quinta-feira, 20 de maio de 2021

PAUSA PARA LEMBRAR DA NOSSA MANINHA LENITA VALENTINA:

uiza Válio
Hoje, 20 de maio, seria um dia de bolo e muitos doces, já que era o dia em que nossa irmã caçula Lenita Valentina estaria fazendo 55 anos de idade, se viva fosse. E ela amava tudo o que era doce, a começar pelo café da manhã.
Quando a doença que acabou por dominá-la totalmente surgiu, a muito custo nos contou o fato.
E, muito embora a gente opinasse e insistisse e desejasse que ela parasse tudo, para, enfim, fazer o tratamento, ela decidiu que ainda tinha muita coisa para fazer antes de se entregar a ela.
Ontem, ao ver o já saudoso Bruno Covas sentado em sua cama instalada na sede da Prefeitura de São Paulo, tal como o Gilmar Mendes, também acabei cogitando sobre as renúncias de um político quase garoto que deu a vida pela cidade.
E fui assim, de repente, comparando a vida do Bruno e da Lenita, nossa irmã, dois seres completamente desconhecidos, desconectados, pessoas com objetivos totalmente diferentes, levando no DNA estímulos díspares para missões também ímpares no planeta.
Acabei não tendo uma tristeza maior, como a cada ano, quando pensava na nossa menina, porque, afinal, começo neste momento a agradecer a Deus pelo conhecimento apreendido no sofrimento deixado pela sua ausência.
Chegamos então a analisar o óbvio.
Afinal de contas, como ela dizia ( e o político também, com certeza), em primeiro lugar, vem a VIDA e TUDO o que tiver PRA SE FAZER no dia a dia.
São vinte e quatro horas - muito tempo! - para tomar sol, chorar ou rir, cuidar dos animais, escrever cartas, ouvir o cantar de uns passarinhos, cuidar das plantinhas que nascem no quintal, do vaso de onze-horas, desenhar uma flor, mandar um abraço para o namorado, parabéns para um amigo ou amiga no facebook...
Em segundo lugar, vem a doença e a sobrevivência até que retornemos para a casa de Deus, no dia que ELE nos desejar de volta para lá.
Grande maninha!
Amamos você!


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