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quarta-feira, 31 de março de 2021
PADRE NOSSO!
Pater Noster, qui es in caelis Sanctificétur nomen tuum, Advéniat regnum tuum, Fiat voluntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie, et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne nos indúcas in tentatiónem. Sed líbera nos a malo.
Amen.
LOGO, LOGO, ESTE COIOTE NÃO TERÁ A QUEM PEDIR SOCORRO!
Crise na cúpula das Forças Armadas faz com que Bolsonaro dependa ainda mais do sempre ávido Centrão.
Por Redação Ucho.Info/30 de março de 2021.
Há quase três anos, o UCHO.INFO alerta para o perigo que o presidente Jair Bolsonaro representa à democracia, ao Estado de Direito e aos outros Poderes constituídos (Judiciário e Legislativo).
De tempos em tempos, quando surge uma oportunidade, Bolsonaro faz ameaças escancaradas tendo o golpismo como moldura de absurdas declarações.
Isso permite que o presidente mantenha intacta e unida a base de apoiadores, que igualmente comunga pela cartilha do totalitarismo.
Com a crise que se instalou na cúpula das Forças Armadas, surgida no rastro da demissão do ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva, surgiu nos ares de Brasília a teoria de uma possível quebra da institucionalidade.
Apesar das negativas por parte de integrantes do alto escalão do governo, a classe política começa a olhar com maior desconfiança a permanência de Bolsonaro na Presidência da República.
Sem enfrentar oposição ferrenha no Parlamento, principalmente dos partidos de esquerda e centro-esquerda, Bolsonaro conta com algo que em passado recente condenou com veemência de encomenda: a velha política ou, como queiram, o chamado “toma lá, dá cá”.
É nesse cenário de escambo espúrio e condenável que reside a tábua de salvação de Bolsonaro, que bate cabeça para levar adiante seu projeto de reeleição.
A renúncia dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, decisão tomada na madrugada desta terça-feira (30) em protesto contra Bolsonaro, coloca mais combustível em uma “fogueira política” preocupante e perigosa.
Tomando por base o fato de que há na Câmara dos Deputados aguardando aval algumas dezenas de pedidos de impeachment de Bolsonaro e a crise envolvendo as forças militares, o terreno fica mais favorável para o sempre ávido Centrão, que há dias vem elevando o valor da fatura que rotineiramente é apresentada ao governo.
Políticos do bloco parlamentar temem que a mudança no comando do Ministério da Defesa represente uma senha para Bolsonaro radicalizar o discurso e os próprios atos caso sinta-se ameaçado. Isso é motivo suficiente para que o Centrão dobre o valor da fatura ou, então, decida reagir de acordo com os ditames da lei.
Tal quadro revela que o brasileiro não deve nutrir ousadas esperanças em relação ao futuro e também ao presente, pois nessa equação há de prevalecer, como sempre, os interesses dos políticos, em detrimento dos direitos dos cidadãos.
Sabedor de que a atuação do governo no combate à pandemia foi e continua sendo um enorme fiasco, situação que o coloca na corda bamba, Bolsonaro tenderá cada vez mais a atender os pleitos do Centrão, que já começou a emparedar o presidente da República com ultimatos recorrentes.
Mesmo assim, é considerável o risco de o presidente seguir na direção contrária. Isso significa violar o ambiente democrático em nome de um projeto marcado pelo despotismo.
No caso de Bolsonaro decidir recusar os pedidos do Centrão para não desagradar sua insana horda de apoiadores, o Brasil corre o risco de acompanhar mais um processo de impeachment. Aliás, crimes de responsabilidade para apear o presidente do cargo não faltam.
Vale lembrar que o Centrão não é afeito a ideologias, já brotou da lama do proxenetismo político.
E nenhum parlamentar desse grupo aceita correr riscos sem a devida contrapartida.
Se no caso do impeachment de Dilma Rousseff o Centrão foi implacável e traiçoeiro, até porque à época era muitíssimo bem recompensado, é fácil imaginar o que pode acontecer com Bolsonaro, se ele decidir não cumprir acordos e promessas.
O CÃO HÁ DE ESFACELAR-SE!
Presidente do Senado diz que Congresso não tolerará qualquer iniciativa que vise a ruptura democrática.
Por Redação Ucho.Info/30 de março de 2021
A fracassada tentativa do presidente Jair Bolsonaro de emplacar no Congresso Nacional projeto de lei que lhe conferiria plenos poderes durante a pandemia do novo coronavírus gerou reação de políticos de várias correntes.
A proposta de colocar o PL em votação foi do deputado federal Vitor Hugo (GO), líder do PSL na Câmara dos Deputados.
