segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

MARIA FILOMENA MATIAS

 

FALECIMENTO: 27/02/22, ÀS 09h50, EM SÃO MIGUEL ARCANJO-SP
86 ANOS, APOSENTADA, ERA VIÚVA DE ROQUE JOSÉ MATIAS.
FILHA DE OSCAR ALVES MACHADO E MARIA AMÉLIA GALVÃO, DEIXOU OS FILHOS: CLARINA, BENEDITO, PEDRO ROQUE, MIGUEL, MILTON, JOSÉ TADEU, SANDRA, CLÁUDIA, LÚCIA, MARIA ( EM MEMÓRIA ) E GERALDO ( EM MEMÓRIA ).
SEPULTAMENTO: 28/02/2022, ÀS 09h00, NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.




AS FLORES...

Arbusto com cachos vistosos de flores em forma de sino que oscilam dos galhos em arco no final do inverno até o início da primavera.
É o lírio do vale que precisa principalmente de sombra.
Maravilhoso!



DARCI CALHARES DOS SANTOS

 

FALECIMENTO: 24/02/22 ÀS 19h50 EM SÃO MIGUEL ARCANJO-SP
56 ANOS, LAVRADOR APOSENTADO, SOLTEIRO, FILHO DE JOSÉ VIEIRA DOS SANTOS E ALICE CALHARES DOS SANTOS, NÃO DEIXOU FILHOS
VELÓRIO: NA RESIDÊNCIA.
SEPULTAMENTO: 25/02/2022 ÀS 13h00 NO CEMITÉRIO DO BAIRRO GRAMADINHO EM ITAPETININGA-SP.

F. Camargo.



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

QUEM OS SALVARÁ?

 

Jogadores brasileiros se dizem abandonados na Ucrânia e pedem ajuda para sair do país

Em vídeo emocionante, reunidos com suas famílias num hotel, eles dizem não ter comida e nem combustível e fazem apelo por ajuda.



QUE FIM LEVAMOS NÓS E NOSSA DEMOCRACIA?

 

Brasil é exemplo de piora global da democracia, aponta estudo
Por Redação Ucho.Info/24 de fevereiro de 2022



A democracia brasileira continua sua rota de desgaste, segundo o Índice de Transformação Bertelsmann (BTI), estudo publicado a cada dois anos pela Fundação Bertelsmann, sediada na Alemanha, e que avalia a consolidação da democracia e da economia de mercado em países em desenvolvimento.
De acordo com a nova edição da análise, o BTI 2022, divulgado nesta quarta-feira (23), o Brasil está entre os países considerados até há poucos anos como uma democracia estável e que passou a ser classificado como “democracia defeituosa”.
“Nos últimos dez anos, quase uma em cada cinco democracias apresentaram um declínio contínuo da qualidade de democracia. Isso também afetou alguns países que ainda eram tidos no BTI 2012 como democracias estabelecidas e em consolidação: Brasil, Bulgária, Índia, Sérvia e Hungria, e desde meados da década passada também a Polônia.”
“Esses seis países sofreram todos uma queda acima de um ponto no valor total de transformação política na escala BTI e agora são classificadas como democracias defeituosas°, afirma o estudo. ”Seus governos pertencem ao espectro que vai do conservador ao nacionalista e são caracterizados por graus variados de populismo de direita.”
A análise aponta a polarização política no Brasil e os ataques de seu chefe de Estado às instituições como algumas das causas dessa piora dos indicadores democráticos. “O populismo de direita agressivo do presidente Jair Bolsonaro no Brasil dá continuidade à polarização política dos últimos anos e tenta reverter progressos emancipatórios e sócio-políticos para agradar a sua clientela de evangélicos, conservadores sociais e lobistas empresariais.”
Como fator atenuante, contudo, afirma o texto, o governante tem suas “aspirações abertamente antidemocráticas” limitadas por “um Judiciário independente e uma sociedade civil forte”.
No ranking elaborado pela Fundação Bertelsmann, o Brasil ficou na 23ª posição da lista de 137 países analisados. A nota consolidada do Brasil no índice – que vai de 0 a 10 – retrocedeu de 7,2 para 6,83 entre 2020 e 2022, a pior nota já concedida ao país desde o início da série, em 2006.
Neste mês, um estudo britânico publicado anualmente sobre a situação da democracia no mundo chegou a resultados similares, apontando Bolsonaro como um exemplo de líder populista que provoca a erosão da democracia brasileira.

