quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A MÃE AINDA VIVIA QUANDO FOI ENTERRADA PELO FILHO ASSASSINO

A Justiça condenou a 31 anos e dois meses de reclusão José Fernandes de Oliveira Júnior, 36. 
O funileiro foi acusado de ter matado e enterrado o corpo da própria mãe, Maria Ignez Dezoto Molina, 68, na chácara onde moravam entre agosto e setembro do ano passado. 
A decisão foi proferida pelo Conselho de Sentença do Tribunal do Júri durante julgamento realizado na terça-feira, 11.
O crime foi considerado como sendo quadruplamente qualificado. 
O funileiro também foi processado por ocultação de cadáver. Além disso, o assassinato teve os agravantes de ter sido contra uma idosa, mulher, por motivo fútil, utilizando meio cruel (asfixia), e não dando chances de defesa à vítima, que foi amarrada.
De acordo com a sentença proferida pela juíza Mariana Salviano Teixeira da Rocha, o réu “ostenta personalidade transgressora e as circunstâncias do crime evidenciam a reprovabilidade de sua conduta, de efeitos nefastos e irreparáveis a toda a família”.
As investigações sobre a morte da idosa começaram em 26 de agosto do ano passado, quando o funileiro prestou queixa no plantão policial dizendo que a mãe dele estava desaparecida.
O homicídio foi descoberto em 2 de setembro, quando familiares desconfiaram de uma área com terra remexida próxima à entrada da chácara onde eles moravam.
Na época, Oliveira disse à polícia que estava sob efeito de álcool e drogas e que não recordava se teria utilizado arma ou faca para matar a mãe. 
Exames necroscópicos revelaram que a idosa fora enterrada ainda com vida, o que ocasionou asfixia.
O Progresso de Tatuí

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