Depois da manobra rasteira e marcada pelo totalitarismo, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reagiu à investida e disse que o Congresso Nacional não tolerará qualquer retrocesso ou flerte com a ruptura do Estado Democrático de Direito.
“Nós temos de conter qualquer tipo de lei ou projeto de lei ou iniciativa legislativa que contrarie a Constituição Federal”, disse Pacheco no plenário do Senado. “Nós não permitiremos transigir ou flertar com qualquer ato ou qualquer iniciativa que vise algum retrocesso ao Estado democrático de direito. Não há absolutamente esse risco”, completou o senador mineiro.
Sobre a crise que se instalou na cúpula militar após a demissão do ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das Forças Armadas, Pacheco ressaltou que vê com naturalidade as substituições.
“As Forças Armadas são forças que não promovem a guerra, mas asseguram a paz. Não há nem a mínima iminência de algum risco ao Estado Democrático de Direito, mas, se houvesse ou se houver, evidentemente, caberá a esta Presidência verbalizando e vocalizando o sentimento do Plenário, reagir, reagir na forma constitucional, na forma legal, na forma institucional, para evitar que haja qualquer tipo de retrocesso”, afirmou Rodrigo Pacheco.
Pacheco reagiu às investidas do presidente da República com moderação institucional, o que explica o viés tênue de sua fala, mas é preciso reconhecer que para permanecer no cargo e proteger os filhos, investigados por transgressões diversas, Bolsonaro está disposto a tudo, inclusive promover uma intifada para, mais adiante, levar a cabo um autogolpe. Tanto é assim, que a demissão de Azevedo e Silva se deu pela recusa do general em alinhar as Forças Armadas ao governo e ao bolsonarismo.
Bolsonaro sabe que as consequências da reforma da Previdência dos militares e as mudanças no plano de carreiras favoreceram os oficiais e deixaram à margem os chamados “praças”. Com isso, o presidente não poderá contar com o apoio dos militares em caso de um “cavalo de pau” na democracia. Por outro lado, Bolsonaro não tem o apoio dos empresários, de entidades da sociedade civil e da imprensa.
Diante desse quadro, a Bolsonaro restaria contar com as Polícias Militares, que são subordinadas aos governos estaduais.
Antes de qualquer ação que viole a Constituição e configure ruptura do ambiente democrático, Bolsonaro será apeado do poder e, a depender da irresponsabilidade de seus atos, preso.
DEUS É PAI DOS BRASILEIROS!
Manobra golpista para ampliar poderes de Bolsonaro durante a pandemia fracassa na Câmara.
Por Redação Ucho.Info/30 de março de 2021.
A sanha totalitarista de Jair Bolsonaro não tem limites.
Depois de fracassar na tentativa de alinhar as Forças Armadas ao governo e ao bolsonarismo, ação que culminou com a demissão do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e dos três comandantes das forças militares, o presidente da República acionou aliados no Congresso Nacional para seguir com seu plano golpista.
Nesta terça-feira (3), em reunião de líderes partidários na Câmara dos Deputados, o deputado federal Major Vitor Hugo (GO), líder do PSL na Casa legislativa, defendeu a votação em plenário de projeto de lei que, se aprovado, daria a Bolsonaro o poder de acionar, durante o período da pandemia do novo coronavírus, a “mobilização nacional”.
O dispositivo está recepcionado na Constituição, mas só pode ser acionado em caso de agressão estrangeira, o que ao condiz com a realidade atual do País. De acordo com o projeto defendido por Vitor Hugo, a crise na saúde pública seria utilizada como justificativa para a mobilização nacional.
Na realidade, o texto em questão estabelece que o presidente da República poderá adotar medidas como intervenção nos fatores de produção públicos e privados, requisição e ocupação de bens e serviços, e convocação de civis e militares para ações determinadas pelo governo federal.
Em mais um arreganho totalitarista, o mencionado projeto de lei também estabelece que caberá ao presidente definir o “espaço geográfico do território nacional” em que as medidas de combate à pandemia seriam aplicadas. Em outras palavras, é um golpe contra estados e municípios, que até o momento enfrentaram sozinhos a pandemia.
A reunião de líderes partidários terminou sem acordo para a inclusão da matéria na pauta de votações da Câmara dos Deputados. Isso não significa que o PL foi banido da pauta da Câmara, podendo voltar a qualquer momento.
É importante que a população atente para mais uma manobra golpista de Bolsonaro, pois novas investidas dessa natureza surgirão pela frente.
O objetivo do presidente da República não é apenas permanecer no poder, mas proteger os filhos, quatro deles investigados pela Justiça por atos que violam os princípios republicanos.
