quinta-feira, 9 de maio de 2019

FANÁTICOS PELO HOMEM INÚTIL QUE GOVERNA O PAÍS QUEREM INVENTAR OUTRA CONSTITUIÇÃO. A ATUAL ESTÁ ERRADA!




Felizmente tive a ventura de conseguir algum veículo de comunicação livre, me oportunizando tornar pública uma espécie de “denúncia”, não dirigida exclusivamente aos atores da bandalheira política que se instalou no Brasil de 1985 até 2018, mais fortemente desde 2003, nem só direcionada à sua “oposição”, que tomou as rédeas do poder a partir das eleições de outubro de 2018, com a vitória de Jair Bolsonaro, e alguma renovação no Poder Legislativo.
Apesar de não haver ainda “matéria prima” disponível, suficiente para avaliar a gestão Bolsonaro, se boa ou má, os seus primeiros meses de governo já sinalizam o rumo político que será adotado durante todo o mandato, com muito “toma-lá-dá-cá”, contrariando as suas promessas eleitorais, para que se acomodem interesses políticos mesquinhos da sua base de apoio, e também da oposição, tudo numa espécie de “chantagem” à governabilidade, com um alto preço a ser pago, não pelo Presidente da República, porém pela sociedade brasileira.
Mas antes de qualquer avaliação, é preciso fazer uma importante correção na voz-corrente e muito “burra” que anda por aí, segundo a qual o sujeito ou é “petralha”, por criticar Bolsonaro, ou é “bolsonariano”, por ” baixar a ripa” no PT. 
Assim é difícil, quase impossível, encontrar um espaço neutro, imparcial, ”sem lado”, na mídia, nesse meio de polarizações radicais, que é exatamente a proposta que temos em mente. Por essa razão normalmente só encontra abertura na mídia para falar ou escrever sobre política aquele que se agarra no “saco” de qualquer um desses dois lados e passa a “torpedear” o outro.
Posso dar um exemplo dessa situação, ”matando a cobra e mostrando o pau”. 
Durante os governos do PT/MDB eu tinha uma coluna disponível num prestigiado jornal virtual, sempre denunciando os malfeitos desses governos petistas degenerados. 
Mudou o governo a partir de Bolsonaro, e da mesma maneira, por uma questão de justiça e senso de imparcialidade, também não o poupei pelas coisas erradas que eventualmente estavam fazendo, sem que aderisse, é evidente, ao grupo político que recém tinha saído do governo. Mas foi o quanto bastou para que me “queimassem” inapelavelmente, tirando-me o espaço que antes tinha. 
A postura adotada pelo editor passou a ser essa: “só é permitido puxar- o- saco de Bolsonaro”. 
Mas acredito que o fato de ter votado e trabalhado para ele, não poderia impedir que eu criticasse o seu governo, quando cabível, buscando com essa atitude até ajudar o seu governo a corrigir rumos.
Apesar de concentrar todas as condições necessárias para iniciar uma recuperação para valer no descalabro político, econômico, social, e moral, deixado pelos antigos donos do poder, e mesmo contando com a “moral” adicionada ao Governo pela participação de um grande grupo de prestigiados integrantes das Forças Armadas, todos com honradez à toda prova, mesmo assim esse novo governo vem se comportado como um “frouxo” para atender as demandas requeridas pelo povo brasileiro, ficando muito a “dever”, por exemplo, aos militares que governaram o país a partir de 1964, e que tiveram a coragem e o suporte necessários para efetivamente fazerem as mudanças que eram necessárias à época, pelos métodos requeridos para cada situação, mesmo que eventualmente “excepcionais”, servindo de exemplo até a destituição sumária de dois Ministros do Supremo.
Os militares dessa época fizerem no “peito” e na “raça” uma “intervenção”, derrubando o Governo de João Goulart, em março de 1964, sem que essa intervenção estivesse prevista nem autorizada na Constituição da época, a de 1946, sem maiores consequências.
Mas ao contrário de “ontem”, hoje os comandos militares se “borram” de medo quando é ventilada uma “intervenção” como o único instrumento político e jurídico capaz de recuperar o caos em que meteram o país desde 1985, apesar dessa intervenção estar textualmente prevista no artigo 142 da Constituição, portanto sendo uma alternativa plenamente “constitucional”. 
“Eles” acham que a saída teria que ser pela “democracia”. Mas de que “democracia” eles estariam falando? 
