terça-feira, 5 de julho de 2016

REFLETINDO

A JUSTIÇA no Brasil é tão obscura que as ações, por mais simples que pareçam ser tornam-se eternas e vão passando de geração a geração.
Reintegração de posse vira desintegração.
Aposentadoria por invalidez vira morte prematura.
Mas tem coisas em que se vê a JUSTIÇA sendo feita rapidinho. Em época de Copa do Mundo, por exemplo. Ou em caso de criança ou adolescente que virou bandido de repente. 
E etcetera e tal.
Se a demanda envolver bancos e outras concessões públicas, então, é melhor esquecer, deixando nas mãos de um procurador que sempre vai dizer que entrará em contato quando houver qualquer novidade, mas na realidade nem atende o telefone quando o cliente quer saber sobre o SEU caso.
Quer dizer, de SEU não existe mais nada. 
O que existe é a pendenga entre o defensor da causa e o juiz. E nessa história, o juiz é um deus bastante temido pelo primeiro ator que só abre a boca quando é requisitado. 
Graças a Deus que não segui a carreira de advogada, como sonhava meu saudoso pai.
Amaldiçoaria todos os dias da minha vida. 
Principalmente se o meu cliente fosse uma pessoa necessitada.
Amém?
 

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