31 DE MARÇO DE 2021: O GENOCÍDIO CONTINUA NO BRASIL!
Brasil registra 3.668 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, novo recorde; total de óbitos beira 318 mil.
Por Redação Ucho.Info/30 de março de 2021.
Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 3.668 mortes por Covid-19, novo recorde desde o início da pandemia do novo coronavírus, totalizando 317.936 óbitos. Com o novo balanço, a média móvel de mortes nos últimos sete dias chegou a 2.728 (pior marca pelo quinto dia seguido), alta de 34% na comparação com a média registrada duas semanas atrás. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Segurança (Conass) e foram divulgados na noite desta terça-feira (30) pelo consórcio de veículos de imprensa.
Há 69 dias a média móvel de mortes fica acima de 1 mil; pelo vigésimo terceiro dia, acima de 1,5 mil; e há duas semanas, acima de 2 mil mortos. É o quinto recorde seguido na média de mortes, e pelo quarto dia o índice aparece acima de 2,5 mil.
Em relação a casos confirmados, de segunda para terça-feira foram registrados 86.704 novos diagnósticos. De o início da crise sanitária no País, 12.664.058 brasileiros já contraíram o novo coronavírus.
A média móvel de casos confirmados nos últimos sete dias foi de 75.340, avanço de 7% na comparação com a média registrada há duas semanas. Essa variação indica estabilidade nos casos de Covid-19.
Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro.
Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo novo coronavírus no Brasil é muito mais grave e preocupante. Pelos nossos cálculos, com base em informações de especialistas em epidemiologia, o número de mortes por Covid-19 no Brasil é pelo menos 50% maior.
De acordo com o Ministério da Saúde, 10.969.247 pacientes haviam se recuperado da Covid-19 até a noite de segunda-feira (29). O Conass não divulga o número de recuperados. Sobre o plano de imunização do governo federal, até esta terça-feira 16.937.084 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra Covid-19, o que representa 8% da população brasileira. A segunda dose foi aplicada em 4.946.579 pessoas, o que equivale a 2,34% da população.
Considerando que as vacinas disponíveis no País exigem dose de reforço (segunda dose), o Brasil está muito longe da meta de vacinar 75% da população para conter a circulação do novo coronavírus.
A situação da Covid-19 no País é tão grave, que, a um dia do fim do mês, março já registra quase o dobro de mortes pela doença registradas em julho de 2020, até então rotulado como o pior mês da pandemia. De acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, em julho do ano passado foram 32.912 óbitos por Covid-19, enquanto neste mês de março 62.918 pessoas sucumbiram ao novo coronavírus.
Outros pontos confirmam a tragédia em que se transformou a pandemia no País. Mais importante e populoso estado brasileiro, São Paulo bateu novo recorde de mortes em 24 horas – 1.209 óbitos. O segundo maior cemitério da capital, da Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte da cidade, suspendeu os sepultamentos por falta de vagas.
Com base nos dados do Conass, 18 entes da federação registram ala nas mortes por Covid-19: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Maranhão, Piauí, Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sete estados registram estabilidade no número de óbitos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre, Rondônia, Pará e Bahia. Dois estados têm queda: Amazonas e Roraima.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 151,2 no Brasil, a 19ª mais alta do planeta, quando desconsiderados países classificados como pequenos – Andorra, Liechtenstein e San Marino.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país com maior número de infecções e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 30,3 milhões de casos e mais de 550 mil óbitos.
Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 127,9 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o novo coronavírus ao redor do globo, sendo que 2,79 milhões de pacientes morreram em decorrência de complicações da Covid-19.
terça-feira, 30 de março de 2021
A QUESTÃO:
Como pode ser CHANCELER o Carlos Alberto Franco França, substituto de Ernesto, que até agora só lidou com cerimonial no Itamaraty?
Válio
ESTE HOMEM TEM QUE PAGAR!
Enquanto o governo vivia transformação, OMS publicava números que mostravam que 38% das mortes no mundo ocorreram no Brasil em 24 horas.
No UOL.
VERDADEIROS PATRIOTAS ESTARIAM NAS FORÇAS ARMADAS. OBRIGADA!
Nos 57 anos do golpe, Forças Armadas entregam cargos e se negam a virar milícia de Bolsonaro.
Na véspera do dia em que se completa 57 anos do golpe militar, comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica vão colocar seus cargos à disposição, após se recusarem a transformar as Forças Armadas em uma milícia para os planos fascistas de Jair Bolsonaro. Em um grande paradoxo, as Forças Armadas se tornaram refém do segundo […]
Por Plinio Teodoro 30 mar 2021
Na véspera do dia em que se completa 57 anos do golpe militar, comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica vão colocar seus cargos à disposição, após se recusarem a transformar as Forças Armadas em uma milícia para os planos fascistas de Jair Bolsonaro.
