terça-feira, 1 de maio de 2018

"COMO OS VERMELHOS PREPARAM UMA ARRUAÇA"


Com o título acima, estive lendo um artigo escrito por Eugene H. Methvin, no Reader`s Digest, em 1965. Olha só como as coisas continuam do mesmo jeito...

O químico sabe que se deixar cair um pedaço de sódio na água, ele explodirá.
O engenheiro sabe que se enterrar dinamite nas proporções adequadas e adequadamente distribuída e a fizer detonar, poderá abrir um canal de irrigação.
O líder comunista sabe que se escolher chavões adequados, reunir uma turba e agitar, poderá criar um tumulto. 
Portanto, as técnicas de iniciar um barulho de rua são tão simples, científicas e sistemáticas assim.
E desde o início da guerra fria, sem cessar, os comunistas têm utilizado em todos os continentes a mortífera arma do tumulto popular manobrado - para envenenar alianças, para derrubar governos, para humilhar chefes, para anular o efeito de bilhões gastos em ajuda ao estrangeiro -.
Os comunistas estudam e ensinam manipulação de turbas há mais de um século.
O próprio Lenine criou técnicas de agitação  ensinadas por ele numa escola comunista clandestina na França, em 1911.
Para mobilizar multidões, o partido precisa primeiro infiltrar seus agentes em jornais, sindicatos, associações cívicas, corpos docentes das escolas, organizações estudantis, estações de rádio e TV, e até em unidades militares e policiais.
O controle não é necessário, pois eles não empregam suas causas para atrair pessoas para o seu modo de pensar. 
Quando há qualquer manifestação popular pacífica que englobe paz, pão, independência, liberdades civis, etc., lá se infiltram os agentes comunistas apropriando-se dessas aspirações universais, taxando-as de "luta de classes".
As expressões que eles utilizam são diversas, sempre alimentando o ódio que, afinal de contas, é próprio do seu partido contra os imperialistas, os norte-americanos, os exploradores capitalistas, a elite branca, sempre usando a técnica dos chavões.
Para consolidar isso, os chefes de células fomentam artificialmente o nervosismo público por meio de publicidade na imprensa, de transporte gratuito e vão atraindo curiosos, infelizes, enjoados, preguiçosos, gente típica que se congrega junto de qualquer camelô, circo, incêndio ou ajuntamento público.
Documentos capturados ao Partido Comunista do Iraque demonstram como é que o partido dirige uma demonstração: o comandante externo do tumulto e seus auxiliares ocupam postos bem afastados do centro de atividade, de onde podem observar todo o "campo de batalha"; o comandante interno, sempre muito bem defendido, coloca-se perto de uma bandeira particularmente visível, de sorte que possa ser encontrado a qualquer hora pelos agentes e os estafetas, que vão lhe passando ordens e comunicação sobre os movimentos da polícia.
Além desses estafetas há os guardas de choque armados com pedaços de pau e de cano, os quais ficam de reserva para o caso da polícia atacar os comunistas, quando eles então entram na refrega para fornecer cobertura à retirada dos vermelhos.
Há também os torcedores, agitadores ensaiados em chavões para entoá-los com voz forte e dizer quando devem ser entoados.
Há ainda os atormentadores da polícia, geralmente mulheres treinadas para gritar, desmaiar aos pés dos policiais ou arranhar os rostos deles. Mas há também entre estes, os que portam bolas de gude, alfinetes ou lâminas de barbear, a fim de forjarem provas sobre a violência da polícia.  
O que os vermelhos também curtem MUITO são os mártires que são fabricados por eles mesmos. 
Adolescentes, chefes de bandos e menores delinquentes também são admitidos nessas arruaças.
A lição da onda de violência liderada pelos comunistas é uma das mais antigas lições da História: eterna vigilância é o preço da Liberdade.

Jornalista e escritor americano nascido na Geórgia em 1934 e falecido em Virgínia, no ano de 2012.


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