Num dia como o de hoje, nosso pai se foi, poucos meses antes de completar 70 anos de idade ( era 06 de agosto de 1991).
Foi um dia muito triste porque a gente sempre acha que pai e mãe nunca deveriam morrer.
Velho pai que sofreu tanto sob o domínio da má política, da inveja, do ciúme e da rivalidade que sempre existiram em sua cidade natal e no Brasil como um todo, e cuja sensibilidade deixava resvalar nos milhares de artigos escritos para os jornais que haviam na cidade ou em Sorocaba e Itapetininga, com os quais colaborava.
Velho pai que sentia um pavor enorme pelo interesse monetário nutrido pelo povo, em especial o brasileiro, porque acreditava que essa ambição desmedida ditava ao ser humano uma penca de sentimentos defeituosos que acaba danificando cada dia mais o planeta herdado por ele.
Oxalá, velho pai, no reino de Deus onde ora reside, esteja no auge da sua juventude, lá pelos 25 anos, sempre procurando aprender um pouco mais de enfermagem na escola divina, complementando a bagagem que levou daqui para, enfim, poder auxiliar as pessoas, conhecidas e desconhecidas suas, que vão chegando a cada dia, a cada hora, ainda adoentadas e incrédulas, de forma a torná-las úteis e pacíficas para que também possam colaborar no amparo às demais.
Leve um abraço cheio de saudade para nossa mãe Maria Olímpia.
Leve um abraço também para nossa irmã Lenita Valentina.
Ficamos aqui, velho pai, à espera do que o Criador nos predestinou.
TOME ESTA FLOR COR DE ROSA COMO O SENHOR GOSTAVA!
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