Em um grande paradoxo, as Forças Armadas se tornaram refém do segundo golpe, em 2016 contra Dilma Rousseff (PT), que ajudaram a gestar com Michel Temer nos porões do Palácio do Jaburu.
Ao decidirem desembarcar da segunda aventura golpista, Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antônio Carlos Bermudez (Aeronáutica) mostram que todas as instituições do Brasil foram rachadas com o discurso extremista de ódio de Bolsonaro.
Caberá a Walter Braga Netto, que conheça as milícias do Rio de Janeiro como ninguém, decidir o que fazer com seus pares que não querem se submeter aos planos ditatoriais de um ex-capitão que já tramou contra as próprias Forças Armadas e, por isso, foi limado da carreira militar.
REVISTA FÓRUM.
OS DISCRETOS COMO CARLOS ALBERTO FRANÇA SÃO DO JEITO QUE O BOZO QUER.
Novo ministro de Relações Exteriores, Carlos Alberto França tem perfil discreto e é avesso aos holofotes.
Por Redação Ucho.Info/29 de março de 2021.
Discreto e avesso ao excesso de exposição, o embaixador Carlos Alberto Franco França, 56 anos, foi confirmado nesta segunda-feira (29) para substituir o demissionário Ernesto Araújo no comando do Itamaraty.
França chefiou o cerimonial do Palácio do Planalto, ocasião em que conquistou a confiança do presidente Jair Bolsonaro, o que lhe rendeu nomeação para a chefia da assessoria especial da Presidência.
A área do cerimonial é estratégica na diplomacia, uma vez que organiza os diversos eventos com autoridades internacionais, mas Carlos Alberto França nunca chefiou missão diplomática no exterior. Ele ocupou postos nas embaixadas brasileiras nos Estados Unidos, na Bolívia e no Paraguai.
França é descrito por colegas de Itamaraty como um profissional ponderado e tranquilo, mas destacam que o novo chanceler não é conhecido por formular política externa e com carreira pouco expressiva na instituição.
Se por um lado o perfil de Carlos Alberto França é classificado como discreto e sua trajetória na diplomacia brasileira pouco expressiva, por outro um dos concorrentes ao cargo, que acabou preterido, Luís Fernando Serra, embaixador do Brasil em Paris, é tão radical ou pior do que Araújo.
Serra é crítico dos direitos humanos e próximo da família Bolsonaro.
Outra cotada que acabou de fora é a embaixadora Maria Nazareth Farani de Azevêdo, atual cônsul-geral em Nova York. Casada com o ex-diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, Maria Nazareth foi embaixadora do Brasil na ONU, em Genebra.
O nome de Maria Nazareth veio à baila por conta do bate-boca que travou com ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL) durante sessão da ONU na cidade suíça.
No contraponto, passou a receber críticas da milícia bolsonarista por ter ocupado a chefia de gabinete do ex-chanceler Celso Amorim.
O JOGO DE XADREZ DE UM NEGACIONISTA GENOCIDA VAI ACABAR COM O BRASIL EM PLENA PANDEMIA!
Com Braga Netto na Defesa, Bolsonaro busca o que não conseguiu com Azevedo e Silva: apoio para o golpe.
Por Redação Ucho.Info/29 de março de 2021.
O currículo do general da reserva Walter Braga Netto, novo ministro da Defesa, é considerável, mas a nota emitida pelo antecessor, o também general da reserva Fernando Azevedo e Silva, causa preocupação.
Na nota, divulgada logo após a entrega do pedido de demissão ao presidente da República, Azevedo e Silva afirma que, ao longo dos mais de dois anos à frente da pasta, “preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”.
Quem conhece os bastidores do poder e as entranhas do totalitarismo sabe que o ex-ministro resistiu às investidas de Jair Bolsonaro para um alinhamento das Forças Armadas ao governo e ao bolsonarismo.
Muito além desse detalhe, que é extremamente preocupante, a saída de Fernando Azevedo e Silva, que no comando da Defesa cumpriu o que determina a Constituição Federal, foi motivada pelo não apoio das forças militares ao Estado de sítio que Bolsonaro defende para fazer contraponto aos governadores que adotaram medidas restritivas para conter o avanço da Covid-19 no País.
A ideia de Jair Bolsonaro era usar os militares para pressionar o Congresso Nacional e conseguir a aprovação de um Estado de exceção, que suspende as garantias dos cidadãos e dá ao presidente da República plenos poderes.
A tentativa de Bolsonaro de dar um “cavalo de pau” na democracia foi antecipada pelo UCHO.INFO nas edições de 19 e 22 de março.
