quinta-feira, 28 de setembro de 2017

EM TERRA SEM LEI...


























Hoje me lembrei da saudosa amiga SÁLUA BITTAR, o quanto ela se indignava com todas as coisas erradas que aconteciam na cidade de São Miguel Arcanjo.
Ela dizia que aqui era "uma terra sem lei" e volta e meia denunciava o que via para que a polícia agisse com mais rigor.
Muitas vezes, depois que passava na Delegacia, também passava pelo Museu - quando na Rua Cônego Francisco Ribeiro, 1350 - só para me deixar ao par do que estava fazendo.
Pois não é que hoje eu vinha passando por uma calçada e de repente parei estaqueada?
O que fazer?
Me abaixo para passar sob a árvore?
Dou um salto triplo por sobre a árvore?
Busco um facão e corto a árvore?
Bato na casa e pergunto de quem foi a ideia de plantar uma árvore bem ali para trancar a passagem dos pedestres?
Deixo um bilhete bem atrevido na boleia do caminhão?
Ah, a árvore que ali plantaram é de amora e quando dá frutos eles caem ao chão e fazem uma bela salada; é perigoso a gente deslizar por ela, cair, quebrar a perna ou o braço ou a bacia...
Amoreira só serve para atiçar a meninada que vive perambulando e gritando pela rua, porque não tem mãe e nem pai para educar. 

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