No final do ano, próximo ao Natal e Ano Novo, tudo é intencional.
Pelo menos em São Paulo, onde residi por mais de vinte anos, pude notar isso claramente.
O carteiro torna-se mais atencioso, tanto na periferia como em condomínios.
O entregador do jornal até o acondiciona num saquinho plástico.
O entregador de pizza ou do jornal está mais sorridente.
O lixeiro mais alegre, sem toda aquela pressa de costume derrubando tudo pelo caminho - ele até volta e cata o que deixou cair...
Uns até deixam um bilhetinho só para que você se lembre que a data magna da cristandade chegou e é preciso que se mostre solidariedade, amor, paz, agradecimento...
Em minha rua, hoje, um rapaz apareceu para capinar as calçadas.
Se alguém vai chegar a ele e expressar um "muito obrigado"?
Ora, dirão, é obrigação do prefeito manter a continuação de nossa casa limpa.
Aliás, lembrando do atual prefeito, com certeza é a última tarefa que ele manda fazer em minha rua.
Pensando melhor, NUNCA, JAMAIS, EM TEMPO ALGUM, durante os últimos QUATRO ANOS, pude ver que o PREFEITO passou por aqui, nem para VISITAR o famoso terreno do TULA que permanece do jeitinho que outros prefeitos anteriores deixaram.
Feliz Natal, carpidor!
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