Na ocasião, ciente de que o monumental fracasso no combate à pandemia do novo coronavírus poderia lhe ceifar a chance de reeleição, o presidente afirmou “o caos vem aí”.
Pressionado por conta de mais um arreganho totalitarista, Bolsonaro tentou amainar o discurso alegando que qualquer eventual medida seria tomada de acordo com o que reza a Carta Magna, mas não convenceu.
A exemplo do que mencionou na nota sobre seu pedido de demissão, Fernando Azevedo e Silva tentou convencer Bolsonaro de que as Forças Armadas são instituições de Estado, não de governo, mas o presidente estava decidido a levar adiante seu plano de golpe.
Desde a campanha presidencial de 2018, este portal alerta para o perigo de Bolsonaro atentar contra a democracia, previsão que nos rendeu ataques e ofensas das mais diversas, mas agora começa a se confirmar para o desespero dos cidadãos de bem.
Em maio de 2020, quando apoiada pelo presidente da República a milícia bolsonarista saiu às ruas para pedir intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal federal (STF) e do Congresso Nacional, Azevedo e Silva sobrevoou a Praça dos Três Poderes ao lado de Bolsonaro e recebeu críticas da imprensa, inclusive deste noticioso.
Hoje, com a nota do ex-ministro percebe-se que sua permanência à frente do Ministério da Defesa salvou a democracia brasileira de um eventual golpe.
O novo ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, é conhecido como um obediente cumpridor de ordens. Tanto é assim que seu mantra é “missão dada, missão cumprida”. E Braga Netto não mede esforços para cumprir uma ordem, mesmo que para isso precise ultrapassar as fronteiras do bom-senso. Na hierarquia da caserna, o comando das tropas militares é de responsabilidade dos coronéis, que têm profundo respeito por Walter Braga Netto.
Com a dança de cadeiras ocorrida nesta segunda-feira (29) instalou-se no cerne do governo Bolsonaro uma tríade que representa grave ameaça à democracia e ao Estado de Direito – Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Augusto Heleno, todos generais da reserva.
Se por um lado Braga Netto é cumpridor de ordens, Luiz Eduardo Ramos, agora na Casa Civil, tem relação de cumplicidade com o novo ministro da Defesa, ao mesmo tempo em que atua como conselheiro de Bolsonaro.
Na outra ponta do tripé está o chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI), Augusto Heleno, que já deixou claro em diversas ocasiões que não morre de amores pela democracia.
Resta saber com que tipo de apoio militar Jair Bolsonaro pretende levar adiante seu projeto totalitarista.
A maioria dos coronéis do Exército dedica respeito incondicional a Braga Netto, o que não significa endosso para um autogolpe. Resumindo, não foi por falta de aviso que o Brasil chegou a essa perigosa situação.
É PRECISO QUE BOLSONARO SAIA DO PLANALTO ALGEMADO. PODERIA SER HOJE...
Comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica reúnem-se e decidem por renúncia coletiva.
Por Redação Ucho.Info/30 de março de 2021.
A demissão inesperada do ministro da Defesa, general da reserva Fernando Azevedo e Silva, pegou de surpresa a cúpula das Forças Armadas.
Como informou o UCHO.INFO em matéria anterior, Azevedo e Silva se recusou a alinhar as Forças Armadas ao governo e ao bolsonarismo, o que de alguma maneira significaria endossar o projeto criminoso de Jair Bolsonaro de autogolpe.
Em trecho de nota divulgada logo após entregar seu pedido de demissão ao presidente da República, Azevedo e Silva destacou que, durante o período em que esteve à frente da Defesa, “preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”.
Na mais rasa interpretação da nota fica claro que Bolsonaro tentou usar as forças militares para ameaçar a democracia, o Estado de Direito e os Poderes constituídos.
Comandante do Exército, o general Edson Leal Pujol, com quem o presidente tem algumas divergências, foi alçado à mira de Bolsonaro, que busca apoio militar para a decretação de Estado de sítio em resposta às medidas restritivas adotadas por governadores e prefeitos como forma de conter o avanço da pandemia no País.
Pujol, que corria o risco de ser demitido a qualquer momento, resolveu se antecipar e convocou reunião com os comandantes das outras duas forças – Ilques Barbosa Júnior (Marinha) e Antonio Carlos Moretti Bermudez (Aeronáutica).
Os três comandantes foram mencionados na nota de Azevedo e Silva em trecho que destaca elogios e agradecimento.
Indignados com a demissão do ministro da Defesa, os comandantes das três Armas reuniram-se em Brasília e decidiram pela renúncia coletiva, algo inusitado na história da República.
Até o final da noite de segunda-feira não havia decisão tomada, mas informações de bastidores apontavam que a renúncia dos três oficiais aconteceria nas próximas horas.
