quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

SEM TRUMP, O MUNDO VAI MUDAR PARA RESPIRAR EM PAZ. QUER ELE QUEIRA OU NÃO.

 

Democratas conquistam dupla vitória na Georgia e terão controle do Senado dos Estados Unidos.
Por Redação Ucho.Info/06 de janeiro de 2021.


O Partido Democrata conquistou as duas cadeiras do Senado em disputa na Geórgia e, assim, obteve maioria no Senado dos Estados Unidos na próxima legislatura. 
O resultado representa uma grande derrota para o presidente Donald Trump no turbulento final de seu mandato e aumenta a chance de sucesso da agenda do presidente eleito Joe Biden.
A vitória de ambos foi projetada pela agência de notícias Associated Press e pela emissora CNN na noite de quarta-feira (6), com 98% dos votos estimados contados.
De acordo com a projeção, Jon Ossoff e Raphael Warnock, candidatos democratas que representaram a diversidade do partido, derrotaram os republicanos David Perdue e Kelly Loeffler, dois meses após Biden ter sido o primeiro candidato democrata a ganhar no estado desde 1992. 
Loeffler se recusa a reconhecer a derrota.
Warnock, que foi pastor da mesma igreja de Atlanta onde o líder do movimento de direitos civis Martin Luther King Jr. pregava, se torna o primeiro americano negro de Geórgia a ser eleito para o Senado. 
E Ossoff será o primeiro senador judeu do estado e, com 33 anos de idade, o integrante mais jovem do Senado desde que Biden foi eleito senador em 1973.
A eleição na Geórgia era esperada para marcar o desfecho do atribulado processo eleitoral de 2020, apesar de o sucesso democrata no estado ter sido ofuscado pela invasão do Capitólio por apoiadores de Trump, o que impediu a certificação da vitória de Biden nesta quarta-feira.
As duas vagas da Georgia asseguram aos democratas, com o apoio de dois senadores independentes, 50 assentos no Senado, o mesmo número dos republicanos, e a vice-presidente eleita Kamala Harris terá direito a um voto de minerva em votações que terminarem empatadas. 
Os democratas já têm a maioria na Câmara dos Representantes.
A eleição realizada na terça-feira (5) foi um segundo turno, já que nenhum dos candidatos a uma vaga obteve mais de 50% dos votos, como prevê a legislação da Geórgia, no primeiro turno, em 6 de novembro.

(Com agências internacionais)

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