Segundo o Estadão, a crise financeira na entidade começou na década de 1970, quando começou a cair a procura por seu atendimento.
Na década de 1990, em meio ao crescimento do mercado de planos de saúde, as pacientes particulares começaram a procurar outras maternidades e as pacientes da rede pública foram absorvidas por hospitais públicos através do SUS.
A administração chegou a fazer uma parceria com a Unimed em 1998, o prédio passou a funcionar também como hospital, com atendimento de Pronto-Socorro.
Mas essas medidas não foram suficientes para normalizar a receita da maternidade, que fechou as portas em 2003.
O prédio foi demolido em 2014, após o local ter sido arrendado por R$ 18,5 milhões em um leilão, pela Casablanc Representações e Participações Ltda., ligada ao Banco Safra.
Na maternidade nasceram cerca de 1,2 milhão de paulistanos, entre eles figuras conhecidas como o político Paulo Maluf, as atrizes Fernanda Torres e Suzana Vieira, o piloto Ayrton Senna e o banqueiro Olavo Setúbal.
O acervo da maternidade, com fichas clínicas e obras de arte, foi encaminhado ao Arquivo Público de São Paulo.
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