A Promotoria de Justiça de Campinas firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a prefeitura do município e uma empresa privada responsável pela contaminação ambiental de uma área naquele município. O local foi remediado pela companhia, contando com fiscalização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Porém, de acordo com a promotora de Justiça Cristiane Hillal, não havia sido cobrado o dano intercorrente (dano relativo ao período em que a área ficou contaminada).
Após o dano ser estimado em cerca de R$ 500 mil, pelo TAC ficou definido que o valor será aplicado para viabilização do Museu da Escravidão, a ser sediado na antiga casa grande de uma fazenda que hoje abriga um parque ecológico e se encontra totalmente abandonada. O museu era um sonho do movimento negro e da sociedade em geral, mas sem perspectivas de concretização.
A verba, a ser gerida pela Unesco junto com o Conselho Municipal e com participação da comunidade do bairro da área contaminada, deverá ser aplicada em ações museais: pesquisas, coleta de histórias, do acervo, etc.
A Prefeitura de Campinas se comprometeu ainda a, em cinco anos, restaurar o casarão que abrigará o museu.
Núcleo de Comunicação Social
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