Pujol entrou no radar de Bolsonaro por não aderir ao negacionismo torpe do presidente e também por defender o distanciamento social inclusive dentro do Exército.
A situação do comandante Edson Pujol piorou por causa de entrevista concedida pelo general Paulo Sérgio, responsável pelo setor de saúde do Exército. Paulo Sérgio declarou que o Exército se prepara para uma terceira onda da pandemia de Covid-19 e defendeu a decretação de “lockdown”.
A informação sobre a possível saída dos comandantes chegou ao núcleo duro do governo, onde os generais palacianos já trabalham para minimizar a decisão.
Por mais que os assessores de Jair Bolsonaro tentem dar ar de normalidade à saída dos comandantes, o fato em si provocará crispações no meio político e empresarial.
Isso porque há nas três Armas um clima de tensão indisfarçável, que pode levar à queda de Bolsonaro antes que ele leve a cabo seu projeto de autogolpe.
segunda-feira, 29 de março de 2021
OBRIGADA, DORIA!
Blog do Rovai: Vacina brasileira do Butantan recoloca Doria na disputa presidencial.
Com a ButanVac na mão, Dória terá um discurso nacional e poderá convencer banqueiros, empresários e o establishment em geral, incluindo a Globo, que ele é o melhor nome pra superar o que eles chamam de polarização
Por Renato Rovai 26 mar 2021
REVISTA FÓRUM
João Doria no anúncio da ButanVac (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
O governador de São Paulo, João Doria, parecia ter perdido o caminho que o levaria a ser o candidato do dito centro (que a gente sabe ser a direita liberal) para presidência em 2022. Hoje, com o anúncio de que até julho 40 milhões de doses de uma vacina genuinamente brasileira podem estar à disposição do país, ele se recoloca no páreo.
Doria faz uma gestão bem meia-boca em São Paulo, sem marcas e sem novidades. Ao mesmo tempo brigou com seu padrinho político. Sim, foi o Bolsodoria que o elegeu a governador e não Geraldo Alckimin. Sua avaliação nas pesquisas também por conta desses dois fatores é ruim no estado. Se a eleição fosse hoje, provavelmente ele nem se reelegeria governador.
Mas, não é a reeleição que Doria mira. É o Planalto. E se ele terá uma disputa regional difícil, porque não arriscar voos mais altos mesmo que o desafio também seja duro.
Caso não se eleja presidente, Doria sabe que se fizer uma boa votação pode se tornar um candidato forte desta mesma direita liberal para 2026, quando Bolsonaro e Lula (os dois) provavelmente estarão foram do páreo.
Se Bolsonaro foi reeleito, não poderá mais disputar o cargo e Lula já terá 80 anos.
Se Lula ganhar, Bolsonaro se tornará um político menor (como sempre foi) e Lula provavelmente não disputará a reeleição.
DESGOVERNADO, O BRASIL AJOELHA-SE PARA O MUNDO:
Diante de inação de Bolsonaro, prefeitos pedem auxílio internacional em vídeo: “Brasil precisa de ajuda”.
Campanha tem por objetivo chamar a atenção da imprensa internacional para a “maior crise humanitária da história do país”
Por Marcelo Hailer 29 mar 2021
Foto: reprodução YouTube
Diante da inação do governo Bolsonaro para combater o avanço do coronavírus, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) lançou uma campanha com o objetivo de chamar a atenção da imprensa nacional e internacional.
Em parceria com a Vital Strategies, o vídeo conta com a presença de Eduardo Paes (RJ), Bruno Reis (BA), Edmilson Rodrigues (PA) e muitos outros gestores municipais.
A FNP também lançou a Concetar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileira, que tem por objetivo oferecer suporte aos municípios caso o Programa Nacional de Imunização (PNI) não consiga suprir a demanda nacional.
A ação já reúne mais de 2,6 mil cidades interessadas em adquirir vacinas, medicamentos e insumos de saúde. Com isso, mais de 156 milhões de pessoas podem ser alcançadas pelo Conectar.
O vídeo começa com os prefeitos dizendo uníssono que o Brasil “precisa de ajuda”.
Em seguida, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PDT) afirma que o Brasil “vive a sua maior crise humanitária da história”.
NO ESTADO QUE SEMPRE QUIS SEPARAR-SE DO RESTO DO BRASIL:
“Pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”, alerta Nicolelis.
Em entrevista ao Tutameia [22/3], o cientista Miguel Nicolelis traçou um quadro tenebroso sobre a catástrofe em curso na capital gaúcha Porto Alegre.
Nicolelis destacou a repercussão internacional da imagem das chaminés do crematório da cidade expelindo fumaça escura provavelmente devido à sobrecarga de queima de corpos com a consequente saturação de resíduos gerados.
