Padrasto denunciado por morte de bebê encontrada em piscina no Norte de SC é assassinado.
Menina de 1 ano e 11 meses morreu em dezembro. Cinco dias depois da filha, mãe foi morta a tiros em Joinville enquanto o companheiro estava preso.
Por G1 e NSC TV/27/06/2020 22h38
Suspeito de matar enteada é encontrado morto no Norte de SC.
O jovem suspeito de matar a enteada em dezembro do ano passado em Joinville, no Norte de Santa Catarina, foi encontrado morto no fim da noite de sexta-feira (26) em São Francisco do Sul, na mesma região do estado. Segundo a Polícia Militar, ele foi alvejado a tiros.
Willian Kondlatsch de Moraes, de 21 anos foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) em janeiro deste ano e respondia a processo por homicídio qualificado pela morte da enteada Helloyse Gabriela Francisco, de 1 anos e 11 meses, como mostrou o NSC Notícias.
A menina foi encontrada desacordada em 20 de dezembro na piscina de uma casa vizinha à da família, após a mãe tê-la deixado com o padrasto para ir trabalhar.
Ele foi preso no dia seguinte como suspeito do crime e, em depoimento à polícia, alegou que a criança se afogou.
Suspeito alega que a criança foi encontrada desacordada na piscina de uma casa vizinha — Foto: Polícia Civil/Divulgação.
A menina morreu no dia que seria entregue ao pai, por ordem judicial. A possibilidade de afogamento foi descartada após a polícia receber o laudo preliminar emitido pelo legista do Instituto Geral de Perícias (IGP). A defesa de Willian negou que ele tivesse matado a criança.
A mãe da menina chegou a dar entrevista dizendo que acreditava na inocência do companheiro. Cinco dias depois da morte da menina, a mãe foi morta a tiro. A polícia disse que se tratava e execução. Willian estava preso quando a mulher foi morta.
Em janeiro ele foi denunciado, continuou preso por alguns meses e foi solto recentemente. Segundo a Polícia Militar, ele foi morto a tiros no bairro Ubatuba por volta das 23h de sexta-feira. Os disparos teriam partido de um carro que fugiu na sequência. Ninguém foi preso.
O G1 procurou Polícia Civil de Joinville e São Francisco do Sul para detalhes sobre as investigações da morte da menina, da mãe e agora do padrasto, mas não conseguiu contato.
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