quinta-feira, 25 de julho de 2019

PARA QUE SERVE A RESPIRAÇÃO DE UM BOLSONARISTA?



O Colégio Marista Nossa Senhora do Rosário, em Porto Alegre, já foi uma das mais tradicionais escolas católicas do RS. Hoje, encontra-se dominada pelo ideário de esquerda, "teologia da libertação" e ideologia de gênero, adotados desde a mantenedora, passando pela direção, professores e um expressivo número de pais e alunos - muito embora exista um movimento igualmente expressivo, dentro da escola, que trava uma luta desigual contra esse estado de coisas.
Em vídeo que circula pelas redes sociais, observa-se o risco a que são expostos os alunos da referida instituição em contato com essas ideologias nefastas, cujos princípios são impostos pela violência àqueles que lhes fazem oposição; e o efeito destruidor delas sobre personalidades ainda em formação.
No citado vídeo, uma aluna de cabelo verde (que alega possuir um pênis, algo biológica e anatomicamente pouco crível), investe com violência contra outro aluno, que reage no justo exercício do seu direito de defesa; tudo sob a postura omissa e covarde do professor, que não esboça o menor gesto de intervir no conflito.
A confusão entre os dois alunos, a propósito, teria começado em função da própria atitude do professor em aula, que ao expor o conteúdo da disciplina que ministra, atacou violentamente a Polícia Militar (que no RS é chamada de "Brigada Militar"), acusando a instituição de perseguir "negros, pobres e LGBT's", no que foi contestado pelo aluno, despertando a ira da aluna agressora.
Até quando a sociedade poderá ficar inerte ante a ideologização dos currículos escolares e o incentivo à violência e a divisão social em um ambiente que deveria ser de estudo, pesquisa e formação de jovens?
Até onde iremos tolerar que instituições pretensamente religiosas sejam responsáveis por escolas onde se incentive não o convívio fraterno entre os diferentes, mas se ensine o ódio e a violência como forma de forçar a supremacia de uma visão de mundo e sociedade sobre outra?
Até que ponto permitiremos que escolas pretensamente confessionais preguem não a fé que dizem professar, mas a destruição da sociedade, a partir de seus mais elementares fundamentos, e incutam ideologias destruidoras e nefastas nós corações e mentes de nossos jovens?
O problema não se resume, particularmente, a esta escola, mas aquilo que a Igreja Católica no Brasil, tomada até suas entranhas por padres, bispos e cardeais comunistas, está transformando suas instituições de ensino.
Até quando, até onde e até que ponto continuaremos permitindo isso?
Para aqueles que acham que o que ocorre no âmbito de uma escola privada nada tem a ver consigo, ou com a formação de seus filhos, uma vez que não são alunos lá, um alerta: o que está sendo ensinado em escolas como esta, influirá diretamente na vida, no mundo e na sociedade onde seu filho irá viver.
E, por fim, a pergunta que fica é: você colocaria seu filho nesta escola? Se a resposta for "não", então o seu dever moral é lutar contra isso, ou experimentar o terror como colheita amarga da sua omissão.
Adão Paiani - Advogado em Brasília DF.

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