Corrupção, corrupção e mais corrupção. Foi assim que o PT quebrou o Brasil.
Tudo começou no primeiro dia de governo de Lula em seu primeiro mandato em 2003 com a implantação de um plano de poder que tinha a corrupção como instrumento de financiamento. Logo, o PT se converteu na maior organização criminosa do país.
1 - O PT infiltrou agentes corruptos em diretorias estratégicas da Petrobras e organizou uma parceria criminosa com empreiteiras, que formaram um cartel para assumir o controle sobre as licitações e combinar sobrepreços. De acordo com o levantamento da ex-presidente da estatal, Graça Foster, o esquema de corrupção na empresa provocou prejuízos que totalizaram R$ 88,6 bilhões até 2014.
2 - Além de nomear corruptos para as estatais, o plano de poder do PT contemplava ainda o total aparelhamento do Estado. Quando assumiu o poder, Lula encontrou 19 mil servidores contratados. Em 8 anos, o ex-presidente elevou o quadro para 205 mil. Dilma ampliou ainda mais este número e apenas no primeiro mandato, contratou 115 mil pessoas.
3 - Durante a gestão do PT, a maioria dos cargos e ministérios não foram criados com o objetivo de prover os serviços para a população, mas sim para contemplar interesses políticos e desviar dinheiro. A meta era alcançar cerca de 500 mil militantes pagos com o dinheiro do contribuinte.
Graças à esta política, os governos do PT conseguiram multiplicar por cinco as despesas com o funcionalismo. O Orçamento previa que o pagamento de servidores federais consumiria R$ 252,6 bilhões, superando pela primeira vez na história do país todo o valor disponível para investimentos no ano.
4 - Para ganhar a eleição em 2014, a ex-presidente Dilma Rousseff promoveu uma série de desonerações sem nenhum planejamento. Para assegurar a vitória nas eleições, o governo aprovou redução nas tarifas de energia, redução de IPI para a venda de automóveis, eletrodomésticos, móveis e outros setores. Deixou ainda de ajustar o valor dos combustíveis. O rombo estimado para estas políticas superou a cifra dos R$ 500 bilhões. Nenhum país do mundo sai impune de um rombo deste tamanho.
5 - A gota d'água veio com a Operação Lava Jato, que começou a desvendar todo o esquema de corrupção na Petrobras, iniciado no primeiro mandato de Lula, em 2003. Com a investigação, dezenas de empreiteiras começaram a demitir funcionários e provocando a perda do emprego de mais de 400 mil chefes de família. O efeito dominó atingiu outros setores e empresas prestadoras de serviços, elevando para 850 mil o número de demitidos. Numa terceira onda que atingiu duramente o comércio e o consumo, outros 300 mil perderam seus empregos. Por fim, o PT deixou o governo com 12 milhões de desempregados em todo o país.
6 - As consequências para a economia foram devastadoras, com a queda vertiginosa no consumo que provocou demissões e falências em praticamente todos os setores do mercado. Segmentos como o de vestuário, eletrodomésticos, automóveis, mercado imobiliário e serviços apresentam queda superior à 20%. Além do aumento de demissões, a crise tem provocou queda recorde na arrecadação federal, estadual e municipal.
7 - Diante da decadência dos indicadores econômicos e da descoberta que Dilma maquiou as contas públicas, as agências de classificação de risco internacionais rebaixaram a nota do Brasil até chegar ao nível de risco de calote. Investidores estrangeiros começaram a retirar seus investimentos do país, provocando a desvalorização das empresas no mercado de ações e a paralisação em novos investimentos em produção no país.
8 - As incertezas se refletiram no aumento da inflação, do dólar e dos juros. Estes aumentos ainda ocasionaram a queda na produção agrícola, gerando novos aumentos que explodiram em 2016. A alta inflação de 2015 ainda deixou reflexos no próximo ano, mesmo após a cassação do mandato de Dilma.
Este é um apanhado apenas superficial do estrago provocado pelos governo de Lula e Dilma ao longo dos últimos treze anos.
Os danos mais dramáticos ficaram mesmo por conta de Dilma envolvendo outros aspectos técnicos que foram negligenciados durante seu governo por uma simples questão de incompetência.
A situação tornou-se tão crítica que a população se mobilizou e realizou as maiores manifestações da história mundial para remover um chefe de governo. Pressionados, os políticos reconheceram que não havia mais condições de governabilidade.
Como não havia jeito de pedir o impeachment de Dilma por suas pedaladas de 2014, relativas ao seu mandato anterior, foi necessário esperar chegar 2016 para condená-la por crimes fiscais relativos ao ano de 2015, já referentes ao seu segundo mandato.
Além dos graves problemas econômicos, Dilma ainda arrastou o país para uma das mais graves crises institucionais e políticas de que se tem notícia na história recente.
É um milagre que o presidente Michel Temer tenha conseguido estancar boa parte destes processos degenerativos dos indicadores do país em pouco mais de cem dias à frente do governo.
Os desafios ainda persistem, tamanho foi o estrago provocado por Dilma, Lula e o PT, mas pelo menos já é possível ver uma luz no fim do túnel.
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