Mais autocracias
Pela primeira vez desde 2004, o BTI registrou mais Estados autocráticos do que democráticos. Dos 137 países avaliados, apenas 67 ainda são democracias; o número de autocracias aumentou para 70.
“Este é o pior resultado de transformação política que já medimos nos 15 anos de nosso trabalho”, diz Hauke Hartmann, da Fundação Bertelsmann, em entrevista à Deutsche Welle. Ele ressalta que na média global há menos eleições livres e justas, menos liberdade de opinião e reunião, e a separação de poderes está sendo cada vez mais desgastada.
Como, por exemplo, na Tunísia, um país que foi por muito tempo considerado o último farol de esperança para os movimentos de democratização da Primavera Árabe. No entanto, o presidente Kais Saied governa por decreto desde que tirou o poder de Parlamento e governo em julho de 2021 e suspendeu partes da Constituição. Mais recentemente, Saied dissolveu o Conselho Superior da Magistratura, que deveria garantir a independência do Judiciário no país.
Esse é apenas um de muitos exemplos que Hartmann menciona: ”A Turquia foi a que mais perdeu nos últimos dez anos sob o presidente Erdogan, que na verdade começou como um farol de esperança. Porque a separação de poderes e a participação são tão limitadas nesse caso, que há dois anos tivemos que classificar a Turquia como uma autocracia. Infelizmente essa avaliação não mudou nesse meio tempo.”

Elites apoiam autocracias
É preocupante que muitas democracias anteriormente bem estabelecidas tenham caído na categoria de “democracias defeituosas”. Por exemplo, através do curso etnonacionalista do primeiro-ministro Narendra Modi, na Índia, ou dos governos autoritários de direita dos presidentes Jair Bolsonaro, no Brasil, e Rodrigo Duterte, nas Filipinas.
“Para mim, essas são as democracias que há dez anos classificávamos como em consolidação, como estáveis, e que agora têm grandes defeitos em seus processos políticos.”
Hartmann vê as elites políticas e econômicas, que querem proteger seu sistema clientelista e corrupto, como a principal causa do fortalecimento dos sistemas autocráticos e da erosão das normas democráticas. “Na maioria dos 137 países que examinamos, estamos lidando com um sistema político baseado na pseudo-participação e num sistema econômico que distorce a concorrência e impede a participação econômica e social.”
Isso pode ser observado com particular frequência na América Central, onde a política é muitas vezes minada por estruturas mafiosas. Assim como na África Subsaariana, onde os indivíduos garantiram sinecuras políticas e exploraram a fraca institucionalização dos processos políticos.

“Bolsonaro não consegue lucrar com pandemia”
“Politicamente, as autocracias, em particular, usaram a pandemia para restringir ainda mais os direitos fundamentais e suprimir vozes críticas”, afirmam os autores do estudo, ponderando, entretanto, que Bolsonaro não conseguiu lucrar com a crise.
“Populistas como o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, por outro lado, fracassaram em capitalizar a pandemia de maneira polarizadora. A tentativa de ignorar o saber científico e a cooperação internacional e minimizar o risco do vírus, levou a uma propagação quase sem impedimento do vírus, com sérias consequências econômicas e sociais”, dizem os autores no texto de divulgação do BTI 2022.
A pandemia do novo coronavírus provocou mais restrições aos direitos políticos e civis em muitos países. Na maioria dos casos, de forma moderada, limitada no tempo e, no que diz respeito às democracias, também legitimada pelo Parlamento, segundo Hartmann.
“Mas encontramos exceções em regimes populistas com traços autoritários como as Filipinas ou a Hungria, ou em autocracias como Azerbaijão, Camboja ou Venezuela, que usaram a pandemia como pretexto para impulsionar ainda mais a repressão”, diz o especialista. Em autocracias avançadas como a China, a extensão da vigilância digital aumentou enormemente.
Apesar da tendência mundial para mais autocracia, Hartmann também continua a acreditar que a maioria dos seres humanos anseia por liberdade. Ele diz ter esperança de que não haja declínio no engajamento cívico, na média global.
“Veja, por exemplo, a coragem dos protestos por eleições livres em Belarus, a solidariedade da sociedade civil no Líbano, a luta contra o domínio militar no Sudão ou o protesto contra o golpe em Mianmar. Essa gente não está indo a uma manifestação qualquer, ela arrisca a vida por uma sociedade melhor.” Para o especialista, trata-se de heróis, do último e mais perseverante bastião na luta global contra a autocracia.

(Com agências internacionais)

POBRE DO BRASIL SOB UM DESCONTROLADO!

