quarta-feira, 23 de março de 2016

E O MENOR DE IDADE?

Um menor que tem a capacidade de, durante um assalto, estuprar e matar uma mãe, sua filha de 11 anos e friamente decapitar um bebe de nove meses... tenha ele 10, 12, 14 anos... este não é normal! 
Claro que tem o acometimento de distorção mental a ponto de ser exigido que não possa conviver em sociedade. 
Sua grave distorção da realidade faz com que a própria sociedade possa estar protegida dos males que causará. 
E certamente causará!!!
Ninguém, sob que idade estiver, com este tipo de distorção pode ter acesso livre a vitimar pessoas inocentes. 
Tem de ser isolado, separado pelo bem de boas pessoas e pelo mau drástico e irreparável que causa. 
É lógico que um tratamento a um indivíduo deste tipo é coisa longa, deve ser intensa e com forte acompanhamento.
No caso de termos uma sociedade incapaz de fornecer este tipo de tratamento, deve-se escolher por qual decisão? 
Mantê-lo em conjunto com outros, mas isolado, para que com esses outros possa ainda continuar praticando essas distorções...e isolado por curto espaço de tempo?? 
Ou, isolá-lo por longo tempo, exaustivo, para que seu arrependimento seja incontestável (se houver), ou a volta à realidade se torne algo realmente possível???
Dessas duas, em terceira, escolher por deixar em isolamento por apenas um ano e lhe dar a chance de acabar com mais vidas de inocentes, é algo que, ao dono desta escolha...somente pode ser enxergado como alguém de total irresponsabilidade, imaturidade e inegável desprezo por gente justa, sob alegação de defesa a um criminoso doente que já nasce com grave distorção mental...no mínimo um sociopata/psicopata. 
É condenar inocentes pelo bem de um criminoso doente e de patologia quase que irreversível! 
Ou alguém acha, lá no fundo, mesmo os mais hipócritas, que alguém que seja capaz de tais atrocidades, com tal distorção mental, vai se tornar um sentimental que valoriza a existência alheia após alguns poucos anos de afastamento??
É isso que tá em jogo: Inúmeros inocentes sofrerem de forma irreparável pelo “bem” de um distorcido, ou este distorcido sofrer as consequências dos próprios atos.
A diferença é gritante!
 
In Olhos Que Vêem/ Marquer/ 20 de abril de 2015.
 

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