quinta-feira, 1 de novembro de 2018

MARCOS PONTES, QUE ATÉ JULHO DESTE ANO POSAVA COMO ATRAÇÃO JUNTO COM VISITANTES DO COMPLEXO KENNEDY SPACE CENTER, NO CABO CANAVERAL, NA FLÓRIDA, VIROU MINISTRO. LULA GASTOU CERCA DE 30 MILHÕES DE DÓLARES PARA FORMÁ-LO ASTRONAUTA. DINHEIRO DO RICO POVO BRASILEIRO. AGORA ELE QUER DAR O TROCO OU QUER FISGAR MAIS?


















Marcos Pontes, engenheiro, Tenente-Coronel da FAB, hoje na reserva, será o novo Ministro da Ciência e Tecnologia. Ele que 
se tornou o primeiro astronauta brasileiro no governo do ex-presidente Lula.

Veja o que foi gasto com ele do nosso dinheiro.

Depois dê sua opinião. 


Brasil gastou US$ 30 milhões com o astronauta Marcos Pontes

Agência Estado/ 
24/05/2006

Pelas contas da Agência Espacial Brasileira (AEB), o investimento feito pelo governo brasileiro na formação, treinamento e carreira do astronauta Marcos Pontes, que pediu ao comando da Aeronáutica para ir para a reserva menos de um mês após retornar da Estação Espacial Internacional (ISS), ficou entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões. 

O cálculo foi apresentado hoje pelo presidente da AEB, Sérgio Gaudenzi, em entrevista à reportagem.
Apenas a missão de dez dias no espaço – sendo oito a bordo da ISS – custou US$ 10 milhões, pagos à Agência Espacial Russa. 
O valor sobe tanto se for levado ainda em consideração o custo de oito anos de treinamento pela Nasa, em Houston (EUA), onde ele se formou como astronauta. "Se você somar tudo, vai chegar seguramente a esse valor, fácil", calcula Gaudenzi.
Ainda assim, ele considera que o investimento valeu a pena, mesmo que Pontes tenha decidido abandonar a carreira militar para se dedicar a palestras e a projetos na área de educação. 
Para Gaudenzi, a viagem de Pontes ao espaço e a participação do País no programa da ISS deram visibilidade internacional ao programa espacial brasileiro, o que abriu caminho para parcerias com Rússia, Ucrânia, EUA e União Européia. 
"O programa teve uma divulgação extraordinária. Espero que isso repercuta no Congresso na hora de definir o Orçamento.

Hoje, no entanto, a reação no Congresso era outra. 

Vários parlamentares tiveram reações que variavam entre o lamento e a indignação. "Foi um dinheiro e tanto. E agora, quando ele poderia partilhar esse aprendizado com colegas, pede o afastamento", observa o deputado Walter Pinheiro (PT-BA). 

Integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, Pinheiro disse esperar que a frustração com o episódio de Pontes não afete o investimento no Programa Espacial Brasileiro. 

"É preciso que o governo crie mecanismos de proteção, peça contrapartidas para evitar que o investimento acabe sendo desperdiçado", avalia.
O deputado Alberto Goldman (PSDB-SP) destacou o fato de que Pontes tenha entrado para reserva aos 43 anos. 
"Muitos imaginaram que o astronauta permaneceria na carreira por patriotismo. Mas, no caso, o que mais importou foram os interesses pessoais." Goldman, que é da mesma comissão, avalia ser indispensável a criação de regras para garantir a permanência de futuros astronautas no serviço público.
Orlando Fantazzini (PSOL-SP) teme que o desfecho da história do primeiro astronauta brasileiro acabe respingando no próprio Programa Espacial Brasileiro. "Foi uma esfriada de ânimo. Ele aprendeu bastante com dinheiro público e agora vai dividir experiências com o setor privado. É claro que isso frustra."
Sérgio Gaudenzi repetiu hoje que não se sente traído ou frustrado pelo afastamento do astronauta. "Se ele sair da área espacial e for trabalhar em algo totalmente diferente, aí sim, eu vou ficar frustrado. Se ele permanecer na área, acho que tudo bem.
Pontes, no momento, está em Houston com a família. "Ele deve voltar ao Brasil em junho. Aí vou conversar com ele", diz Gaudenzi.

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