Olavo de Carvalho nunca foi filósofo de verdade. Não passou de um facista, sem equilíbrio algum, cuja gritaria grotesca agradava ouvidos de iguais.
Sua atuação, meramente política e nada acadêmica, centrada em ideologias empobrecidas, fez dele o porta-voz do esgoto da sociedade brasileira.
A histeria de sua atuação serviu para alimentar o traço mais cruel da identidade nacional, tendo, ainda, estimulado o negacionismo e impulsionando a política de morte, posto pregar contra as vacinas e a ciência. Quem diria que seria mais uma vítima da COVID?
Como morreu vítima da peste que debochou, tem que seguir os protocolos e dispensar enterro com papagaiada de herói nacional, que aliás nunca foi.
Talvez por ironia, a morte ocorreu nos Estados Unidos, para onde fugiu com ajuda do governo Bolsonaro, a fim de evitar acertar contas com a Justiça. Devem nem poder trazer o corpo de volta pra simular tristeza… Castigo?
Lamento toda morte, ainda mais aquela que tira do morto a possibilidade de assistir sua merecida decadência, ainda mais quando esta já tem data marcada pra acontecer: outubro de 2022.
“A terra lhe seja leve.”
DIMITRI SALES
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