 

Em evento do BTG Pactual, um descontrolado Bolsonaro associa o PT à legalização do aborto e das drogas
Por Redação Ucho.Info/23 de fevereiro de 2022



Em 2018, durante a campanha presidencial, o UCHO.INFO alertou para o despreparo e a falta de estofo do então candidato Jair Bolsonaro, o que colocaria o Brasil não apenas na contramão da democracia, mas levaria o País ao obscurantismo. Longe de qualquer profecia do apocalipse, nossos alertas se confirmaram ao longo dos últimos 38 meses.
Nesta quarta-feira (23), ao participar de evento para empresários, organizado pelo banco BTG Pactual, Bolsonaro voltou a mostrar quem realmente é: um delinquente intelectual que não aceita ser contrariado, desrespeita a democracia, ameaça as instituições e aumenta cada vez mais os sinais na direção de um golpe, situação que há quatro anos avisamos ser possível.
Incapaz de conduzir um discurso com conteúdo e minimamente coerente, Bolsonaro, aos berros, transformou sua participação no evento em ato de campanha. E precisou da ajuda de três ministros- Paulo Guedes (Fazenda, Ciro Nogueira (Casa Civil) e Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) – pois do contrário não saberia responder aos que lhe dirigiram perguntas sobre a atual situação do governo.
Sem citar o nome de Lula, seu principal adversário na corrida presidencial, Bolsonaro discorreu sobre o que seria o programa de governo do PT, que, segundo o atual presidente da República, inclui a reestatização de empresas privatizadas e a legalização do aborto e das drogas. O presidente avançou em seu desvario e disse que o PT poderá tirar armas de pessoas de bem, desmilitarizar as polícias estaduais, fechar as escolas cívico-militares, reaproximação com Cuba e Venezuela, revogação da reforma da Previdência e volta da contribuição sindical.
Aos gritos e visivelmente descontrolado, Bolsonaro afirmou que o preço da gasolina continuará no patamar atual. “Não vou interferir, vai continuar este preço de gasolina. Temos que discutir o ICMS do combustível porque incide na bomba”, disse.
O presidente da República deveria ter coragem de assumir que a política econômica do governo é um desastre desde antes da pandemia e que Paulo Guedes não faz jus ao apelido de “Posto Ipiranga”. No momento em que economia estiver razoavelmente estabilizada e a cotação do dólar abaixo dos patamares atuais, o preço do combustível para o consumidor certamente cairá.
Querer culpar o ICMS pelo preço da gasolina nos postos de combustíveis é um ato de covardia. Além disso, temas relacionados ao ICMS são de competência das Assembleias Legislativas, não do Congresso Nacional. Além disso, muitos dos serviços disponibilizados pelos governos estaduais dependem dos recursos do ICMS.

Sobre a legalização do aborto
Em relação à legalização do aborto, Jair Bolsonaro afirmou em 2000, durante entrevista à revista IstoÉ Gente, que a decisão sobre o aborto compete ao casal. Além disso, Bolsonaro reconheceu que em dado momento chegou a discutir com Ana Cristina Valle a possibilidade de aborto, no caso em questão de Jair Renan, único filho do ex-casal.
Ademais, a legalização do aborto é uma questão de saúde pública. Mulheres com maiores posses financeiras podem pagar de R$ 10 mil a R$ 20 mil por um aborto, enquanto as mais pobres recorrem a procedimentos clandestinos, que muitas vezes resultam em graves problemas. Em suma, o serviço de saúde pública é a etapa seguinte para quem não pode pagar por um aborto em condições minimamente seguras.
Contudo, diante da necessidade de estar em sintonia com o eleitorado evangélico, que é contra o aborto, Bolsonaro faz declarações absurdas ao sabor da direção do vento.

Sobre liberação das drogas
Se o Estado brasileiro não consegue combater o tráfico de drogas, proporcionando lucros estratosféricos aos barões do crime organizado, não apresentar uma solução para o problema é fácil.
Bolsonaro não pode ignorar alguns episódios que ganharam as redes sociais. Ex-namorada de Eduardo Bolsonaro, a jornalista Patrícia Lélis sugeriu em uma rede social que os filhos do presidente usavam maconha “na praia com os amigos”.
Lélis lembrou, em 2019, do suposto “hábito” de Eduardo, Flávio e Carlos ao rebater postagem do presidente no Twitter em que usou o argumento dos “direitos individuais” para defender a liberação da posse de arma de fogo.
Em 2020, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) trocou farpas com Eduardo Bolsonaro no Twitter. Chamando o parlamentar de Dudu Bananinha, Hasselmann escreveu na rede social: “Esse picaretinha, preguiçoso; fumador de maconha e surfista de araque nunca terá vergonha na cara”.

Telhado de vidro?
Além disso, não se pode esquecer a dura troca de mensagens entre os então deputados federais Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, por aplicativo, em 2 de fevereiro de 2017, por ocasião da eleição para a Presidência da Câmara.
Naquele fatídico dia de votação, no plenário da Câmara, o fotógrafo Lula Marques registrou uma imagem do celular de Jair Bolsonaro, em que o agora presidente mantinha conversa nada amigável com o filho, pois não sabia em que votar.
Bolsonaro decidiu processar Lula Marques e a revista Fórum por causa da divulgação das imagens da troca de mensagens, as quais estão transcritas abaixo:

Jair: Papel de filho da puta que você está fazendo comigo. Tens moral para falar do Renan? Irresponsável.

