Por: Reinaldo Azevedo/
Publicada: 05/02/2019 - 8:04
O BPC (Benefício de Prestação Continuada), que é pago a idosos e deficientes, não mais ficaria atrelado ao mínimo, como é hoje.
Os deficientes receberiam R$ 1 mil.
E os idosos começariam com R$ 500 aos 55 anos.
Aos 65, saltariam para R$ 750.
Acima dessa idade, haveria um extra de R$ 150 para quem contribuiu por ao menos 10 anos.
Tomara que a Bolsa passe logo dos 100 mil pontos com expectativas assim.
Mas digo sem medo de errar: nada disso passa no Congresso.
Ah, sim: leio na Folha: “O presidente da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PR-SP), avisa que vai pedir audiência com o ministro Paulo Guedes (Economia). Ele diz que os 21 policiais e bombeiros eleitos para a Câmara se sentiram alijados das tratativas e não gostaram do que vem sendo aventado, como a inserção de suas categorias nas normas que vão passar a reger as Forças Armadas.”
Pois é…
Pois é…
O governo quer ao menos 35 anos de contribuição das Forças Armadas para a passagem para a reserva. Hoje, são 30. Policias e bombeiros reivindicam particularidades. E também os professores. E outros tantos.
Convenham, né?
Ficar batendo boca com gays, negros, feministas, politicamente corretos e agentes de Moscou infiltrados no delírio de reacionários primitivos é bem mais divertido.
Difícil mesmo é cortar dinheiro de velhinhos, de mulheres, de deficientes, de policiais, de professores.
Está faltando política ao governo Bolsonaro.
Taí um troço que filhada e tuitadas não resolvem.
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