sábado, 15 de julho de 2017

CORA CORALINA EM TEXTO ESCRITO PELA NETA


“Vó Cora falava pouco de si, muito contavam dela os quatro filhos, um homem, três mulheres. 
Conheceu Cantídio Tolentino de Figueiredo Brêtas, recém-nomeado chefe de Polícia de Villa Boa, durante uma tertúlia literária. 
Tinha 20 anos, já era uma "solteirona". 
Entre poemas, récitas e acirrados debates culturais se apaixonaram. 
Fugiu com ele para Jaboticabal, interior de São Paulo. 
Cantídio era homem separado, tinha filhos na capital paulista. E uma outra filha, fruto de romance com uma índia, durante passagem pelo Norte de Goiás. 
Essa, Cora criou. 
Saraus literários ou não, Cantídio nada gostava do pendor da mulher. 
A Cora ousada, que deixou para trás preconceitos sociais, pouco ligava. 
Publicava artigos nos jornais de Jaboticabal (....)”
 
- Ana Maria Tahan, neta de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas, Cora Coralina, nascida em 1889 e morta em 1985.

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