Jair: Mais ainda, compre merdas por aí. Não vou te visitar na Papuda. (O pai se mostra preocupado com o que o filho estaria fazendo naquele momento)

Jair: Se a imprensa te descobrir aí, e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente.

Eduardo: Quer me dar esporro tudo bem. Vacilo foi meu. Achei que a eleição só fosse semana que vem. Me comparar com o merda do seu filho, calma lá. (Eduardo não gostou de ser comparado com o meio-irmão)

Jair: Voto em JHC ou João Fernando Coutinho?

VERGONHA

 

Silêncio de Bolsonaro em relação à invasão da Ucrânia reforça a condição do Brasil de pária internacional
Por Redação Ucho.Info/24 de fevereiro de 2022

(Evaristo Sá – AFP)

Isolado no âmbito internacional, onde é considerado um pária, o presidente Jair Bolsonaro viajou à Rússia recentemente acreditando que estar ao lado de Vladimir Putin seria uma demonstração de prestígio, principalmente no momento em que seu projeto de reeleição bambeia.
Horas após o início da invasão da Ucrânia pelas tropas militares russas, Bolsonaro não abordou o assunto em conversa com apoiadores no “cercadinho” do Palácio da Alvorada nem no discurso feito em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, onde inaugurou um trecho da BR-153.
Durante encontro com o presidente Vladimir Putin, no Kremlin, Bolsonaro disse que o Brasil é solidário à Rússia. Contudo, o presidente brasileiro não detalhou a anunciada solidariedade, permitindo o entendimento de que o País aprovava naquele momento o plano de invasão do território ucraniano, forma que Putin encontrou para jogar uma cortina de fumaça sobre a crise interna que enfrenta há anos.
Apesar desse cenário, Bolsonaro tentou capitalizar o encontro com o líder russo, vendendo a ideia, por sugestão de irresponsáveis apoiadores, de que sua presença em Moscou serviu para convencer Putin a não levar adiante o plano de invasão.
Com a cúpula do governo brasileiro dividida em relação ao conflito no Leste da Europa, a manifestação do Itamaraty foi pífia e sem um tom mais firme contra a invasão da Ucrânia. O Ministério das Relações Exteriores limitou-se a afirmar em nota (abaixo) que o governo “acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.”
“O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.
O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.
Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”
A demora do governo em se manifestar a respeito da invasão da Ucrânia e a alienação do presidente Jair Bolsonaro em relação a tema de tamanha gravidade deixa o Brasil mais isolado no cenário internacional, em especial no Ocidente.
Órfão na direita global depois da derrota de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas, Bolsonaro age dessa forma para não demonstrar alinhamento ao presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, como se tal postura ajudasse o Brasil a sair de uma crise múltipla aparentemente sem fim.
Se a viagem a Moscou, agendada antes do acirramento da crise geopolítica, foi um fiasco que reverberou internacionalmente, o silêncio de Bolsonaro o ridiculariza ainda mais e compromete sobremaneira um projeto de reeleição que desperta dúvidas recorrentes.
Lembramos, mais uma vez, que na campanha presidencial de 2018 afirmamos que o então candidato Jair Bolsonaro era – e continua sendo – ignaro e incompetente, assim como desprovido de estofo para cargo de tamanha importância e responsabilidade, como a Presidência da República. 
Na verdade, com base em decisões e atitudes, Bolsonaro sequer tem competência para porteiro de casa de alterne. 
Mesmo assim, há quem diga que trata-se do melhor presidente que o Brasil já teve.



ANTONIO BARBOSA


FALECIMENTO: 23/02/22, ÀS 21h18 EM SÃO MIGUEL ARCANJO
IDADE: 76 ANOS
PROFISSÃO: LAVRADOR-APOSENTADO
ESTADO CIVIL: CASADO COM A SRª LEONI DE LIMA BARBOSA
FILHO DE DOMINGO BARBOSA E MARIANA RODRIGUES DA SILVA, DEIXA OS FILHOS: ADAILTON, ADILSON, ROSELI, ADENILSO, SOELI, JOSELI, DANIEL E JULIANA.
SEPULTAMENTO: 24/02/2022, ÀS 15h00 NO CEMITÉRIO SÃO JOÃO BATISTA, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

" AS VITRINES" - CHICO BUARQUE.



Eu te vejo sumir por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão.

