segunda-feira, 12 de março de 2012

POLÍTICOS DA HORA EM SÃO MIGUEL ARCANJO.


Este artigo que foi escrito por João Batista Carvalho, o João Gote, professor, que um dia foi vereador em São Miguel Arcanjo. 
Endereçado ao saudoso político Gijo Válio, meu pai, transcrevo aqui para que a posteridade que já chegou julgue os fatos.
Ei-lo:
‘Muito me preocupa o futuro da nossa juventude, principalmente a do nosso município. 
Não sei se é porque com ela convivo ou é porque a vejo sob uma projeção rumo ao incerto. 
O partido que ora o senhor acolhe, diga-se PT, é um partido que toca a juventude, porém, posso lhe dizer que a maneira com que aqui se está conduzindo o partido é deveras incoerente com a filosofia e com o programa do Partido dos Trabalhadores, embora não tenha escrito isto em sua coluna onde em seu devaneio pensante colocou-se como o ‘meio de campo’. 
É preciso, meu caro Ferdinando, conscientizar as massas, orientar nossa juventude sequiosa de sabedoria. 
Levá-las a exigir seus direitos se necessário for até em praça pública, como temos feito por meio de movimentos reivindicatórios nos quais dentro da minha classe de professor tenho participado. 
Mostrar a elas que política e politicagem são dois polos distintos. Sem lutas não há conquistas. 
Só assim estaremos contribuindo para o desenvolvimento intelectual e o avanço social das gerações presentes e futuras e melhorando este nosso tão amado e tão sofrido Brasil. 
Não adianta usarmos de pejorativos e de ofensas até pessoais para ganharmos pontos na vida pública. 
Fiquei profundamente ‘chateado’ por me incluir como um dos bajuladores do nosso candidato a candidato ao cargo de Prefeito Municipal, que o senhor bem o reconhece como candidato natural do nosso partido. 
Note bem que essa naturalidade é reconhecida não só por nós como também pelos nossos adversários, pela sua competência no exercício de vereador e de presidente da Câmara Municipal junto ao Governo do Estado em benefício do nosso Município. 
O senhor está confundindo bajulação com apoio político. 
Devo-lhe dizer que o nosso candidato é pessoa jovem, mais jovem que nós, que é estimada por todos, honesto e trabalhador. 
Por essas qualidades o apoio. 
Se fosse desonesto, poderia estar ganhando sem trabalhar polpudos salários do governo, como o senhor se refere ao suposto candidato do PFL local. 
Ainda digo-lhe mais, que o nosso candidato, acima das qualidades referidas, tem um nome bem conhecido de todos, não é o Zé Pouco Caso (sei a razão do pouco caso) e, sim, José Antonio Terra França. 
Sinto-me feliz por ter acompanhado e estar acompanhando pessoas honestas. 
Meu caro ex-companheiro de partido, sei que o senhor também é honesto, que tivemos boas convivências políticas dentro do saudoso MDB e que jamais compactuou com desmandos públicos. Será que a sua atitude criticando quem nunca o criticou está contribuindo para melhorar o nível político local? 
Será que o senhor, consciente ou inconscientemente, não está fazendo o jogo do outro adversário? 
O senhor está no meio de campo para orientar jogadas em que sentido? 
Junte-se a nós. 
Vamos eliminar o que ainda resta do autoritarismo passado, que sufocou gerações, podou cientistas, professores, jornalistas, religiosos e estudantes como se poda uma árvore para nunca mais frutificar. 
Vamos acabar com esses que levaram, por mais de vinte anos, a escuridão para os brasileiros, começando aqui pelo nosso município". 




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