Não há golpe em curso no Brasil, diz embaixador americano a agência de notícias 19/05/16 | Equipe Online - online@jcruzeiro.com.br
O embaixador dos Estados Unidos na OEA (Organização dos Estados Americanos) rechaçou nesta quarta-feira (18) a afirmação de países membros como Venezuela, Bolívia e Nicarágua, de que há um golpe em curso no Brasil.
"Não acreditamos que seja um golpe suave ou de outro tipo. O que ocorreu no Brasil seguiu o processo legal constitucional, respeitando completamente a democracia", afirmou à agência Efe o embaixador americano, Michael Fitzpatrick, após reunião do Conselho Permanente da OEA.
Foi a primeira vez que o governo americano rejeitou claramente a noção de que o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência seja um golpe, como ela tem pregado. Até agora, a posição dos EUA vinha sendo de cautela, mas sempre reiterando que o processo contra a presidente está respeitando as normas democráticas.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, ficou publicamente ao lado de Dilma, questionando diversas vezes a base jurídica do impeachment. Também nesta quarta, a Comissão de Direitos Humanos da OEA soltou um comunicado chamando de "retrocesso" o gabinete formado pelo presidente interino, Michel Temer, devido à ausência de mulheres e negros.
Os EUA foram o único a país rejeitar com veemência as acusações de golpe no Conselho da OEA, salientando que é na Venezuela que a democracia está em risco. Na semana passada, o governo venezuelano chamou de volta o seu embaixador em Brasília em protesto contra o impeachment.
Segundo Fitzpatrick, ficou claro que no país "há um claro respeito pelas instituições democráticas, uma clara separação de poderes, vigora o Estado de Direito e há uma solução pacífica das disputas. Nada disso se parece com o caso da Venezuela e essa é nossa preocupação".
Em sua intervenção, o embaixador do Brasil na OEA, José Luiz Machado e Costa, ressaltou a "vitalidade do sistema democrático" e afirmou que "os direitos sociais e as conquistas da sociedade brasileira estão plenamente assegurados".
"Nossas instituições sairão fortalecidas neste contexto histórico. Mantemos nosso compromisso permanente com os princípios da Carta Democrática (Interamericana)", afirmou Machado e Costa.
O embaixador dos Estados Unidos na OEA (Organização dos Estados Americanos) rechaçou nesta quarta-feira (18) a afirmação de países membros como Venezuela, Bolívia e Nicarágua, de que há um golpe em curso no Brasil.
"Não acreditamos que seja um golpe suave ou de outro tipo. O que ocorreu no Brasil seguiu o processo legal constitucional, respeitando completamente a democracia", afirmou à agência Efe o embaixador americano, Michael Fitzpatrick, após reunião do Conselho Permanente da OEA.
Foi a primeira vez que o governo americano rejeitou claramente a noção de que o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência seja um golpe, como ela tem pregado. Até agora, a posição dos EUA vinha sendo de cautela, mas sempre reiterando que o processo contra a presidente está respeitando as normas democráticas.
O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, ficou publicamente ao lado de Dilma, questionando diversas vezes a base jurídica do impeachment. Também nesta quarta, a Comissão de Direitos Humanos da OEA soltou um comunicado chamando de "retrocesso" o gabinete formado pelo presidente interino, Michel Temer, devido à ausência de mulheres e negros.
Os EUA foram o único a país rejeitar com veemência as acusações de golpe no Conselho da OEA, salientando que é na Venezuela que a democracia está em risco. Na semana passada, o governo venezuelano chamou de volta o seu embaixador em Brasília em protesto contra o impeachment.
Segundo Fitzpatrick, ficou claro que no país "há um claro respeito pelas instituições democráticas, uma clara separação de poderes, vigora o Estado de Direito e há uma solução pacífica das disputas. Nada disso se parece com o caso da Venezuela e essa é nossa preocupação".
Em sua intervenção, o embaixador do Brasil na OEA, José Luiz Machado e Costa, ressaltou a "vitalidade do sistema democrático" e afirmou que "os direitos sociais e as conquistas da sociedade brasileira estão plenamente assegurados".
"Nossas instituições sairão fortalecidas neste contexto histórico. Mantemos nosso compromisso permanente com os princípios da Carta Democrática (Interamericana)", afirmou Machado e Costa.
(Folhapress)
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