FRANCISCO BENTO FERREIRA


FALECIMENTO: 22/02/2022, ÀS 17h01, EM SÃO MIGUEL ARCANJO.
87 ANOS, AJUDANTE GERAL APOSENTADO, CASADO COM MARIA APARECIDA DE ALMEIDA.
FILHO DE BENTO FERREIRA DE ALMEIDA, DEIXA OS FILHOS: DAVI, MARIA ODETE, OSMARINA, VALDOMIRO.
LOCAL DO VELÓRIO: CAMARGO-UNIDADE SÃO MIGUEL ARCANJO-GRAMADÃO, COM INICIO ÀS 23h00 DO DIA 22/02/2022.
SEPULTAMENTO: 23/02/2022, ÀS 15h00 NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL ARCANJO.

F. Camargo.




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

NÃO QUE EU GOSTE DE INSETOS...


MAS FAZ TEMPO QUE NÃO VEJO UM LOUVA-A-DEUS.

POR QUE SERÁ?



COITADO DO POBRE QUE SE METE EM TROLAGEM...


Brasileira que participou da invasão ao Capitólio é presa nos Estados Unidos.
Leticia Vilhena Ferreira, de 32 anos, foi flagrada entre os apoiadores do ex-presidente Trump durante o motim.

(Globo)



TEMPO BOM!


QUANDO EU ERA CRIANÇA TINHA O MAIOR ORGULHO DE VER MEU PAI CHEGANDO NO DOMINGO, DEPOIS DA FEIRA, COM O ESTADÃO. 
NÃO DAVA PRA DIZER DEBAIXO DO BRAÇO. TINHA MUITOS CADERNOS.
AS NOTÍCIAS ERAM REAIS. TINHA CULTURA QUE INTERESSAVA MESMO.
HOJE, QUEM LÊ O ESTADÃO?
E OS OUTROS JORNAIS BRASILEIROS, QUEM OS LÊ?




COM UM BEIJO PARA AS MULHERES SÃO-MIGUELENSES.



Um bordado do Movimento Mulheres do Ceará com Dilma numa homenagem a todas as mulheres que residem, trabalham, cuidam dos filhos e sobrevivem em São Miguel Arcanjo.
Que conheço poucas a fundo...





EU AMO AS FLORES.



QUANDO DEUS CRIOU AS FLORES DEVIA ESTAR EM CONTEMPLAÇÃO.
QUANTAS CORES!





VOU LÁ LIMPAR MINHA SALA...



Com essa estampa, é cantor evangélico, governa o Rio de Janeiro e serve para eu passar pano na minha sala.
Esperar o que dele?
Pobres petropolitanos!
Mesmo porque Petrópolis tem histórico: temporal mais letal havia sido registrado em 1988, com 134 mortos; em 2011, foram 73 e agora mais de 150.




AI, AI, LEONELLO!



""""Você trabalha, luta a vida inteira, educa os filhos com dificuldade, paga seus impostos regularmente, consegue ter uma propriedade paga com sacrifício de anos de trabalho, AÍ VOCÊ MORRE e a família tem que fazer o inventário, resultado: 40% de tudo que você conseguiu após anos e anos de luta é abocanhado pelo governo! É justo isso? E não tem nenhum deputado ou senador que olha para esse problema, além dos tributos escorchantes que você paga em vida depois de morto vem uma porrada de imposto, taxas de cartório e muitas vezes temos que pedir empréstimo para pagar essas despesas! isso tudo depois de termos pago IPTU a vida inteira, pago Imp. de Renda e, mesmo aposentado não somos reconhecidos! É justo?"""""

- LEONELLO TESSER - de sua página no face.



Conhece a abóbora cabotiá ou cabotian?


Tem gente que gosta dela assada ou cozida com salgados.
Mas vejam que delícia o que eu fiz nesta semana: cortei em pedaços com casca e tudo (ô casca dura!), pus numa panela e joguei água por cima ( só cobrindo).
Finalmente, açúcar - algumas colheres - e deixei cozinhar.
Hum... Caramelizou...…




LGBT E ALCKMIN


Alckmin se reúne com movimento LGBT e busca se aproximar de movimentos progressistas.
Ex-governador, que foi sempre associado a posições conservadoras, deve ser vice de Lula.
(Folha)

AS PESSOAS CRESCEM, SE DESENVOLVEM E BUSCAM MAIS DIREITOS, GERALDO!



SERÁ QUE UM DIA VAI CHEGAR A VEZ DO CHARLES?





A RAINHA ESTÁ COM COVID, MAS No último dia 10 de fevereiro, o filho mais velho da Rainha, o príncipe Charles, também havia testado positivo para Covid-19 pela segunda vez. Em seguida, Camilla, esposa de Charles, também foi confirmada com o coronavírus.
GENTE FORTE!





