"O programa do Sílvio Santos eu nunca fiz.
Ele me parece uma pessoa muito honesta.
É um camarada que, numa hora em que a TV Excelsior foi fechada e tinha uma pá de gente desempregada, cavou quadros nos seus programas para os colegas terem um ganha-pão.
Uma pessoa assim merece o meu respeito.
Agora, ele não faz um tipo de troço que eu me apaixone. Nunca vi o programa dele.
Tentei várias vezes, mas nunca vi.
É um tipo de linguagem que eu já superei há muito tempo.
Não tenho nada contra - se ele quer continuar fazendo isso, está dando certo, ele está rico com isso – que Deus o ajude.
Vou ficar de fora, mas acho maravilhoso esse aspecto dele.
(...) A admiração pessoal que tenho por ele não modifica o que eu acho que deve ser feito na televisão.
(..) Tem a sessão prêmio. Eles inventam prêmio para tudo, premiam todo mundo. Há a melhor cantora - 10 em cada programa – e com isso todo mundo vai e trabalha de graça. Dá um IBOPE incrível para a emissora.
Mas há um detalhe.
Se o Sílvio Santos, por exemplo, em determinado momento disser que o fulano ou beltrano estão numa pior e quiser dar um jeito de fazer um programa, juntar dinheiro para dar a esses caras, eu vou ontem!
Já fico na fila esperando para cantar."
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