Funcionários da Vale e engenheiros suspeitos de atestar segurança da barragem são presos.
Operação contra possíveis envolvidos na tragédia foi deflagrada pelo MP/MG, MPF e Polícia Federal.
O MP/MG, o MPF e a Polícia Federal deflagraram na manhã desta terça-feira, 29, operação com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária para apurar a responsabilidade criminal pelo rompimento das barragens na mina do Córrego de Feijão, em Brumadinho/MG, ocorrido no último dia 25.
Ao todo, cinco pessoas foram presas e serão ouvidas pelo MP/MG.
Entre os alvos da operação, estão os funcionários da Vale Paulino Grandchamp, Ricardo de Oliveira e Rodrigo Arthur Gomes de Melo e os engenheiros terceirizados que teriam atestado a estabilidade da barragem que se rompeu, André Yassuda e Makoto Namba.
A prisão foi decretada pelo prazo de 30 dias.
Dos cinco alvos da operação, dois residem em São Paulo e os demais residem na região metropolitana de Belo Horizonte/MG.
Em Minas, a operação contou com o apoio das Polícias Militar e Civil do Estado e, ainda, com atuação do MP/SP, por meio do Gaeco paulista, e teve como propósito o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e de cinco mandados de prisão temporária expedidos pelo juízo da Comarca de Brumadinho, deferindo requerimento ministerial.
Em nota, a Vale se manifestou sobre os mandados cumpridos na manhã desta terça-feira.
“Referente aos mandados cumpridos nesta manhã, a Vale informa que está colaborando plenamente com as autoridades. A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.”
Informações: MP/MG.
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