Esquerdistas são contra habeas corpus para adversários; só aceitam o recurso para os seus. Tentando ser sagazes, direitistas se dizem independentes porque a favor da prisão de todos. Com cinco minutos de reflexão, descobririam que, numa democracia de direito, a única garantia da independência está na lei. Liberais sempre foram uma extrema minoria no país; querem agora extingui-los, mas não vão.
Por: Reinaldo Azevedo /26/08/2017 - 8:31
Pois é… Agora ninguém assume aquela vírgula espantosa entre um sujeito chamado “Rio” e seu verbo, o “está”, na faixa em que OZARTISTA, juízes e intelectuais asseveram: “BRETAS O Rio, está com você”.
OZARTISTA dizem que é coisa do movimento “Vem pra Rua”. O “Vem Pra Rua” diz que o troço já estava por lá.
A coordenadora do grupo no Rio, diga-se, deixa claro que seus liderados têm ideias muito próprias sobre a formação do plural. Segundo Adriana Balthazar, a faixa que a sua turma havia levado tinha a seguinte inscrição: “Precisamos de mais Moros e Bretas e menos Toffolis e Gilmars”.
Sem entrar no mérito do pedido, pergunto: “Gilmars”??? Entendi. Plural de mar é “mars”; de par, “pars”; de muar (burro), “muars” (burros).
Agora, como cantou Caetano Veloso num festival de MPB da TV Tupi, em 1979, “Dona culpa ficou solteira”. A música é de Jorge Benjor. Lembro:
“Que é, Reinaldo, vai querer debater a vírgula para não ter de debater o mérito da questão?”
Uma ova! Debati e debato o que quiserem. Noto que é a esmagadora maioria da imprensa, esta sim, quem, até agora, evitou entrar no debate legal.
Sem entrar no mérito do pedido, pergunto: “Gilmars”??? Entendi. Plural de mar é “mars”; de par, “pars”; de muar (burro), “muars” (burros).
Agora, como cantou Caetano Veloso num festival de MPB da TV Tupi, em 1979, “Dona culpa ficou solteira”. A música é de Jorge Benjor. Lembro:
“Que é, Reinaldo, vai querer debater a vírgula para não ter de debater o mérito da questão?”
Uma ova! Debati e debato o que quiserem. Noto que é a esmagadora maioria da imprensa, esta sim, quem, até agora, evitou entrar no debate legal.
Mais uma vez, busca-se apenas o território fácil e picareta do moralismo: “Todas aqueles que receberam habeas corpus são más pessoas”. Ainda que os conhecesse e concordasse — e que seja tentado a concordar segundo o que se noticia —, a prisão preventiva conta com prescrições legais. E o habeas corpus pertence ao conjunto dos recursos que integram o direito penal. Que juízes se mobilizem contra ele, ah, isso, sim, é um disparate!
Evidentemente, o pré-candidato ao governo de Minas, Rodrigo Janot, está vibrando. Ele anda realmente muito influente na imprensa, em especial junto aos veículos do maior grupo de comunicação do país: “Hora de caçar Temer…” E quase todos saem no rastro de Temer. “Hora de caçar Gilmar”. E quase todos saem no encalço de Gilmar.
De onde vem todo esse poder de argumentação de Janot?
“Ah, não foi Janot que mandou Gilmar conceder os habeas corpus”. Claro que não!
Evidentemente, o pré-candidato ao governo de Minas, Rodrigo Janot, está vibrando. Ele anda realmente muito influente na imprensa, em especial junto aos veículos do maior grupo de comunicação do país: “Hora de caçar Temer…” E quase todos saem no rastro de Temer. “Hora de caçar Gilmar”. E quase todos saem no encalço de Gilmar.
De onde vem todo esse poder de argumentação de Janot?
“Ah, não foi Janot que mandou Gilmar conceder os habeas corpus”. Claro que não!
