Janot e Fachin juntos para mandar o Brasil pelos ares e pavimentar o retorno da esquerda ao poder.
É inegável que o Brasil necessita eliminar com a celeridade possível a chaga em que se transformou a corrupção sistêmica, mas é importante que essa cirurgia extirpadora ocorra com o bisturi da coerência.
É inegável que o Brasil necessita eliminar com a celeridade possível a chaga em que se transformou a corrupção sistêmica, mas é importante que essa cirurgia extirpadora ocorra com o bisturi da coerência.
De nada adianta o discurso moralista implacável se o processo como um todo levar o País ao fundo do poço, se é que esse ponto já não foi ultrapassado há muito.
Não restam dúvidas acerca do envolvimento do presidente da República, Michel Temer (PMDB), em corrupção passiva, lavagem de dinheiro e outros crimes delatados pelos empresários Wesley e Joesley Batista, algo esperado para um político que durante anos manteve silêncio obsequioso diante da bandalheira explícita que foram os governos de Lula e Dilma Rousseff.
Temer, que deve responder por seus atos sob o manto do que determina a legislação vigente, sabia desde o começo que sua chegada ao principal gabinete do Palácio do Planalto deflagraria uma enxurrada de acusações, em especial por parte dos simpatizantes do banditismo político levado a cabo pelo PT e seus “puxadinhos ideológicos”.
Não restam dúvidas acerca do envolvimento do presidente da República, Michel Temer (PMDB), em corrupção passiva, lavagem de dinheiro e outros crimes delatados pelos empresários Wesley e Joesley Batista, algo esperado para um político que durante anos manteve silêncio obsequioso diante da bandalheira explícita que foram os governos de Lula e Dilma Rousseff.
Temer, que deve responder por seus atos sob o manto do que determina a legislação vigente, sabia desde o começo que sua chegada ao principal gabinete do Palácio do Planalto deflagraria uma enxurrada de acusações, em especial por parte dos simpatizantes do banditismo político levado a cabo pelo PT e seus “puxadinhos ideológicos”.
De tal modo, não deveria ter assumido o poder, impedindo que o País mergulhasse em uma crise múltipla e sem precedentes.
Há na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma crise institucional deliberada e que pode levar o País a uma situação perigosa, pois a queda de braços entre autoridades chega a causar preocupação.
Há na Praça dos Três Poderes, em Brasília, uma crise institucional deliberada e que pode levar o País a uma situação perigosa, pois a queda de braços entre autoridades chega a causar preocupação.
A denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República, na noite de segunda-feira (26), contra Michel Temer tratou apenas do crime de corrupção passiva e açambarcou o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), preso após ser flagrado recebendo uma mala com R$ 500 mil em propina.
No escopo da Operação Patmos, que tem como pilar a delação de Joesley Batista, dono da JBS, há outros crimes supostamente cometidos por Michel Temer, os quais deveriam compor uma só denúncia.
No escopo da Operação Patmos, que tem como pilar a delação de Joesley Batista, dono da JBS, há outros crimes supostamente cometidos por Michel Temer, os quais deveriam compor uma só denúncia.
A estratégia adotada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é fruto do revanchismo, pois o mesmo está descontente com a possibilidade de o presidente da República não indicar o próximo comandante do Ministério Público Federal a partir da lista tríplice da categoria, a qual deve ser anunciada ainda nesta terça-feira (27).
Fatiar a denúncia é virar as costas para o Brasil, uma vez que a crise atual não acabará tão cedo. Pelo contrário, será uma minissérie cujos capítulos, quase intermináveis, afundarão ainda mais o Brasil na vala da insolubilidade.
Fatiar a denúncia é virar as costas para o Brasil, uma vez que a crise atual não acabará tão cedo. Pelo contrário, será uma minissérie cujos capítulos, quase intermináveis, afundarão ainda mais o Brasil na vala da insolubilidade.
O que a olhos primeiros pode parecer uma defesa suicida de Temer, na verdade é uma defesa inconteste do Brasil e dos brasileiros, que não mais suportam o status atual. Mesmo assim, querem nos impor uma prorrogação indigesta.
A denúncia contra o presidente da República deveria ser una e abrangente, mas o desejo de Janot de fazer o governo sangrar é claro e conta com a aquiescência do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Aliás, causa estranheza o fato de Fachin ter aceitado de bom grado essa denúncia no estilo minissérie.
Considerando que qualquer denúncia contra o presidente depende da autorização do plenário da Câmara dos Deputados para ser transformada em inquérito, o Brasil terá de enfrentar nos próximos meses a análise de pelo menos mais três acusações contra Temer.
A denúncia contra o presidente da República deveria ser una e abrangente, mas o desejo de Janot de fazer o governo sangrar é claro e conta com a aquiescência do ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Aliás, causa estranheza o fato de Fachin ter aceitado de bom grado essa denúncia no estilo minissérie.
Considerando que qualquer denúncia contra o presidente depende da autorização do plenário da Câmara dos Deputados para ser transformada em inquérito, o Brasil terá de enfrentar nos próximos meses a análise de pelo menos mais três acusações contra Temer.
Isso significa, em termos de tempo, pelo menos um mês para cada denúncia (obstrução à Justiça, prevaricação, entre outras).
A estratégia da PGR, se seguida à risca, deixará o País de pernas para o ar até meados do primeiro semestre do próximo ano, com a possibilidade de, em algum momento, o presidente da República ser afastado temporariamente (no máximo 180 dias) do cargo, o que aumenta ainda mais a instabilidade institucional e reforça a crise que vem devastando a nação.
Esse plano de fazer o governo do PMDB desidratar em doses homeopáticas atende aos interesses da esquerda verde - loura, que tenta voltar ao poder para completar a lambança e terminar de saquear os cofres públicos, assim como aconteceria o mesmo caso o cenário fosse inverso em termos ideológicos. Em suma, Janot e Fachin uniram-se não para passar o País a limpo, mas para implodir o Brasil.
A estratégia da PGR, se seguida à risca, deixará o País de pernas para o ar até meados do primeiro semestre do próximo ano, com a possibilidade de, em algum momento, o presidente da República ser afastado temporariamente (no máximo 180 dias) do cargo, o que aumenta ainda mais a instabilidade institucional e reforça a crise que vem devastando a nação.
Esse plano de fazer o governo do PMDB desidratar em doses homeopáticas atende aos interesses da esquerda verde - loura, que tenta voltar ao poder para completar a lambança e terminar de saquear os cofres públicos, assim como aconteceria o mesmo caso o cenário fosse inverso em termos ideológicos. Em suma, Janot e Fachin uniram-se não para passar o País a limpo, mas para implodir o Brasil.
27 de Junho de 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário