Moro diz nas redes sociais que não é dele iniciativa de investigar cartazes em ataque a Bolsonaro.
Em postagens, ministro da Justiça concorda com a investigação e afirma que cartazes não podem ser considerados liberdade de expressão e fazem apologia a crime.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020
O ministro da Justiça, Sergio Moro, informou nesta quinta-feira, 28, pelas redes sociais Twitter e Instagram que não é dele a iniciativa de inquérito que investiga cartazes em ataque a Bolsonaro, mas disse que "poderia ser".
A informação foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, segundo o qual a requisição de abertura de inquérito foi feita pelo ministro da Justiça contra artistas de um coletivo de rock de Belém, no Pará, organizadores do evento Facada Fest.
Na edição do evento do ano passado, o festival utilizou cartaz no qual Bolsonaro é representado pelo palhaço Bozo, que é empalado por um lápis.
Em seu post, Sergio Moro diz que "publicar cartazes ou anúncios com o PR ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão. É apologia a crime, além de ofensivo".
Inquérito
De acordo com a Folha de S.Paulo, a representação do ministério da Justiça considera que a imagem de Bolsonaro empalado faz apologia ao atentado criminoso sofrido por Bolsonaro durante a campanha eleitoral.
O ilustrador do cartaz, por sua vez, teria dito ao jornal que Bozo atravessado por um lápis é crítica relacionada à Educação: "representa a educação derrotando essa palhaçada".
Ainda segundo o matutino, os roqueiros viraram alvo da polícia após representação criminal feita pelo Instituto Conservador ao MPF/SP, que teria encaminhado a questão ao Pará, onde acontece o festival, chegando então à PGR e ao Ministério da Justiça.
In Migalhas Quentes.
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