quarta-feira, 19 de setembro de 2012

FOME AQUI...

Outro dia conversávamos, minha amiga Maria Perpétua e eu, sobre novos projetos para o ano que vem, relembrando de pessoas que nos ajudaram e de outras que nem tomaram conhecimento acerca dos nossos propósitos.
Assunto vai, assunto vem, veio a discussão sobre a complexidade das pessoas; nesse contexto, também incluímos nós duas, porque é interessante notar que, embora regidas pelo mesmo signo de Virgem, sejamos tão diferentes.
E quando todas essas complexidades se juntam numa sala de aula, depois num espaço maior tal como o recreio, para só bem mais tarde começarem a aprender - ou não - como se faz o jogo de integração à sociedade...
Foi ela quem lembrou daquela menina, a Amelinha Preta, filha única da Cacilda, lavadeira de roupas extremamente responsável, e sobrinha do Valentim que fazia parte da banda lira da cidade.
Quem estudou no tempo da Amelinha Preta, sofreu uma barbaridade com ela.
A menina costumava bater nas colegas, assim, sem mais nem menos mais.
Mas havia um meio, graças a Deus, de esquivar-se de sua maldade: levando sempre na lancheira dois lanches iguais; um para ela, claro.
Não soubemos mais da Amelinha Preta.
Uns dizem que ela reside em Sorocaba.
Levando-se em conta que os tempos mudaram e que estão muito mais perigosos, principalmente nas escolas, o que será que a Amelinha Preta hoje extorquiria das colegas, hein?

   

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