Assim como não foi Gilmar que decidiu tomar para si o encargo, na marra. Só está nesse papel porque Fux declinou do caso e foi sorteado. Isso se deu em julho. Se o ministro tivesse negado os habeas corpus, não haveria celeuma nenhuma. Vale dizer: só se é independente quando se rejeita um HC!!! E aí dizem os iluminados: “Nunca se fez tanta justiça no Brasil!”
Faz sentido! Não custa lembrar que, nas tais 10 medidas do MPF contra a corrupção, havia quatro claramente fascistoides, e uma delas era, na pratica, a extinção do habeas corpus. Para registro, lembro as outras três: teste aleatório de honestidade, ampliação pornográfica dos casos de prisão preventiva (não que a lei esteja sendo seguida) e admissão de prova ilegal em juízo.
Oh, eu entro, sim, no mérito da questão.
Por quê?
Só ressalto a questão gramatical porque ali estavam, reitero, ditos intelectuais, artistas, juízes e, vá lá, a nata de grupos de esquerda e direita que aspiram à representação popular: no primeiro caso, a Mídia Ninja, cuja expressão mais conhecida é Pablo Capilé; no segundo, o Vem Pra Rua, que tem em Rogério Chequer o rosto mais popular. Que bom, né? Vai ver Gilmar Mendes é mesmo o mal a ser extirpado do Brasil. Se a esquerda e a direita concordam, a gente até pode supor que o ministro represente um “centro” realmente insuportável. Ou, sei lá, há a possibilidade de que ignorâncias desiguais se estreitem num abraço insano.
Vai ver precisamos mesmo de mais juízes de primeira instância que desafiem uma decisão de ministro de tribunal superior.
Vai ver precisamos mesmo de mais juízes que, ao condenar alguém, ignorem o conteúdo da denúncia feita.
Vai ver os membros dos Vem Pra Rua e “ozartista” querem ser julgados, no futuro, por esses critérios.
Que coisa! Capilé pode não concordar com o “precisamos de mais Moros”, mas certamente endossa o “precisamos de menos Gilmars” — deve endossar inclusive a gramática. A esquerda fez a pauta, e a direita foi atrás.
Dia desses, uma dessas nulidades falantes que andam por aí — “nulidade” porque se percebe que não leu um maldito livro na vida, embora pretenda falar como teórico — sustentava que não tinha mais essa de “esquerda” e “direita”; agora teríamos os que querem combater a impunidade e os que a defendem… Só então eu me dei conta de que, ora vejam, estamos diante de uma nova economia política, não é? A civilização que temos aí é a que resulta do embate entre honestos e desonestos. Ele regularia até os conflitos distributivos e determinaria equilíbrio ou desequilíbrio.
Quem é um tantinho antigo, como sou, sabe que era essa a ladainha no PT nas décadas de 80 e de 90. Mas isso era apenas a face pública e publicitária da militância. No leito do rio, o que sempre importou foi outra coisa: o “acúmulo de forças” para conquistar o poder e, lá vai a palavrinha horrível, “hegemonizá-lo”. Nesse processo, os que, “do outro lado”, aderissem às teses principais, não atrapalhando o projeto, seriam admitidos como aliados, ainda que mantivessem seus poderes particulares, fossem pessoais (Sarney, Maluf, Collor…) ou entidades (CNI, CNT, Febraban…). Os que resistissem, ainda que originalmente do mesmo lado, seriam tratados como inimigos.
Essa é a inteligência essencial da esquerda. Já a direita sonsa, coitada!, essa realmente acredita que a clivagem que faz as sociedades virtuosas é a dos honestos e desonestos, dos justos e dos injustos, dos bons e dos maus… Pior: está mesmo convencida de que o Brasil vive seus perrengues porque há desonestos demais no poder. Abriu mão até de um território que sempre foi mais seu do que dos adversários históricos: o da competência técnica.
