quinta-feira, 4 de novembro de 2021

NA FALTA DE OUTRA "FACADA"...

 

TRF-1 “ressuscita” caso da facada em Bolsonaro e investigações serão reabertas.
Embora a PF tenha concluído que não houve mandantes e que Adélio Bispo agiu sozinho, o presidente e seus seguidores ainda alegam que deveria ser apurado quem pagou os honorários dos advogados do autor
Por Lucas Vasques 3 nov 2021/REVISTA FÓRUM.

Adélio Bispo de Oliveira - Foto: Reprodução

Com o assunto eleições 2022 cada vez mais em pauta no meio político e a queda vertiginosa de popularidade de Jair Bolsonaro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) resolveu “ressuscitar” o caso da facada.
O tribunal derrubou, nesta quarta-feira (3), decisão que impedia o retorno de investigações a respeito do episódio da facada em Bolsonaro, durante a campanha eleitoral de 2018. Com isso, as apurações serão reabertas.
Durante o julgamento, os desembargadores decidiram caçar a liminar que proibia, entre outros aspectos, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que atuou na defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada.
Também será retomada a investigação para apurar a existência de supostos mandantes do atentado, conforme reportagem de Hugo Marques, na Veja.
Com a decisão, poderão ser analisadas imagens de câmeras de segurança de um hotel frequentado pelo advogado e documentos que poderiam trazer elementos novos ao caso, segundo o TRF-1, como livros-caixa e comprovantes de pagamento de honorários e do telefone do advogado.

PF conclui que não houve mandantes
Embora a Polícia Federal (PF) tenha concluído, em duas oportunidades, que não houve mandantes do atentado e que Adélio Bispo agiu sozinho, Jair Bolsonaro e seus seguidores ainda alegam que deveria ser apurado quem pagou os honorários dos advogados do autor do atentado.
Adélio está recolhido no presídio federal de Campo Grande desde junho de 2019. Ele foi absolvido pela justiça por sua condição psiquiátrica, mas continua preso por ser considerado pessoa de alta periculosidade e sua liberdade poderia representar perigo a terceiros.



Lucas Vasques


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