Vídeo: JN produz fake news sobre condenação de Lula e Bonner é obrigado a se corrigir.
Ao contrário do que foi noticiado pelo jornal, o TRF-1 voltou a rejeitar uma ação movida pela Lava Jato por falta de provas e trancou o processo contra o ex-presidente.
Por Redação Revista Fórum.
Foto: Reprodução/TV Globo
O apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, foi obrigado a corrigir uma informação sobre o trancamento de um processo contra o ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
Na edição desta terça-feira (2), o jornal havia noticiado que o petista foi condenado pela primeira instância e, no final do programa, desmentiu a informação.
“Agora, uma correção. Diferentemente do que dissemos mais cedo, o ex-presidente Lula não foi condenado pela primeira instância em Brasília no processo em que era acusado de usar de sua influência para favorecer a construtora Odebrecht. Ao contrário: em julho de 2019, o juiz de primeiro grau, acolhendo os argumentos da defesa de Lula, absolveu sumariamente o ex-presidente na prática de crime de organização criminosa”, disse Bonner.
A decisão do TRF-1 ocorreu nesta terça-feira (1º).
Por unanimidade, o Tribunal acolheu o habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente contra uma ação movida pela força-tarefa da Lava Jato do Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF). Esse foi a quinta ação contra Lula encerrada pelo TRF-1.
A denúncia apresentada pelo MPF já havia sido parcialmente rejeitada no ano passado pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília. À época, o magistrado recusou 17 imputações contra Lula e seu sobrinho, Taiguara Batista, por crimes de lavagem de dinheiro.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que “sempre que foi julgado por um órgão imparcial e independente — fora da Lava Jato de Curitiba — Lula foi absolvido ou a acusação foi sumariamente rejeitada”.
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