Nós somos a junção de três caminhos.
Somos o passado: de lá viemos nós, pensados ou não, construídos pelos nossos antepassados.
Somos o presente: nele vivemos forjando a lança do que foi capturado por nós no ontem da vida em busca do caminho sem volta das conquistas e realizações.
Somos o futuro: perambulando em ambos os caminhos, vamos carregando a possibilidade de reais transformações.
Um dia, lá na frente, ao confeccionarmos nossa própria biografia, com certeza estaremos prontos para informar de que material fomos feitos: se de fibra de vidro, se de madeira forte nativa, se de ouro maciço.
Mas isso não terá importância alguma; espremidos e fedorentos, teremos que cruzar os braços para cabermos num caixão, ao final da vida, do mesmo modo que o mais reles dos habitantes da terra.
Com certeza, quem vai nos medir não seremos nós, mas as pessoas que conviveram conosco, nossos irmãos e parentes, nossos amigos e/ou inimigos.
Para não sermos esquecidos completamente, deveremos deixar as marcas das ações por nós realizadas, historiando tudo.
É começar.
Luiza Válio.
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