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

ESCREVE AYR ANTUNES, DE ANGATUBA:

Este ano vamos contemplar outro fatídico período de notícias falsas emitidas pelo chamado “gabinete do ódio”, uma das anomalias inseridas no atual governo, tudo isso tentando refletir contra a esquerda nas eleições de outubro. Aliás, já estamos vendo cada mentira das mais catastróficas, alguma coisa que não sabemos se rimos ou se passamos raiva. 
Uma das fake news das mais ordinárias, ou hilárias, como quiserem, diz respeito a presença do presidente Jair Bolsonaro na Rússia, como de fato está, contudo sem glamour, sem notícias chamativas em relação a ele na imprensa local, e o pior, ainda havendo uma cobrança de políticos russos para que Bolsonaro ficasse numa quarentena antes de ser recebido pelo presidente da Rússia Vladimir Putin. 
Bem, o absurdo que sua trupe brasileira está passando nas suas redes sociais é de que Bolsonaro interviu com sucesso no impasse entre Rússia e Ucrânia, e um conflito dos mais sérios foi evitado, teria até evitado a 3ª Guerra Mundial. 
Pasmem, o Bolsonaro, uma espécie de capacho dos interesses dos Estados Unidos, mal sabe o que está tratando na Rússia, mal entende das questões que envolvem os dois países em relação a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 
Nem na época em que o Brasil teve desempenho dos melhores no cenário mundial um impasse como este ele estaria podendo fazer alguma coisa.
Em se tratando daquela questão, o que houve foi que ontem, terça-feira, a Rússia comunicou que estava retirando algumas de suas tropas da fronteira com a Ucrânia. O Ministério da Defesa russo comunicou que os exercícios militares continuam mas não totalmente, houve unidades já retornando às suas bases. O que não se sabe foi quantos soldados foram retirados da fronteira mas o que se sabe é que esse recuo ainda não diminui os temores de invasão. Foi isso o que ocorreu. 
Agora, é triste saber que muitos admiradores de Bolsonaro ainda acreditam nos fake news que o endeusam, mesmo naqueles praticamente inadmissíveis, se sabe que é mais fácil passar um camelo no fundo de uma agulha do que ser verídico algumas notícias veiculadas pela mídia extrema-direitista. 
É triste saber que muitos são inocentes, mas também é traumático, até odioso, saber que há aqueles que mesmo sabendo da mentira as difundem para refletir a seus favores nas urnas, algo que se configura no maior dos mal-caratismos.

- Diretamente da sua página do Facebook -

INVERDADES!

 

EUA e aliados não confirmam retirada de tropas militares anunciada por Vladimir Putin.
Por Redação Ucho.Info/16 de fevereiro de 2022



Apesar das garantias do líder russo Vladimir Putin, de que seu país estaria removendo parte de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (15) que seu país ainda não confirmou qualquer movimentação nesse sentido e que a possibilidade de invasão ainda é real.
Após reunir-se nesta terça-feira com o chanceler federal alemão Olaf Scholz em Moscou, Putin disse que seu país não deseja uma guerra na Europa e estaria disposto a aprofundar as conversas com países do Ocidente sobre questões de segurança, com o objetivo de aliviar as tensões em torno da Ucrânia.
O presidente russo, porém, não ofereceu garantias de uma retirada total de suas tropas e disse que as próximas decisões a serem tomadas pela Rússia dependerão de como a situação evoluirá nos próximos dias.
Na Casa Branca, Biden prometeu que os EUA continuarão a insistir na diplomacia, mas demonstrou ceticismo em relação às intenções expressas por Moscou.
“Que fique bem claro: se a Rússia cometer uma violação ao invadir a Ucrânia, as nações responsáveis em todo o mundo não hesitarão em reagir. Se não defendermos a liberdade onde ela está em risco no dia de hoje, certamente pagaremos um preço muito alto amanhã”.
Washington e seus aliados se mantêm em alerta e exigem provas da suposta retirada russa. Biden disse que Moscou já enviou 150 mil soldados à fronteira da Ucrânia com a Rússia e Belarus, o que significa significativo aumento do total de 130 mil relatado anteriormente.

EUA e OTAN em alerta
“Seria algo positivo, mas ainda não verificamos isso”, disse Biden sobre a suposta retirada. “Ao contrário, nossas análises indicam que eles ainda estão em uma posição bastante ameaçadora”, acrescentou. “Os Estados Unidos estão preparados para qualquer eventualidade.”
Os EUA e a OTAN mantem os alertas quanto a uma possível invasão russa, apesar do Kremlin continuar a negar qualquer intenção de fazê-lo. As potências ocidentais rejeitaram as garantias exigidas por de Moscou quanto ao bloqueio do acesso da Ucrânia à aliança militar do Atlântico Norte, além da remoção de parte do contingente da OTAN do Leste Europeu.
Após a reunião com Scholz, Putin disse que o Ocidente aceitou discutir o fim do envio de mísseis das potências ocidentais para a Europa, além da restrição dos exercícios militares e outras exigências impostas pela Rússia.
O Ministério russo da Defesa divulgou imagens de tanques e veículos militares em retirada e afirmou que esses e outros equipamentos estavam sendo levados para seus locais de origem.
O governo da Ucrânia expressou ceticismo quanto a uma suposta retirada russa. “Não acreditamos no que ouvimos, acreditaremos quando virmos”, disse o ministro ucraniano do Exterior, Dmytro Kuleba.
“Até agora, não vimos nenhum sinal de uma redução da presença militar russa nas fronteiras com a Ucrânia”, afirmou secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg. Ele ressaltou que a aliança espera ver uma “retirada duradoura e significativa” das forças de soldados e equipamentos pesados.

