Deu um cargo ao filhinho dele.
O cargo de Assistente na Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura carioca.
O prefeito da capital fluminense, Marcelo Crivella (PRB), nomeou ontem, 2, Erick Marques Witzel, de 24 anos, filho do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), para o cargo de assistente na Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura.
A nomeação expõe a aproximação entre Crivella e Witzel, bem como as agendas em conjunto que tiveram nas últimas semanas.
Interlocutores não descartam um eventual apoio do governador à campanha à reeleição do prefeito.
O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, entretanto, cobra o apoio de Witzel ao nome que será indicado pela legenda para concorrer à prefeitura do Rio no ano que vem.
A sigla, que tem 12 deputados estaduais e é a principal base do governo no Legislativo, já anunciou a pré-candidatura do deputado estadual Rodrigo Amorim para o cargo.
Witzel e Amorim aparecem juntos na foto que mostra o parlamentar quebrando uma placa com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco.
“Wilson não tem eleitor. Teve zero votos. Foi Jair Bolsonaro que transferiu aqueles votos para ele”, afirmou o vice-líder do governo na Alerj, deputado Alexandre Knoploch (PSL).
“Se ele for apoiar o Crivella, vai estar até ridicularizando todos aqueles que votaram nele. Eu acredito que ele tenha caráter e seja leal àqueles que votaram nele.”
Segundo Knoploch, o governador garantiu há menos de um mês ao partido que irá apoiar Amorim.
O governador, por outro lado, já demonstrou interesse em se projetar nacionalmente.
Em março, antes de completar 100 dias à frente do governo do Rio, Witzel externou em entrevista sua intenção de concorrer à Presidência em 2022.
Ele disse ainda que havia conversado sobre o assunto com Bolsonaro, e que o presidente disse na ocasião que não pretendia se candidatar à reeleição.
Em junho, no entanto, Bolsonaro falou mais de uma vez sobre a possibilidade de concorrer a um novo mandato em 2022.
ISTOÉ
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