Irritante
Sim, existem os “militantes da justiça” entre os esquerdistas; existem aqueles que sonham, como Robespierres tardios da periferia, com a punição severa dos maus apetites humanos; existem os entusiastas da pureza… Sabem o que é irritante? Gente assim comanda apenas os partidos irrelevantes de esquerda e é, igualmente, de uma irrelevância danada no petismo. Os que efetivamente têm poder “na luta” entendem que essa gritaria é apenas um dos instrumentos de construção da hegemonia.
Já entre os direitistas… Bem, há, sim, uma súcia de larápios e oportunistas — onde não há? Mas boa parte realmente acredita que o combate à impunidade é motor do desenvolvimento e da civilização. Não! O dito-cujo, dentro da lei (nas democracias), há de ser apenas uma rotina obrigatória, necessária, ditada por uma burocracia sem anseios políticos.
Li nesta sexta na Folha um texto sobre correntes de esquerda do PT que estariam insatisfeitas com Lula porque, em sua dita “caravana” pelo Nordeste, ele se reuniu com Renata Campos (mulher de Eduardo, morto em agosto em 2014) e já tenta desenhar um palanque em Pernambuco. Também esteve com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o governador Jackson Barreto (PMDB), de Sergipe… O PT à esquerda e até parte do povaréu vaiam os convivas de Lula. Ele busca construir um discurso que supere a facilidade na qual os conservadores estão tentados a cair: a luta dos bons e dos honestos contra os maus e desonestos… O chefão petista aprendeu com a experiência: não venceu nada enquanto foi refém dessa dicotomia politicamente inútil. E, no mais das vezes, falsa.
Sim, Lula e o petismo podem até usar essa retórica beligerante em alguns palanques reais ou virtuais, mas, na hora do vamos ver, os adversários reverentes logo são chamados de “meus queridos” e podem se tornar aliados.
Vá torcendo aí, então, senhor conservador, para que o TRF4 realmente condene Lula, apesar da sentença pífia de Sérgio Moro. Sim, ele promove permanentemente a luta do “nós” contra “eles”. Mas jamais houve um “eles” que não pudesse fazer parte do “nós” ou mesmo um “nós” que não pudesse migrar para “eles”.
Enquanto isso, a direita brasileira está combatendo juízes que ousam aplicar a lei. A propósito: de qual voto de Dias Toffoli o VPR não gostou? Daquele que libertou Paulo Bernardo? Do que libertou (ele foi apenas um dos ministros) José Dirceu? Quer dizer que um ministro, em matéria de petistas, só é livre quando nega um habeas corpus?
Temo que, neste ponto, pessoas desse movimento e de congêneres respondam: “Ah, nós somos independentes porque pregamos cadeia para todos, sem discriminação partidária”. Não ocorreria a cérebros tão sagazes que a independência de verdade também está em conceder habeas corpus, não apenas em negá-lo?
A propósito: e quando os ministros Toffoli e Gilmar votaram a favor de prisões? E quando se negaram a interferir, à diferença do que fez Roberto Barroso, no rito do impeachment? Só cumpriam a obrigação, certo?
E, no entanto, quem concede entrevista a programa da Globo é Barroso, cuja inclinação esquerdista qualquer pessoa informada pode perceber.
Sim, a direita brasileira teve um papel importante — legítimo e legal — na queda de Dilma. Depois mergulhou no vazio teórico, no vazio de propostas, no vazio legal. Os esquerdistas tomam os meios de comunicação e destroçam a visão liberal de direto e de estado, e os conservadores, com o olhar ágrafo, aplaudem com entusiasmo.
E ainda promovem uma vírgula entre o sujeito e seu verbo.
Para encerrar.
Os liberais sempre foram uma extrema minoria no país. Poucos conservadores escaparam da filiação a um pensamento também autoritário. Aqui e ali, no entanto, ganharam alguma expressão.
O populismo inevitável das redes sociais, a que a direita aderiu com fúria similar à da esquerda — achando-se muito esperta por lhe mimetizar os meios, mas com sinal trocado —, tenta empurrá-los para a clandestinidade.
