Segundo Daniel Carneiro e Ruth Galvão, pelo censo de 1950, incluindo o distrito de Abaitinga, São Miguel Arcanjo possuía 12.950 habitantes, sendo 6.613 homens e 6.337 mulheres.
Desse total, cerca de 79% vivia na zona rural.
Nessa época, contava o município com 1 médico, 1 dentista, 1 agrônomo e 2 farmacêuticos.
Apenas 26% da população sabia ler e escrever.
A economia girava em torno do corte de toras para construção e havia depósitos não explorados de pirita, ferro, mica, grafite e manganês.
Até hoje, esses dados me intrigam.
Para onde foi esse povo todo?
De onde o casal extraiu esses dados para enviar para uma publicação governamental de 1972 acerca dos municípios paulistas?
Quem fazia história por aqui era o Harif Miguel Daniel, casado com dona Maria Pereira, ambos saudosos, que possuíam uma olaria no bairro do Rio Acima.
Eles, sim, saberiam contar a verdadeira história.
Na foto-xerox, o casal e as filhas Harima e Issira.
Texto de Luiza Válio.
Publicado no jornal A Hora de São Miguel Arcanjo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário