Foi preso em um hotel, na manhã deste sábado (28), o pastor Georgeval Alves Gonçalves, de 36 anos, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, de 3 e 6 anos, que morreram carbonizados em um incêndio na casa onde moravam em Linhares, no Norte do Espírito Santo.
Um mandado de prisão temporária, de 30 dias, foi expedido pelo juiz Grécio Grégio contra ele por volta das 2h da madrugada. Autoridades informaram que George atrapalhava a investigação sobre o caso.
Depois de ser detido, o pastor passou por exames no Serviço Médico Legal e deu entrada na Penitenciária Regional de Linhares. Em seguida, ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Viana.
Por telefone, a mãe das crianças, Juliana Salles, disse que estava muito abalada com a notícia, mas que esperava pela prisão do marido por conta da linha de investigação da polícia. Ainda assim, ela afirmou que não desconfia de George.
ACIMA: pais de meninos que morreram carbonizados após quarto pegar fogo em Linhares (Foto: Rafael Zambe/ TV Gazeta)
Incêndio
O incêndio aconteceu na casa da família, no Centro de Linhares.
Na residência estavam dormindo o pastor George Alves, o filho Joaquim e o enteado Kauã, mas as chamas atingiram apenas o quarto dos meninos.
A mãe das crianças, Juliana Salles, estava em um congresso em Minas Gerais junto com o filho mais novo do casal.
O pastor disse, em entrevista, que ouviu os gritos das crianças e tentou entrar no quarto que pegava fogo.
Peritos, policiais civis e promotores do Ministério Público Estadual participaram.
Os trabalhos no local só terminaram depois de quase quatro horas, por volta das 20h30.
Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Polícia
Em nota enviada nesta sexta-feira (27), a Polícia Civil informou que estão sendo utilizados todos os instrumentos investigativos disponíveis para esclarecer qualquer detalhe sobre o incêndio.
"Para preservar a integridade das apurações ressaltamos que todas as informações sobre o caso somente serão fornecidas por meio de Assessoria de Comunicação e pela autoridade policial assim que o inquérito for concluído, para evitar boatos, notícias falsas e interpretações equivocadas e pré julgamentos".
G1.
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