Sem risco de melhorar
Segundo o juiz Sérgio Moro, a delação do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, acrescentou "fato relevante" à Lava-Jato; ele teria revelado informações sobre obras no setor elétrico, da campanha de Dilma em 2014, das Olimpíadas do Rio e da Copa do Mundo no Brasil.
Segundo o juiz Sérgio Moro, a delação do ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, acrescentou "fato relevante" à Lava-Jato; ele teria revelado informações sobre obras no setor elétrico, da campanha de Dilma em 2014, das Olimpíadas do Rio e da Copa do Mundo no Brasil.
É mais um ingrediente desestabilizador de um cenário já complicado - na política, na economia, na saúde pública, que agora une o caos no SUS ao vírus da zika, cujo vetor é o "aedes aegypti".
Se estava ruim, a delação de Azevedo acabou de estragar o carnaval de muita gente.
Sobra desinformação
Noticiário sobre o vírus da zika ainda é confuso, o que deixa a população perdida.
Sobra desinformação
Noticiário sobre o vírus da zika ainda é confuso, o que deixa a população perdida.
Ontem a Fundação Oswaldo Cruz, ligada ao Ministério da Saúde, ajudou a piorar o nível de desinformação ao divulgar pesquisa que detectou que o vírus tem potencial para causar infecções na saliva e urina.
A melhor notícia que poderíamos receber no futuro próximo seria a descoberta de uma vacina contra o vírus ou que a microcefalia em bebês não está relacionada à zika em grávidas. Por enquanto só temos, infelizmente, uma certeza: em vez de fazer o dever de casa - cuidando da saúde e do saneamento -, os governos petistas só trabalharam para garantir votos que levassem a vitórias eleitorais sucessivas.
Para isso, contaram com a omissão dos sanitaristas de esquerda, ativos na política, mas não no ofício para o qual se prepararam.
Dilma e Agnelo, tudo a ver
A presidente Dilma esteve no Congresso e leu um discurso longo, desconectado da realidade, de forma fria, arrogante e sem um pingo de humildade, como, aliás, lhe é peculiar.
Dilma e Agnelo, tudo a ver
A presidente Dilma esteve no Congresso e leu um discurso longo, desconectado da realidade, de forma fria, arrogante e sem um pingo de humildade, como, aliás, lhe é peculiar.
Foi alvo de vaias de parlamentares, e não foi capaz de mostrar disposição para o tal diálogo que apregoa, tanto que no dia seguinte já foi derrotada em votação na Câmara.
A presidente não inspira confiança, ainda mais porque, depois de tudo que fez para ganhar as eleições e das mentiras que propagou, assim como pelo desastre econômico que gerou, ainda não foi capaz de fazer um mea culpa e dizer que tomou caminhos errados.
Dilma, na presidência, está cada vez mais parecida com seu colega de partido, Agnelo Queiroz, que fez um trágico governo no Distrito Federal, uma administração a tal ponto desastrosa que ele sequer chegou ao segundo turno nas eleições do ano passado.
E ainda fez a população de Brasília, que um dia já foi majoritariamente petista, se tornar uma das mais refratárias ao PT em todo o país.
Dilma está assumindo o padrão Agnelo, tanto o moral como o de gestão, e deve acabar, no final, como ele: rejeitada quase unanimemente pela população e condenando seu próprio partido ao esquecimento.
Do Blog do Jefferson
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