Não por acaso, neste sábado [27/3] o jornal The New York Times disse que Porto Alegre é o coração de um colapso monumental do sistema de saúde.
Em menos de 5 minutos de diagnóstico, Nicolelis caracteriza com terrível dramaticidade a dimensão da tragédia. Ele começa dizendo que “Porto alegre parece um foguete decolando … a curva era inclinada e agora ela é vertical”.
“Não tem saída fora do lockdown, porque já explodimos”, afirmou Nicolelis. Em referência ao governador e também ao prefeito Sebastião Melo/MDB, ele questiona: “E o governador do RS quer abrir o comércio. Aí eu me pergunto: em que galáxia este senhor vive? Em que mundo paralelo ele vive?”
Ele faz um alerta: “as pessoas vão morrer nas ruas em Porto Alegre”, e associa a causa disso: “faz anos que o RS está nas mãos de administrações que só fizeram aumentar a miséria, moradores de rua, a falta de acesso à saúde; […] Porto Alegre está sofrendo um processo de decadência”
Nicolelis entende que a pluma de fumaça do crematório sinaliza uma realidade similar a “Los Ângeles [EUA], que o crematório teve de parar devido aos resíduos que estavam sendo espalhados pela cidade” devido ao trabalho excessivo de cremação de mortos.
Na visão dele, “está havendo colapso funerário. Começa a ter atraso nos enterros, atraso no manejo dos corpos, começa a se empilhar os corpos”.
Nicolelis também alerta que em consequência ao descontrole, “começa a ter este tipo de efeito colateral”.
BIA KICIS, VOLTE PRO FOGÃO, MULHER!
Ela incentivou motim após morte de PM que surtou na Bahia.
O tuíte, no entanto, foi apagado logo no início desta segunda.
Deputada federal negou estar apoiando o descumprimento de deveres.
In Metrópoles
BARBARIDADE!
Brasil tem mais mortes por Covid em 1 semana do que EUA, México, Itália e Rússia somados
País supera sozinho as outras 4 nações com mais vítimas do novo coronavírus atualmente juntas. Brasil concentrou 26,7% de todos os novos óbitos do mundo e voltou a superar a União Europeia.
Por Lucas Sampaio, G1
29/03/2021
Coveiros carregam caixão de vítima da Covid-19 em cemitério municipal de Porto Alegre na sexta-feira (26) — Foto: Silvio Avila/AFP
O Brasil teve mais mortes por Covid-19 nos últimos sete dias do que Estados Unidos, México, Itália e Rússia somados, apontam dados do Our World in Data desta segunda-feira (29).
O país registrou 18.164 óbitos, contra 16.031 dos outros quatro com mais óbitos na semana passada (6.787 nos EUA, 3.587 no México, 2.991 na Itália e 2.666 na Rússia).
EUA, México, Itália e Rússia têm somados mais de 650 milhões de habitantes, mais que o triplo da população brasileira (209 milhões).
Com 1.605 mortes nas últimas 24 horas, o Brasil atingiu um novo recorde na média de óbitos pelo terceiro dia consecutivo. A alta é de 40% na comparação com a média de 14 dias atrás.
Com 446 milhões de habitantes, o bloco europeu tem mais que o dobro da população brasileira.
O Brasil também registrou quase o dobro de mortes do que a Ásia (7.716) e a África (2.010) somadas. Juntos, os dois continentes têm quase 5,5 bilhões de habitantes (mais de 70% da população mundial).
A África tem 930 milhões de habitantes, quase o quádruplo da população brasileira, e a Ásia tem 4,5 bilhões de pessoas, mais de 21 vezes o número de habitantes do Brasil.
Mortes por Covid-19 nos últimos 7 dias
Brasil supera os outros 4 países com mais óbitos somados e também a União Europeia.
Fonte: Our World in Data
domingo, 28 de março de 2021
O CAMPEÃO DE SEMPRE. HOJE FOI EM BAHREIN! QUE DEUS O ABENÇOE SEMPRE, LEWIS HAMILTON!
" SIR" LEWIS HAMILTON quebra o recorde histórico de voltas na liderança na Fórmula 1.
O anterior era de Michael Schumacher (5.111 voltas na ponta).
QUE RAIOS DE GENERAL É ESSE?
Juristas e advogados condenam ataque do general Etchegoyen ao STF.
O grupo Prerrogativas, composto por juristas e advogados, rechaçou neste sábado o artigo publicado pelo general reformado Sérgio Etchegoyen, no dia 25, no site do Clube Militar.
No texto, o ex-ministro do governo Michel Temer atacou as recentes decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo Operação Lava-Jato e o ex-presidente Lula.
