terça-feira, 13 de julho de 2021

ROGÉRIO CORREIA PROTOCOLA PROPOSTA QUE RETIRA MILITARES DO GOVERNO

 


ROGÉRIO CORREIA PROTOCOLA PROPOSTA QUE RETIRA MILITARES DO GOVERNO
Nas maiores democracias em todo o mundo, militares não se manifestam publicamente sobre questões partidárias e muito menos ocupam cargos remunerados no governo. No Brasil, porém, isso não ocorre, como demonstra o governo Bolsonaro.
O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) protocolou, juntamente com a Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, emenda à PEC-32, a tal da “reforma administrativa” defendida por Bolsonaro. 
A emenda da Frente determina a separação entre funções civil e militar.
“É impossível, neste quadro que o Brasil vive, os militares continuarem assumindo postos no governo, para fazer ameaças ao sistema democrático brasileiro”, diz Rogério Correia. “O lugar dos militares são os quarteis, se quiserem alguma ocupação em cargo público, devem ir para a reserva.”
A separação, existente nas democracias em todo o mundo, ocorre por que os militares, por serem responsáveis pela defesa da nação, já exercem o monopólio das armas. É uma espécie de contraponto criado pelos regimes democráticos a fim de evitar concentração de poder, algo sempre perigoso – como vem demonstrando a má experiência do governo Bolsonaro.
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada vai ao encontro dessa posição. 
A maioria da população é contrária à participação de militares da ativa em manifestações políticas e em cargos do governo federal.
Segundo o Datafolha, 62% dos brasileiros adultos acham que os militares não devem ir a esse tipo de ato.
Sobre a nomeação de militares a cargos no governo, o descontentamento dos brasileiros também é grande. Ao todo, 58% dos entrevistados dizem que militares não deveriam trabalhar em funções da administração pública.


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