Não conseguirão.
Faz sentido! Não custa lembrar que, nas tais 10 medidas do MPF contra a corrupção, havia quatro claramente fascistoides, e uma delas era, na pratica, a extinção do habeas corpus. Para registro, lembro as outras três: teste aleatório de honestidade, ampliação pornográfica dos casos de prisão preventiva (não que a lei esteja sendo seguida) e admissão de prova ilegal em juízo.
Oh, eu entro, sim, no mérito da questão.
Por quê?
Só ressalto a questão gramatical porque ali estavam, reitero, ditos intelectuais, artistas, juízes e, vá lá, a nata de grupos de esquerda e direita que aspiram à representação popular: no primeiro caso, a Mídia Ninja, cuja expressão mais conhecida é Pablo Capilé; no segundo, o Vem Pra Rua, que tem em Rogério Chequer o rosto mais popular. Que bom, né? Vai ver Gilmar Mendes é mesmo o mal a ser extirpado do Brasil. Se a esquerda e a direita concordam, a gente até pode supor que o ministro represente um “centro” realmente insuportável. Ou, sei lá, há a possibilidade de que ignorâncias desiguais se estreitem num abraço insano.
Vai ver precisamos mesmo de mais juízes de primeira instância que desafiem uma decisão de ministro de tribunal superior.
Vai ver precisamos mesmo de mais juízes que, ao condenar alguém, ignorem o conteúdo da denúncia feita.
Vai ver os membros dos Vem Pra Rua e “ozartista” querem ser julgados, no futuro, por esses critérios.
Que coisa! Capilé pode não concordar com o “precisamos de mais Moros”, mas certamente endossa o “precisamos de menos Gilmars” — deve endossar inclusive a gramática. A esquerda fez a pauta, e a direita foi atrás.
Dia desses, uma dessas nulidades falantes que andam por aí — “nulidade” porque se percebe que não leu um maldito livro na vida, embora pretenda falar como teórico — sustentava que não tinha mais essa de “esquerda” e “direita”; agora teríamos os que querem combater a impunidade e os que a defendem… Só então eu me dei conta de que, ora vejam, estamos diante de uma nova economia política, não é? A civilização que temos aí é a que resulta do embate entre honestos e desonestos. Ele regularia até os conflitos distributivos e determinaria equilíbrio ou desequilíbrio.
Quem é um tantinho antigo, como sou, sabe que era essa a ladainha no PT nas décadas de 80 e de 90. Mas isso era apenas a face pública e publicitária da militância. No leito do rio, o que sempre importou foi outra coisa: o “acúmulo de forças” para conquistar o poder e, lá vai a palavrinha horrível, “hegemonizá-lo”. Nesse processo, os que, “do outro lado”, aderissem às teses principais, não atrapalhando o projeto, seriam admitidos como aliados, ainda que mantivessem seus poderes particulares, fossem pessoais (Sarney, Maluf, Collor…) ou entidades (CNI, CNT, Febraban…). Os que resistissem, ainda que originalmente do mesmo lado, seriam tratados como inimigos.
Essa é a inteligência essencial da esquerda. Já a direita sonsa, coitada!, essa realmente acredita que a clivagem que faz as sociedades virtuosas é a dos honestos e desonestos, dos justos e dos injustos, dos bons e dos maus… Pior: está mesmo convencida de que o Brasil vive seus perrengues porque há desonestos demais no poder. Abriu mão até de um território que sempre foi mais seu do que dos adversários históricos: o da competência técnica.
Irritante
Sim, existem os “militantes da justiça” entre os esquerdistas; existem aqueles que sonham, como Robespierres tardios da periferia, com a punição severa dos maus apetites humanos; existem os entusiastas da pureza… Sabem o que é irritante? Gente assim comanda apenas os partidos irrelevantes de esquerda e é, igualmente, de uma irrelevância danada no petismo. Os que efetivamente têm poder “na luta” entendem que essa gritaria é apenas um dos instrumentos de construção da hegemonia.
