segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

ERA BÃO TRABAIÁ PRO HOME...

Por: Reinaldo Azevedo/
13/12/2018
Um dos funcionários do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que, segundo investigação, fizeram depósitos para um ex-assessor que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano recebeu pagamentos mesmo fora do Brasil. 
O caso foi revelado pelo Jornal Nacional, da TV Globo.
Segundo a reportagem, o tenente-coronel da Polícia Militar Wellington Sérvulo Romano da Silva começou a trabalhar como assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do RJ) em abril de 2015. Nove dias depois, embarcou na primeira de oito viagens que fez a Portugal, sempre pela companhia aérea TAP, até sua exoneração definitiva em 1º de setembro de 2016.
Em um ano e quatro meses como assessor, ainda de acordo com a TV, Sérvulo totalizou 248 dias fora do Brasil. 
Nesse período, a Casa só não registrou sua presença em folha de pagamento nos meses de abril e maio de 2016 – nesse intervalo, foi exonerado como assessor do então deputado na vice-liderança do PP na Alerj e readmitido como assessor no gabinete do próprio Flávio.
Os salários e gratificações de Sérvulo na Alerj somavam R$ 5.400 por mês.
Ao JN, Flávio Bolsonaro —que é senador eleito e filho de Jair Bolsonaro— afirmou que “não procede” a informação de que o ex-funcionário morava em Portugal enquanto trabalhou para ele na Alerj, mas que a família do ex-assessor mora no país europeu e tem cidadania portuguesa.
Por meio de rede social, o senador eleito também afirmou que Sérvulo já tinha um crédito de 160 dias de férias adquirido junto à Polícia Militar. 
E que teve direito a outros 60 dias de férias nos anos de 2015 e 2016. (…)

Na Folha.

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