domingo, 9 de janeiro de 2022

NÃO TEM, MAS TEM CARNAVAL EM SÃO PAULO. QUE NEGÓCIO É ESSE?

 

Prefeitura de São Paulo cancela carnaval de rua e mantém desfiles no Sambódromo do Anhembi.
Por Redação Ucho.Info/06 de janeiro de 2022



O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta quinta-feira (6) o cancelamento do carnaval de rua em 2022 por causa do avanço da Covid-19 na cidade, decorrente do surgimento da variante ômicron do novo coronavírus, que tem maior poder de infecção que as cepas anteriores.
Apesar do cancelamento, a Prefeitura manteve os desfiles das escolas de samba de São Paulo no Sambódromo do Anhembi, marcados para os dias 25, 26, 27 e 28 de fevereiro. Contudo, a realização dos desfiles está condicionada à aceitação dos protocolos sanitários por parte da Liga Independente das Escolas de Samba.
“Por conta da situação epidemiológica está cancelado o Carnaval de Rua de SP. Nós vamos sentar com a Liga das Escolas de Samba para combinar um protocolo para a realização dos desfiles no sambódromo. Caso eles aceitem os protocolos, os desfiles serão mantidos”, disse Ricardo Nunes.
A decisão é semelhante à anunciada pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que manteve os desfiles na Avenida Marquês de Sapucaí, mas cancelou a apresentação dos blocos de rua na capital fluminense.
O cancelamento doo carnaval de rua em São Paulo já era esperado, pois diversos blocos anunciaram na quarta-feira (5) que não participariam do evento por causa do expressivo aumento do número de casos de Covid-19 e da gripe H3N2.
O anúncio feito pelo prefeito da maior cidade brasileira aconteceu após reunião com representantes da Vigilância Sanitária e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que apresentaram estudo sobre o comportamento da Covid-19 na cidade nos últimos meses. O cancelamento da festa de réveillon na Avenida Paulista também foi sugerido pelas autoridades de saúde e acatado por Ricardo Nunes.
Sob o argumento de que o carnaval de rua é importante econômica e financeiramente para a capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes ainda tinha a expectativa de manter o festejo, mas restou acompanhar a decisão de 669 blocos de não participar do evento.
O cancelamento do carnaval de rua nas principais capitais do País tornou-se inevitável depois dos resultados das festas de confraternização no final do ano e dos cruzeiros marítimos, que produziram grande número de infectados pelo vírus SARS-CoV-2.

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