domingo, 2 de dezembro de 2018

QUE O PRÓPRIO POVO CUIDE DOS SEUS DOENTES...

Palestra no MPSP discute diagnósticos e tratamentos para dependentes químicos. 
Evento abordou álcool, tabaco e outras drogas.



Nesta quinta-feira (29/11), foi proferida no auditório Tilene Almeida de Morais, edifício-sede do MPSP na capital paulista, uma palestra sobre as abordagens na dependência de álcool, tabaco e outras drogas.
Presentes no evento - que foi aberto pelo diretor-geral do MPSP, Ricardo Leonel – estavam o procurador de Justiça Mário Sérgio Sobrinho, a médica psiquiatra do Ambulatório Médico do MPSP, Christina Guimarães, o diretor clínico do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) do governo estadual Luíz Gustavo Vala Zaldan; e a dentista Sandra Marques, coordenadora estadual do Programa de Tabagismo do Cratod.
A principal finalidade da palestra, aberta ao público e promovida pela Área da Saúde junto à Diretoria Geral do MPSP, foi sensibilizar familiares de dependentes químicos, assim como quaisquer pessoas interessadas por esse assunto de extrema importância e relevância para a sociedade. 
“Fico muito feliz de poder acompanhar um evento como esse, pois essas inciativas têm se repetido aqui no âmbito da instituição nos últimos anos, o que mostra que boa parte da administração, e sempre com o apoio do procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, identifica claramente uma preocupação atemporal não apenas formal de nosso papel, mas também com o bem-estar e a saúde do servidor”, explicou Leonel, que ainda completou dizendo que os seres humanos devem ser compreendidos de forma ampla, complexa.
Para Sobrinho, “tudo o que fazemos na vida é de extrema importância, e falar sobre este tema para o público é de extrema importância para o MPSP”. 
Além disso, citou o depoimento do ex-procurador-geral Cláudio Alvarenga – gravado pelo Memorial MPSP – no qual ele explana a importância do trabalho dos promotores de Justiça e como estes devem agir.
Durante o evento, foram abordados diagnósticos e tratamentos para dependentes químicos, com alertas para familiares e amigos. A prevenção também foi discutida pelos profissionais da Área da Saúde. 
Segundo Zaldan, “é importante, e muito, levantar a questão social do usuário. A situação da fragilidade social está diretamente ligada ao vício”, explicando quais medidas e cuidados devem ser tomados para um tratamento adequado.
“Nem todo mundo é considerado dependente”, apontou Christina ao expor a atenção necessária para um diagnóstico preciso. 
Já Sandra, dentre outros fatores, tratou das indústrias das drogas e o modo como elas atingem os usuários. “Seja qual substância for, a indústria vai utilizar dos mesmos artifícios para atrair cada vez mais pessoas”. Em todos os usos de substâncias, a indústria interfere”, completou.
Núcleo de Comunicação Social
Ministério Público do Estado de São Paulo - Rua Riachuelo, 115 – São Paulo (SP)

Cumprindo TAC firmado pelo MPSP, últimos hospitais psiquiátricos de Sorocaba são fechados. P
acientes foram encaminhados a residências terapêuticas.
Em cumprimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2012 entre MPSP, Ministério Público Federal, União, Estado e municípios para enfrentamento dos problemas no atendimento no maior polo manicomial do país, os últimos hospitais psiquiátricos de Sorocaba tiveram suas atividades encerradas nesta sexta-feira (30/11). 
Desde a assinatura do TAC, os manicômios passaram a ser fechados, depois que denúncias de maus-tratos foram reveladas. O pacientes passaram a ser encaminhados a residências terapêuticas comunitárias. 
O Projeto de desinstitucionalização e adequação da Rede de Atendimento Psicossocial (RAPS) no Estado, do MPSP, foi o vencedor do Prêmio Innovare 2014, na categoria “Ministério Público”.

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