Envolvidos com tráfico de drogas em Rancharia são condenados a pedido do MPSP.
Crimes foram desvendados em investigação por homicídio.
Denunciadas pelo promotor de Justiça Raffaele de Filippo Filho, seis pessoas foram condenadas por ligações com o tráfico de drogas na região do município paulista de Rancharia.
Somadas, as penas impostas a Oscar Aparecido Soares dos Santos (conhecido como Carlão Mamão), Luzinete Santos Silva, Cassia Silva dos Santos, Edeilson José dos Santos, Andreia Cristina da Silva e Luiz Matheus Noronha da Silva ultrapassam os 80 anos de reclusão.
A ação penal foi ajuizada pela Promotoria após inquérito policial instaurado no âmbito da Operação Mamão.
O monitoramento de conversas telefônicas com o objetivo de elucidar o homicídio praticado contra Sebastião Gomes Soares revelou o intenso tráfico de drogas promovido pelos denunciados.
As investigações apontaram para a existência de uma verdadeira associação criminosa atuante em Rancharia, associação preordenada à prática do tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas.
No curso das investigações, em razão de intervenções policiais pontuais, foi possível apreender drogas e apetrechos destinados ao tráfico de drogas, além de dinheiro.
Oscar dos Santos e sua esposa Luzinete foram apontados como os responsáveis pela aquisição e distribuição das drogas, enquanto seus parentes (os demais denunciados) realizavam a venda a terceiros.
"As investigações policiais apuraram, assim, que Oscar e Luzinete guardavam em sua residência apenas uma pequena parte da droga (necessária para a venda diária) e, periodicamente, pediam (...) outras drogas para o neto Luiz Matheus, que reside em outro endereço, cabendo aos demais também a tarefa de venda".
Na sentença, o juiz Vinicius Nunes Abbud considerou que "as circunstâncias deste crime também são graves, eis que ficou configurada uma associação envolvendo seis imputáveis, com divisão de tarefas bem dividida entre os integrantes do grupo com o intuito de assegurar o sucesso na empreitada criminosa e dificultar a apuração do fato criminoso pela Polícia".
MPSP
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