Em texto publicado, Etchegoyen afirma que “mais uma vez o STF sacode o Brasil com decisões que aprofundam a insegurança jurídica, criam vácuos legais que nenhum daqueles magistrados vai resolver, desestabilizam o universo político e obrigam o país a retroceder muitos passos no penoso esforço pela moralidade”.
Veja a nota do grupo Prerrogativas:
“O grupo Prerrogativas, composto por juristas e advogados, expressa veemente reprovação ao artigo publicado pelo general reformado Sérgio Etchegoyen, em 25/3, no site do Clube Militar, em que o ex-ministro do governo Temer critica o Supremo Tribunal Federal, fomentando inconformismo com o regular exercício das funções judiciais constitucionalmente asseguradas ao STF.
Não é admissível num regime democrático a tentativa de converter matérias analisadas tecnicamente pelo Poder Judiciário em pretextos para a anômala intromissão de militares em assuntos que não pertencem à sua competência institucional. A carência de conhecimento jurídico e o afã de reaparecer na cena pública, para fugir do ostracismo em que o fracasso do governo Temer o lançou, levaram o general Etchegoyen a cometer diversos equívocos e a produzir um gesto de insensatez ao publicar esse artigo.
As decisões do STF que proclamam a incompetência do foro de Curitiba e a imparcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, ao contrário do que presume o general, não “aprofundam a insegurança jurídica”. Na verdade, essas decisões restauram a segurança jurídica, ao fazer predominar os predicados do juiz natural e da imparcialidade judicial. Longe de fazer retroceder a luta contra a corrupção, as decisões do STF promovem o seu aperfeiçoamento, refreando a imprópria politização da justiça criminal.
A pretensão reiterada de alguns integrantes e ex-integrantes das instituições militares, no sentido de interferir em decisões judiciais e constranger autoridades civis, subverte os mandamentos constitucionais e deve ser objeto de reprovação pública.
Como exaustivamente exposto no âmbito do Supremo Tribunal Federal, o caso Lula revelou a produção de provas contestáveis pela acusação, em clara articulação com o juiz da causa, com o propósito de sacramentar uma sentença que já se conformara antes mesmo de iniciado o processo formal.
Dentre os resultados de tal procedimento espúrio, o acusado ficou impossibilitado de se submeter ao escrutínio democrático e viu-se privado da liberdade por 580 dias. Enquanto isso, sua pena rendeu ao julgador da causa a nomeação para o ministério de seu principal adversário eleitoral. O direito a um julgamento justo é pressuposto basilar da democracia, estrutura política em que forma e conteúdo se articulam continuamente. Se os procedimentos não devem servir de impedimento para que sejam alcançados os propósitos republicanos, tampouco essas finalidades podem servir de obstáculo ao cumprimento da liturgia elementar do exercício do direito de defesa.
A pretensão reiterada de alguns integrantes e ex-integrantes das instituições militares, no sentido de interferir em decisões judiciais e constranger autoridades civis, subverte os mandamentos constitucionais e deve ser objeto de reprovação pública.
Com um projeto político, e com claros objetivos eleitorais, um juiz inquisidor coordenou o trabalho de integrantes do Ministério Público em um processo que começou pelo fim.
Causa-nos perplexidade e espanto a ousadia que o general reformado demonstra ao defender o indefensável.
Parece ignorar o quanto as colaborações internacionais clandestinas, celebradas por integrantes da Força tarefa de Curitiba com outros países, prejudicaram setores estratégicos da nossa indústria nacional, gerando, segundo dados do Dieese, em um rastro de destruição encomendada, a perda de mais de 04 milhões de postos de trabalho e de mais de R$ 172,2 bilhões de reais em investimentos e distribuição de riquezas (considerados apenas os anos de 2014 a 2017).
E isto, de fato, “não foi uma miragem”. Assim como também não o foi o vergonhoso tweet de um outro general com o objetivo de interferir diretamente nos destinos de um hc impetrado pela defesa técnica do ex-presidente Lula.
“Nunca antes na história deste país”, ignora o general, houve um atentando tão claro a princípios fundantes do nosso Estado de Direito e da nossa jovem Democracia.
As mensagens publicizadas pela Operação Spoofing revelaram ao Brasil e ao mundo o que sempre soubemos e denunciamos.
Com um projeto político, e com claros objetivos eleitorais, um juiz inquisidor coordenou o trabalho de integrantes do Ministério Público em um processo que começou pelo fim. A pretexto de se combater a corrupção, o que é meritório, este juiz corrompeu pilares importantes do nosso sistema de justiça.
Reacreditá-lo, pois, é a melhor resposta e a única saída.”
Grupo Prerrogativas