terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O QUADRO DOS DOIS CAMINHOS


 
























Há alguns anos, estive visitando o Bairro da Justinada, em São Miguel Arcanjo, mais precisamente os parentes de Miguel Ponciano, conhecido como Miguel da Capela, da mesma árvore genealógica à qual pertenceu minha saudosa mãe. 
Foi num quartinho fora da residência, onde se guardavam coisas velhas, que encontrei um quadro como este, já bem gasto pelo tempo. Era igualzinho àquele que minha avó possuía na copa, no tempo em que eu era criança e morava com ela.
Quando minha avó faleceu - tinha eu doze anos - o quadro se perdeu.
Gostei tanto, que eles acabaram me presenteando com ele.
Levei-o para o Museu da Casa do Sertanista, à Rua Cônego Francisco Ribeiro, 1350, entidade que dirigi por alguns anos.
Lá o quadro ficou exposto e permaneceu até ser consumido pela inexorabilidade do tempo. 
Muitas pessoas ficavam maravilhadas em conhecer o famoso quadro que explicava sobre os dois caminhos: o do Bem e o do Mal.
Durante mais de uma década, nunca mais ouvi falar sobre o quadro em lugar algum. 
Procurei na Internet e não encontrei nada.
Esta semana fiquei sabendo que o quadro esteve sumido mas voltou a ser impresso.
Muito conhecido pelos evangélicos, é uma gravura antiga que traz em si uma mensagem espiritual para todos e de uma forma visível aos nossos olhos usando uma linguagem sem fala e sem um texto explícito.
São dois caminhos opostos: à direita, o caminho estreito das abstenções e dos sacrifícios por amor e pela obediência aos preceitos oriundos da Bíblia Sagrada, os quais conduzem ao céu todos os que permanecerem nele, seguindo firme e fielmente seus preceitos, cujo prêmio maior é o de se ganhar o céu no final deste caminho, após a morte, pela obediência à Palavra de Deus; à esquerda, o caminho largo, cheio dos prazeres mundanos e tudo que os acompanha com as suas consequências, as quais conduzem a um lago de fogo e enxofre, terríveis sob a fiel e justa balança de Deus o qual julga justamente.
Mas!
que se vê no alto ???
O “olho que tudo vê” é um dos símbolos mais importante para o Ocultismo, mostrando que certas sociedades secretas se infiltram nas organizações para enganar os cristãos e fazê-los participar de rituais, usarem símbolos ocultos, etc, sem ter ciência alguma.
Por que não temo tudo isso?
Porque na casa de minha avó havia um desses e ela nunca deixou de ser católica apostólica romana, como mandava o figurino.

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