domingo, 26 de abril de 2020

BOLSONARO TEM QUE SER AFASTADO.

Latuff: afastar Bolsonaro é uma questão de saúde pública.

Cartunista Carlos Latuff disse à TV 247 que a saída de Bolsonaro da presidência já não se trata mais de uma questão política ou econômica e nem de sobrevivência do Estado ou das instituições. 
“O coronavírus coloca em xeque sua sanidade, sua capacidade mental de gerir o País”, afirma. 
24 de abril de 2020, 23:18 h Atualizado em 25 de abril de 2020, 04:43


Carlos Latuff e Jair Bolsonaro (Foto: Brasil247 | Agência Brasil)

247 - O cartunista Carlos Latuff falou à TV 247 que já não há condições para manter Jair Bolsonaro no governo. As declarações foram feitas antes da demissão de Sergio Moro e a acusações feitas por ele contra o chefe do Planalto de interferência na Polícia Federal. Para Latuff, Bolsonaro não tem capacidade para gerir o Brasil e que atenta contra a saúde pública, ignorando as consequências da pandemia de Covid-19.
“Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso, com dois neurônios, já percebe que [Bolsonaro] não tem a menor condição de gerir o País, não tem a menor condição de gerir o País. Já está se tolerando demais, o Bolsonaro vem desafiando as instituições desde que entrou, com arrogância, com estupidez, com ignorância e graças ao coronavírus ficou evidenciado. Chegou a uma situação de vida e morte, essa que é a questão”, afirmou Latuff.
Ele disse que Bolsonaro não está mais prejudicando a política, economia, o Estado ou as instituições brasileiras, mas sim a vida física das pessoas. “Enquanto Bolsonaro com suas bravatas, sua ignorância, sua estupidez, se limitava ao campo da política, ao campo da economia tudo bem, ele estava sendo tolerado porque estava cumprindo um papel. ele era o ‘filho da puta que nós conhecemos’, então deixa ele lá. O coronavírus coloca em xeque sua sanidade, sua capacidade mental de gerir o País, porque ele, simplesmente, ignora a letalidade de um vírus que está matando não só no Brasil, mas no mundo todo, milhares de pessoas, está colocando a população em risco. A permanência do Bolsonaro não é um questão da esquerda, da direita, política, é uma questão de sobrevivência, não é sobrevivência do Estado, das instituições, é sobrevivência física das pessoas”.


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