(Com agências internacionais)

COITADOS!

 

Bolsonaro abusa do desvario ao associar recuo das tropas russas à sua viagem a Moscou.
Por Redação Ucho.Info/16 de fevereiro de 2022



É difícil saber o que é maior em Jair Bolsonaro: a delinquência intelectual ou oportunismo torpe. Talvez sejam equivalentes. Órfão na extrema direita internacional depois da derrota eleitoral de Donald Trump, o presidente brasileiro viajou a Moscou para mostrar eventual prestígio internacional. O périplo presidencial contará com escala na Hungria, onde Bolsonaro se reunirá com o ultrarradical Viktor Orbán.
Nesta quarta-feira (16), como esperado, Bolsonaro voltou a fazer uma absurda relação entre sua visita a Moscou a retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia, que, é bom lembrar, ainda não foi confirmada pelos países que integram a Organização do tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Somente um desavisado é capaz de acreditar que Bolsonaro convenceu o presidente russo, Vladimir Putin, a não invadir a Ucrânia. Em conversa com os jornalistas, logo após o encontro com Putin, o presidente brasileiro afirmou: “Alguns países achavam que não deveríamos vir. Mantivemos nossa agenda, por coincidência ou não, parte das tropas deixou a fronteira”.
Em declaração que foge à realidade e avança no universo da realidade paralelo, Jair Bolsonaro completou: “A leitura que eu tenho do presidente Putin é que ele é uma pessoa também que busca a paz”. Afirmar que Putin busca a paz é passar recibo de ignorância.
Bolsonaro foi aconselhado a cancelar a visita oficial à Rússia, em razão da crise geopolítica, mas manteve a viagem a Moscou para mostrar ao planeta que não está alinhado ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que derrotou Trump nas urnas.
Na terça-feira (15), quando Bolsonaro ainda voava para Moscou, o ex-ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, usou as redes sociais para difundir a falsa ideia de que o presidente brasileiro era responsável pela retirada das tropas russas da fronteira com a Ucrânia.
Salles foi acompanhado pelo empresário Luciano Hang, um bolsonarista descontrolado, e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, que se encarregaram de fazer subir nas redes sociais as hashtags “BolsonaroEvitouaGuerra” e “BolsonaroNobeldaPaz”.
A mais nova ópera bufa envolvendo o presidente da República e o bolsonarismo revela que, preocupado com um projeto de reeleição que esfarela, Bolsonaro afunda na vala do ridículo. Mas esse espetáculo pífio serve para manter agitada a horda de seguidores.

VAMOS TRABALHAR, ARAS!

 

Senadores ameaçam com pedido de impeachment se Aras não encaminhar denúncia contra Bolsonaro.
Por Redação Ucho.Info/15 de fevereiro de 2022