Será que eles “pensam” que o Brasil vive numa “democracia”? 
É a essa “coisa” hoje vivenciada que eles chamam de “democracia”?
Como poderiam chamar de “democracia” um sistema político e eleitoral que normalmente mais conduz a cargos eletivos a pior escória da sociedade? 
Essa “coisa” seria “democracia”, ou OCLOCRACIA misturada com CLEPTOCRACIA?
E foi exatamente durante o “Regime Militar” que o Brasil deu um enorme salto no seu desenvolvimento, com a construção de uma considerável infraestrutura de obras públicas, que praticamente “congelaram” de lá (de 1985) para cá, mesmo após passados “34 anos”. E a partir daí o que mais “desenvolveu” no Brasil foi a desgovernança, a canalhice política e a CORRUPÇÃO. Por isso os militares da época foram muito melhores que os políticos que os sucederam.
Mas apesar de estar bem-intencionado, o Governo Bolsonaro se mantém totalmente “travado”, “desorientado”, “perdido”, preso por uma falsa “legalidade” para efetuar as mudanças requeridas. 
Já deu para perceber essa situação nos primeiros meses de governo.
E essas “travas” não estão somente na sua oposição política. Elas mais têm assento na própria CONSTITUIÇÃO de 1988, e na legislação infraconstitucional decorrente, escritas exatamente por essa “oposição, que na época se valeu da fraude do “Plano Cruzado” para se eleger “constituinte”. Portanto são os seus “inimigos” de esquerda agindo, que agora se agarram com “unhas e dentes” nesses instrumentos legais que eles mesmos escreveram, para boicotá-lo ao máximo, apostando num caos generalizado que se lhes oportunize rapidamente o retorno ao poder, mesmo porque o único projeto que essa gente tem é o seu PROJETO DE PODER. 
E a qualquer custo...
Para esse tipo de delinquentes políticos, o Brasil não lhes “interessa”. A única coisa que lhes interessa é o retorno ao poder. 
E querem voltar ao poder para poderem continuar a obra “demoníaca” que iniciaram lá em 1985, que teve o seu pior período entre 2003 e 2018, onde o principal protagonista foi o Partido dos Trabalhadores - PT, com o seu “deus” Lula da Silva, com certeza o maior canalha que já passou pela política brasileira.
Um dos pontos em que esse novo Governo mais demonstra a sua “frouxidão” para fazer as reformas necessárias, por exemplo, está na sua permissibilidade e passividade com os abusos no uso indiscriminado de jatos “executivos” da FAB, por inúmeras autoridades dos Três Poderes. 
Combater a “outra” corrupção é virtuoso, sem dúvida. Mas não o suficiente. 
Esse uso indiscriminado de jatos da FAB por políticos e outras autoridades também não deixa de ser corrupção. Enquanto tudo isso acontece, a frota de aviões de combate da FAB virou pura sucata. Hoje a FAB se tornou meramente um” departamento de transporte aéreo gratuito” para políticos e autoridades.
Até agora, só para dar um exemplo, não se ouviu nenhum desmentido oficial sobre uma recente notícia que andou circulando pela internet, não se sabe se verdadeira, ou “Fake News”, sobre a eventual utilização de um jatinho da FAB, por um determinado Ministro de Tribunal Superior, que num só dia teria feito 2 vôos, com fins particulares, de Brasília a São Paulo, ida e volta.
Mas mesmo que assa notícia não correspondesse à verdade, não seria nenhuma surpresa se o fosse. Esse tipo de coisa já se tornou bastante comum. 
Nem causaria mais indignação, num povo que já está anestesiado de ver diariamente tantas “barbaridades” no serviço público. 
E se esse tipo de acontecimento se desse num pais em que a administração pública primasse pela decência, na mesma hora rolariam cabeças de “comandantes”, ”ministros”, ”presidentes”, e todos os demais responsáveis até a “5ª Geração”.
Porém, lamentavelmente, estamos falando de acontecimentos no Brasil, um país onde o “vale tudo” na política continua a ser a regra. 
E a reinar livremente, apesar da recente “mudança”. 
E saliente-se que esse tipo de autorização é de responsabilidade última da própria Presidência da República, no uso dos seus poderes discricionários, em vista da FAB ser órgão público subordinado ao Comando da Aeronáutica, ao Ministério da Defesa e, portanto, à Presidência da República, em última análise.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

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