E TEM GENTE PREOCUPADA COM ESTUDANTES DO RIO IMPOSSIBILITADOS DE FREQUENTAR AS AULAS...

Circuito de segurança flagra adolescente vendendo droga em sala de aula.

Uma câmera de segurança registrou o momento em que um adolescente de 17 anos entrega drogas para outro menor dentro de uma sala de aula na Escola Estadual Maria Gonçalves, em Piraju (SP). 

Os dois menores foram flagrados com 10 pedras de crack e apreendidos por tráfico de drogas. 

Nas imagens, que foram divulgadas pela polícia nesta segunda-feira (25), é possível ver um jovem de moletom cinza chegando na sala e entregando a droga para outro, que está sentado.

Câmera flagra adolescente entregando droga na sala de aula em Piraju (Foto: Reprodução/TV TEM)

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, os dois jovens teriam oferecido a droga para uma estudante na quinta-feira (21). Ela avisou o pai, que fez a denúncia para a Policia Militar. Uma equipe foi até a escola na sexta-feira (22) e constatou, pelas imagens do circuito interno, que os jovens estariam com drogas.

Os policias fizeram a abordagem e encontraram com os dois 10 pedras de crack. Eles foram levados para delegacia, onde foram autuados por ato infracional de tráfico de drogas. Um deles já tem passagem pela polícia pelo mesmo crime.

"Inclusive, já esteve na Fundação Casa. O outro foi a primeira vez. Eles foram apresentados ao Ministério Público e aguardam vaga para a Fundação Casa", disse o delegado Alberto Bueno Corrêa Júnior.

A diretora regional de ensino de Piraju, Sandra Tonon, afirma que os jovens eram acompanhados dentro da escola porque estavam com comportamento estranho, mas que não tinham nenhuma prova sobre a venda de drogas até a polícia ir ao local.

"Não temos outros casos recentes de alunos serem pegos no interior da escola. Esse caso nos assustou, mas foram dois alunos que a escola estava acompanhando. Um deles é um adolescente que fazia apenas três meses que tinha saído da Fundação Casa. Por conta desse histórico, a equipe acompanhava ele. O outro aluno não tinha passagem pela polícia, e a escola não conseguiu retorno da família. Mas ele estava muito próximo do outro e também era acompanhado", diz.

G1