sexta-feira, 28 de agosto de 2020

RECORDAR É RELATAR HISTÓRIAS




AO tempo do prefeito Antonio Ferreira Leme, conhecido como Toniquinho Ferreira, foi posto em discussão junto à Câmara de Vereadores de São Miguel Arcanjo, sob a presidência do então vereador Luiz Balboni, o projeto-de-lei número 095, de 30 de setembro de 1952, de autoria do próprio Executivo, solicitando autorização do Legislativo local para a implantação do serviço de água, através de financiamento da Caixa Econômica Estadual.
Na época, o então vereador Nestor Fogaça leu um ofício encaminhado pelo médico sanitarista Dr. Fábio César de Moraes no qual relatava a urgência do serviço, a fim de melhorar o nível de saúde da população e diminuir o índice de mortalidade infantil provocado pela existência de ribeirões, nascentes e poços contaminados dos quais a população se servia e que eram responsáveis por grande percentagem de óbitos na primeira infância.
Nessa época, contava EU com apenas 12 meses de vida.
Pois então...
O projeto de Antonio Ferreira Leme não foi aprovado.
Os nomes dos 11 vereadores de então: Adib Miguel, Alcidino França, Aristeu Válio, Balduíno Gonçalves da Silva, Domingos dos Santos Terra, Evangelino Rosa do Nascimento, Flávio Vieira, Juracy Galvão, Luiz Balboni, Miguel Rodrigues Ferreira e Nestor Fogaça.
Só na década seguinte - de 1963 em diante- é que isso se tornou possível de acontecer em nossa cidade e graças à implantação dos serviços de saneamento básico no município, através da criação do SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto - que a princípio fora instalado numa das salas da Prefeitura local e depois passando a atender no antigo Posto de Saúde da cidade, imóvel que hoje sedia o Fórum local, à Rua Bento França, 332.
A SABESP assumiu de vez a autarquia a partir de 1979.
Graças a Deus que a criançada daquela época sobreviveu.

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