Já entre os direitistas… Bem, há, sim, uma súcia de larápios e oportunistas — onde não há? Mas boa parte realmente acredita que o combate à impunidade é motor do desenvolvimento e da civilização. Não! O dito-cujo, dentro da lei (nas democracias), há de ser apenas uma rotina obrigatória, necessária, ditada por uma burocracia sem anseios políticos.
Li nesta sexta na Folha um texto sobre correntes de esquerda do PT que estariam insatisfeitas com Lula porque, em sua dita “caravana” pelo Nordeste, ele se reuniu com Renata Campos (mulher de Eduardo, morto em agosto em 2014) e já tenta desenhar um palanque em Pernambuco. Também esteve com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e com o governador Jackson Barreto (PMDB), de Sergipe… O PT à esquerda e até parte do povaréu vaiam os convivas de Lula. Ele busca construir um discurso que supere a facilidade na qual os conservadores estão tentados a cair: a luta dos bons e dos honestos contra os maus e desonestos… O chefão petista aprendeu com a experiência: não venceu nada enquanto foi refém dessa dicotomia politicamente inútil. E, no mais das vezes, falsa.
Sim, Lula e o petismo podem até usar essa retórica beligerante em alguns palanques reais ou virtuais, mas, na hora do vamos ver, os adversários reverentes logo são chamados de “meus queridos” e podem se tornar aliados.
Vá torcendo aí, então, senhor conservador, para que o TRF4 realmente condene Lula, apesar da sentença pífia de Sérgio Moro. Sim, ele promove permanentemente a luta do “nós” contra “eles”. Mas jamais houve um “eles” que não pudesse fazer parte do “nós” ou mesmo um “nós” que não pudesse migrar para “eles”.
Enquanto isso, a direita brasileira está combatendo juízes que ousam aplicar a lei. A propósito: de qual voto de Dias Toffoli o VPR não gostou? Daquele que libertou Paulo Bernardo? Do que libertou (ele foi apenas um dos ministros) José Dirceu? Quer dizer que um ministro, em matéria de petistas, só é livre quando nega um habeas corpus?
Temo que, neste ponto, pessoas desse movimento e de congêneres respondam: “Ah, nós somos independentes porque pregamos cadeia para todos, sem discriminação partidária”. Não ocorreria a cérebros tão sagazes que a independência de verdade também está em conceder habeas corpus, não apenas em negá-lo?
A propósito: e quando os ministros Toffoli e Gilmar votaram a favor de prisões? E quando se negaram a interferir, à diferença do que fez Roberto Barroso, no rito do impeachment? Só cumpriam a obrigação, certo?
E, no entanto, quem concede entrevista a programa da Globo é Barroso, cuja inclinação esquerdista qualquer pessoa informada pode perceber.
Sim, a direita brasileira teve um papel importante — legítimo e legal — na queda de Dilma. Depois mergulhou no vazio teórico, no vazio de propostas, no vazio legal. Os esquerdistas tomam os meios de comunicação e destroçam a visão liberal de direto e de estado, e os conservadores, com o olhar ágrafo, aplaudem com entusiasmo.
E ainda promovem uma vírgula entre o sujeito e seu verbo.
Para encerrar.
Os liberais sempre foram uma extrema minoria no país. Poucos conservadores escaparam da filiação a um pensamento também autoritário. Aqui e ali, no entanto, ganharam alguma expressão.
O populismo inevitável das redes sociais, a que a direita aderiu com fúria similar à da esquerda — achando-se muito esperta por lhe mimetizar os meios, mas com sinal trocado —, tenta empurrá-los para a clandestinidade.
Não conseguirão.
Vão perder.
Querem apostar?
Texto publicado às 23h44 desta sexta, 25 de agosto de 2017.
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