quarta-feira, 23 de novembro de 2022

FRAUDE NAS URNAS?

 

Sem qualquer prova de fraude, PL e Bolsonaro pedem ao TSE que urnas mais antigas sejam invalidadas.
Por Redação Ucho.Info/22 de novembro de 2022



Mais um capítulo do plano golpista de Jair Bolsonaro veio a público nesta terça-feira (22), pelas mãos de Valdemar Costa Neto, o “Boy”, presidente do Partido Liberal (PL), agremiação à qual é filiado o chefe do Executivo.
Em representação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PL afirma que Bolsonaro teve 51,05% dos votos no segundo turno da eleição presidencial e venceu a disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 
Para chegar a esse índice, a legenda pede a anulação dos votos de 279 mil urnas. 
O número representa mais da metade dos votos do País.
Após Costa Neto anunciar a conclusão do relatório do partido sobre as eleições, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que a sigla também inclua na ação questionamento sobre resultado do primeiro turno. 
Com isso, o partido está obrigado a questionar os números que fizeram do PL a maior bancada na Câmara, com 99 deputados.
Bolsonaro e Costa Neto entraram com ação no TSE pedindo que sejam desconsiderados os votos de 279 mil urnas, sob o argumento de que os modelos são anteriores a 2020 e têm o mesmo número de patrimônio. 
O PL alega que isso impediria a fiscalização dos equipamentos. Tais urnas eletrônicas já foram usadas nas eleições de 2018.
O presidente do PL não tinha intenção de questionar o resultado das eleições, mas pressionado por Bolsonaro e pelo clã presidencial acabou cedendo e aceitou se aventurar em mais um golpe contra a democracia.
Desde o ano passado, Jair Bolsonaro insiste em colocar em xeque a confiabilidade do sistema eleitoral, mas jamais apresentou uma prova sequer. É importante ressaltar que o sistema eleitoral brasileiro é reconhecido internacionalmente pela segurança e eficácia.
Recentemente, auditoria feita pelas Forças Armadas mostraram a lisura das eleições.
Contudo, nos bastidores Bolsonaro continua afirmando ser vítima de uma “armação” da Justiça Eleitoral.


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