domingo, 10 de fevereiro de 2013

AO AMIGO PILARENSE SÉRGIO V. SANTOS:

DO FACEBOOK PARA O MEU BLOG:

Questionei Sérgio Santos, de Pilar do Sul, sobre o amor que ele disse ter pela sua cidade, desta forma:
LUIZA VALIO - ESSE AMOR NÃO TEM NADA A VER COM A SUA CONDIÇÃO DE ASSESSOR DA NOVA PREFEITA, NÉ?

E ele respondeu desta outra forma:

SÉRGIO V. SANTOS  -  "16 anos de serviços prestados a Pilar do Sul, através das rádios, jornais e a há 3 anos com o blog, além de ser participante ativo de conselhos e comissões municipais, etc...".

Puxa vida!
Se em nossa cidade isso servisse de currículo para se fazer parte de uma administração local, seríamos "governadora".
Quando voltamos a São Miguel Arcanjo, nossa terra de origem, também usávamos uma rádio para reivindicarmos junto aos governantes acerca dos desejos do povo sãomiguelense, só que a rádio era pirata e, após ser a mesma denunciada pelo então presidente da Câmara, que hoje reside em Portugal, e com o aval  do deputado Campos Machado, a emissora foi fechada. Ajudamos na fundação de uma associação beneficente, a "Menino Jesus de Praga", com estatuto elaborado por meu pai, e da qual fui Secretária; no ano de 1.975, inclusive, fizemos um Festival de Música Popular Brasileira para arrecadar fundos para a entidade. Essa associação deu origem ao "Movimento Jovem", que trouxe para o município a atual Rádio que tem como madrinha a deputada Iara Bernardi.
Ajudamos na fundação de um jornal em Itapetininga, o "Jornal Cidade". 
Ajudamos na fundação de uma Associação Cultural, a "Casa do Sertanista", registrada em 1.999: fizemos seus estatutos baseados na Museologia universal.
Idealizamos uma Biblioteca, resgatando livros antigos junto às bibliotecas escolares e públicas, bem como junto à comunidade; conseguimos compor uma Biblioteca com mais de 12 mil volumes.
Prestamos serviço voluntário durante nove anos à Associação Casa do Sertanista, resgatando histórias, fotografias, causos, ampliando cada vez mais o acervo da mesma.
Fundamos até um jornal, o "Caminhos", que deixou lembranças.
Colaboramos com o jornal "A Hora" até a morte do Severino, em 2.006; mantínhamos uma página só com fatos e fotos da nossa história desde o ano de 2.002.
Conseguimos com esses trabalhos conquistar duas cadeiras junto ao Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, da qual também somos membro-fundador.
Conseguimos limpar um terreno abandonado na periferia da cidade, onde planejávamos construir uma praça - 9 de julho - em homenagem à revolução de 32. 

E o fizemos, mas muitos viciados em entorpecentes que antes utilizavam o lugar e o queriam sempre sujo e cheio de mata, arrancaram as obras em chapa de aço feitas pelo artista plástico Arariges, jogando-as num fétido ribeirão próximo dali. 
Idealizamos um projeto maravilhoso chamado "Domingueiras", onde premiávamos e homenageávamos muita gente, valorizando  artistas da cidade e suas respectivas criações, só com auxílio do comércio local. 
No ano de 2.010, também contando com o auxílio de empresários e até de pessoas comuns, conseguimos publicar alguns livretos versando sobre causos da cidade, poemas de autores locais, algumas biografias de pessoas beneméritas e alguns achados em jornais antigos que deveriam ser republicados. 
Os políticos de nossa terra nunca visitaram o museu desde então, muito menos a Biblioteca.
O ex-prefeito Celso Mossin, esteve sempre conosco nas "Domingueiras". 
Nenhuma autoridade jamais se prestou a apoiar o que fizemos. Aliás, se prestou sim a comentar sobre o que será que desejávamos, fazendo tudo isso?
Desde esse momento, percebemos o quanto os políticos locais são inimigos do Associativismo.
Em nenhum momento cobramos de ninguém, mas apoiar não teria custado nada. 
Também fizemos parte do Conseg, ao tempo da saudosa Sálua Bittar; hoje, não sabemos a quantas anda esse Conselho.
Através do extinto Movimento de Ação Social São Francisco de Assis também pudemos arrecadar alguns valores para ajudar na manutenção da banda lira da Corporação Musical e todo final de ano arrecadávamos cerca de 60 a 70 cestas básicas para pessoas carentes.
Blog?
Temos alguns: 
desde resgatando histórias sobre a nossa cidade e de toda a região, até nosso próprio blog, onde questionamos acerca de tudo, com independência e sempre as nossas expensas.
Nunca, jamais, em tempo algum, fizemos nada com a intenção de levar dinheiro público para casa, pois sabemos o quanto é sagrado o erário.

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