terça-feira, 13 de abril de 2021

ASSUSTADORAMENTE, AS MORTES SE SUCEDEM NO BRASIL.

 

Com 1.738 novas mortes por Covid-19 em 24 horas, Brasil alcança assustadora média de 3.125 óbitos diários.
Por Redação Ucho.Info/12 de abril de 2021.


O Brasil registrou 1.738 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 355.031 óbitos desde o início da pandemia. Com os novos números, a média móvel de mortes no País nos últimos sete dias ficou em 3.125 (pior índice já registrado, alta de 15% em relação à média de duas semanas atrás.
Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e foram divulgados na noite desta segunda-feira (12) pelo consórcio de veículos de imprensa.
Há 82 dias seguidos a média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil está acima de 1 mil; há 27 dias, acima de 2 mil; e há 17 dias, acima de 2,5 mil. 
Pelo terceiro dia consecutivo a média móvel de óbitos pela doença está acima de 3 mil.
Em relação a casos confirmados, nas últimas 24 horas foram registrados 38.866 novos diagnósticos, sendo que desde o começo da crise sanitária 13.521.409 brasileiros já contraíram o novo coronavírus. A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 71.174 novos diagnósticos diários, recuo de 6% na comparação com o índice de quatorze dias atrás.
Os números reais de casos e de óbitos pela doença são muito maiores, principalmente por causa da baixa testagem em larga escala e da subnotificação, como tem afirmado o UCHO.INFO desde o primeiro registro da presença do novo coronavírus em território brasileiro. 
Autoridades de saúde reconhecem que o cenário provocado pelo novo coronavírus no Brasil é muito mais grave e preocupante. Pelos nossos cálculos, com base em informações de especialistas em epidemiologia, o número de mortes por Covid-19 no Brasil é pelo menos 50% maior.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, até a noite de domingo (11) 11.880.803 pacientes haviam se recuperado da Covid-19. O Conass não divulga o número de recuperados.
Em relação à imunização, até esta segunda-feira 23.847.792 pessoas haviam recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19, o que representa 11,26% da população brasileira.
A segunda dose foi aplicada em 7.391.544 pessoas, o que equivale a 3,49% da população. 
Considerando que as vacinas disponíveis no País exigem dose de reforço (segunda dose), o Brasil está muito longe da meta de vacinar 75% da população para conter a circulação do novo coronavírus.
Com base nos dados do Conass, 12 entes federativos apresentam alta no número de mortes por Covid-19: Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Amapá, Maranhão, Piauí e Pernambuco. Onze estados brasileiros registram estabilidade de óbitos: Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Sergipe, Mato Grosso e Tocantins. Quatro estados apresentam queda: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraíba e Rondônia.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 168,7 no Brasil, a 14ª maior do planeta, quando excluídos países considerados pequenos, como Andorra, Liechtenstein e San Marino, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país com maior número de infecções, atrás dos Estados Unidos, que somam mais de 31,2 milhões de casos, e da Índia, com 13,527.717. É também o segundo país em número absoluto de mortos, já que mais de 562 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, desde o início da pandemia, mais de 136 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o novo coronavírus ao redor do planeta, sendo que 2,94 milhões de pacientes morreram em decorrência de complicações da Covid-19.

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