Procurador-geral da República, Augusto Aras sonhou durante algum tempo com a possibilidade de frequentar o Supremo Tribunal Federal (STF) na condição de ministro da Corte. Para que o sonho tornasse realidade era preciso uma “canetada” do presidente Jair Bolsonaro, que não aconteceu. Enquanto acalentava o sonho, Aras ficou “em cima do muro” em muitas decisões que deveria tomar em defesa do interesse público – o MP serve para isso –, mas preferiu proteger Bolsonaro.
O UCHO.INFO, sabem os leitores, não tem político de estimação, não tergiversa diante dos fatos e defende o estrito cumprimento da lei. E em muitos casos o procurador-geral fez vistas grossas. Agora, sem a possibilidade de chegar ao Supremo, Aras terá de decidir se desce do muro e cumpre o que manda a lei ou permanece agarrado à malemolência interpretativa, que permitirá seu ingresso na história pela porta do fundo e como “engavetador-geral”.
Em que pese o direito de Augusto Aras de pautar sua gestão da forma que bem entender, senadores que integraram a CPI da Covid ameaçam protocolar um pedido de impeachment do PGR caso não haja o encaminhamento de denúncias contra Jair Bolsonaro e outras autoridades investigadas no âmbito dos escândalos que brotaram no terreno da pandemia.
Os integrantes da CPI podem protocolar um pedido de impeachment de Augusto Aras, mas o processo só avançará mediante autorização do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que em muitas ocasiões abusa da folclórica “mineirice”.
“A jurisdição sobre a fiscalização dos trabalhos (da PGR) cabe ao Senado Federal e nós vamos ter de exercer isso, haja o que houver, sob pena de não estarmos dando o encaminhamento necessário que a Constituição manda”, disse o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que foi relator da CPI, durante a inauguração, nesta terça-feira (15), do Memorial criado pelo Senado em homenagem às vítimas da Covid-19.
Pacheco foi anunciado, meses atrás, como pré-candidato do PSD ao Palácio do Planalto, mas os números mostram que seu nome não empolgou os defensores de um candidato da chamada “terceira via”. Presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab negocia a filiação de Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul, para lançá-lo como candidato à Presidência da República.
A Rodrigo Pacheco, cujo mandato termina em janeiro de 2027, resta tentar se reeleger como presidente do Senado, o que exigirá apoio de senadores de todas as correntes, inclusive os que integram a base bolsonarista.
Pacheco entende como legítimo o desejo dos senadores de verem concluídas as investigações iniciadas no âmbito da CPI e os devidos indiciamentos, mas imaginar que o presidente do Senado se movimentará para dificultar a vida de Augusto Aras é sonhar demais, assim como fez o PGR em relação ao Supremo.

PUTIN TAMBÉM MENTE?

 

EUA e aliados não confirmam retirada de tropas militares anunciada por Vladimir Putin.
Por Redação Ucho.Info/16 de fevereiro de 2022



Apesar das garantias do líder russo Vladimir Putin, de que seu país estaria removendo parte de suas tropas da fronteira com a Ucrânia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (15) que seu país ainda não confirmou qualquer movimentação nesse sentido e que a possibilidade de invasão ainda é real.
Após reunir-se nesta terça-feira com o chanceler federal alemão Olaf Scholz em Moscou, Putin disse que seu país não deseja uma guerra na Europa e estaria disposto a aprofundar as conversas com países do Ocidente sobre questões de segurança, com o objetivo de aliviar as tensões em torno da Ucrânia.
O presidente russo, porém, não ofereceu garantias de uma retirada total de suas tropas e disse que as próximas decisões a serem tomadas pela Rússia dependerão de como a situação evoluirá nos próximos dias.
Na Casa Branca, Biden prometeu que os EUA continuarão a insistir na diplomacia, mas demonstrou ceticismo em relação às intenções expressas por Moscou.
“Que fique bem claro: se a Rússia cometer uma violação ao invadir a Ucrânia, as nações responsáveis em todo o mundo não hesitarão em reagir. Se não defendermos a liberdade onde ela está em risco no dia de hoje, certamente pagaremos um preço muito alto amanhã”.
Washington e seus aliados se mantêm em alerta e exigem provas da suposta retirada russa. Biden disse que Moscou já enviou 150 mil soldados à fronteira da Ucrânia com a Rússia e Belarus, o que significa significativo aumento do total de 130 mil relatado anteriormente.

EUA e OTAN em alerta
“Seria algo positivo, mas ainda não verificamos isso”, disse Biden sobre a suposta retirada. “Ao contrário, nossas análises indicam que eles ainda estão em uma posição bastante ameaçadora”, acrescentou. “Os Estados Unidos estão preparados para qualquer eventualidade.”
Os EUA e a OTAN mantem os alertas quanto a uma possível invasão russa, apesar do Kremlin continuar a negar qualquer intenção de fazê-lo. As potências ocidentais rejeitaram as garantias exigidas por de Moscou quanto ao bloqueio do acesso da Ucrânia à aliança militar do Atlântico Norte, além da remoção de parte do contingente da OTAN do Leste Europeu.
Após a reunião com Scholz, Putin disse que o Ocidente aceitou discutir o fim do envio de mísseis das potências ocidentais para a Europa, além da restrição dos exercícios militares e outras exigências impostas pela Rússia.
O Ministério russo da Defesa divulgou imagens de tanques e veículos militares em retirada e afirmou que esses e outros equipamentos estavam sendo levados para seus locais de origem.
O governo da Ucrânia expressou ceticismo quanto a uma suposta retirada russa. “Não acreditamos no que ouvimos, acreditaremos quando virmos”, disse o ministro ucraniano do Exterior, Dmytro Kuleba.
“Até agora, não vimos nenhum sinal de uma redução da presença militar russa nas fronteiras com a Ucrânia”, afirmou secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg. Ele ressaltou que a aliança espera ver uma “retirada duradoura e significativa” das forças de soldados e equipamentos pesados. 

(Com agências internacionais)