Tribunal da Pennsylvania rejeita ação judicial impetrada pela campanha do mimado Donald Trump.
Por Redação Ucho.Info/17 de novembro de 2020.
A Suprema Corte da Pennsylvania rejeitou nesta terça-feira (17) ação judicial da campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que questionava a apuração de votos na Philadelphia.
De acordo com informações do site de notícias “The Hill”, 5 votos contrários à reclamação do republicano e dois a favor.
Na ação, a campanha de Trump alegou que representantes do Partido Republicano foram impedidos de acompanhar a contagem de votos na Philadelphia, maior cidade do estado e conhecido reduto democrata.
Os republicanos afirmaram na ação que o impedimento é ilegal.
A reboque de uma estratégia absurda e ridícula, que visa evitar a confirmação dos resultados da eleição presidencial na Pennsylvania, que dão ao democrata Joe Biden os 20 votos do Colégio Eleitoral do estado, os republicanos têm protocolado ações judiciais distintas e em grande número, mas o insucesso tem prevalecido.
Enquanto Trump esperneia diante de uma incontestável derrota, Biden já alcançou 290 votos dos delegados eleitorais, número suficiente para confirmar sua eleição como presidente dos EUA.
Autoridades americanas já declararam que não há qualquer indício de fraude na eleição presidencial. Isso significa que é nula a chance de Trump reverter o resultado na esteira das muitas ações que seus advogados têm impetrado nos últimos dias.
Para piorar a já difícil e ridícula situação de Trump, funcionários dos dois partidos (Democrata e Republicano) já declararam que o processo eleitoral foi marcado por lisura e legalidade, sem qualquer registro de irregularidades graves por parte dos observadores internacionais.
Nas descabidas investidas judiciais, Trump e seus quejandos têm apontado problemas eleitorais corriqueiros, como divergência de assinatura e perda de pequena quantidade de votos.
Até o momento, os advogados de Trump conseguiram apenas duas inexpressivas vitórias, as quais não alteram os resultados da eleição que definiu Joe Biden como o próximo presidente dos Estados Unidos.
Enquanto o imbróglio eleitoral americano não chega ao fim, Donald Trump faz de tudo para tumultuar o processo de transição, dificultando o acesso da equipe de Biden a dados importantes da administração federal.
A decisão é tão absurda, que até mesmo políticos republicanos já começam a temer os efeitos colaterais dessa manobra irresponsável.
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