domingo, 30 de janeiro de 2022

MEMÓRIA


PRAÇA ISIDORO DIAS LOPES, EM SÃO MIGUEL ARCANJO
A Praça Antonio Ferreira Leme, conhecida como Praça do Dante, já foi denominada Praça da Bandeira, mas antes disso recebeu o nome de Praça Isidoro Dias Lopes.
Quem foi ele?
Isidoro Dias Lopes - foto do site Tudo Por São Paulo - nasceu em Dom Pedrito, Rio Grande do Sul, em 30 de junho de 1865.
Filho do vigário José Tavares Bastos Rios, casou-se com Jacinta Lopes.
Entrou para o exército em 1883 na Escola Militar de Porto Alegre, fez o curso de artilharia e em 1891 foi promovido a Tenente.
Apoiou o movimento que pôs fim ao Império.
Em 1893, abandonou o exército e participou da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, contra o governo de Floriano Peixoto.
Após a derrota dos federalistas, em 1895, foi para o exílio em Paris.
Em 1896, voltou ao Brasil; foi anistiado e voltou ao exército no Rio de Janeiro, continuando a carreira militar.
Participou da articulação e da Revolução de 1924, em São Paulo, onde foi promovido pelos rebeldes a “Marechal da Revolução”.
Posteriormente, juntou-se à Coluna Prestes.
Após a derrota da Aliança Liberal apoiou a Revolução de 1930, participando do governo de Getúlio Vargas, como comandante da 2ª Região Militar em São Paulo, já no posto de General de Divisão.
Em 1931 se indispôs com Getúlio Vargas, substituído então por Góis Monteiro.
Foi um dos organizadores da Revolução Constitucionalista de 1932.
Acabou deportado para Portugal.
Foi anistiado em 1934.
Em 1935, procurado pelos organizadores do levante comunista para auxilia-los, recusou.
Em 1937, afastado da política, critica o golpe e a ditadura do Estado Novo.
Faleceu forte e lúcido na cidade do Rio de Janeiro, em 27 de maio de 1949, com a idade de 84 anos.
No ano de 1957, quando São Paulo comemorou Bodas de Prata da Revolução de 1932, seus restos mortais foram transladados para a capital paulista, repousando a partir de então no Mausoléu do Ibirapuera.

Luiza Válio.

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